29 de abr. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 8 - Abusadora de Menores

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 8 - Abusadora de Menores

POV JUSTIN

Caramba, já não basta ser um nerd rejeitado e ainda por cima chegar um cara, com cara de galã, dá em cima da Anna e ela ficar toda derretida por ele. Fala sério, eu não gosto desse cara. Parece ser um galinha, metido a besta. Tem vezes que eu me odeio, por não conseguir impressionar uma garota. Mas que droga. Ele poderia ficar com qualquer uma. Até a doida varrida da Ashley, mas ele tem que ficar logo com a Anna Mel? Isso já é sacanagem. Sai do refeitório com pressa, indo em direção ao banheiro masculino. Mas me arrependi de entrar nele, no mesmo momento em que vi os caras do time de basquete lá dentro. Foi justo eles, que me deram uma surra no dia do baile. Não, eu sou até corajoso, mas eles eram muitos. Sete contra um é uma covardia. Era por isso que eu nunca ganhava uma briga com eles. Por que eles sempres estavam em grupo.
 – Ora, ora, ora. Se não é o nerd esquisito. Veio nos dizer “oi”? – dizia Fred, sorrindo. Mas aquele sorriso era de pura maldade.
 – Me deixa em paz cara. Hoje não tô com paciencia, falô?- respondi seco e impaciente, indo até a pia lavando as mãos.
 – Awn o nenem tá irritadinho, por que a gostosa da Anna Mel não te dá bola?- debochou ele. Respirei fundo, fechando minhas mãos em punho. Me virei, ficando frente a frente com ele.
 – Olha como fala dela!- respondi enfurecido. Ele riu debochado.
 – Ei galera, o pivete tá apaixonadinho pela Brasileira, gostosa!- debochou ele, enquanto os outros do grupo riam. Meu sangue tava fervendo em puro ódio.
 – EU JÁ DISSE PRA NÃO FALAR DELA ASSIM!- gritei cara a cara com ele.
 – Olhem só, o pivete tá mesmo caidinho pela vadia gostosa....- dizia ele. Mas eu tava com tanta raiva, que quando vi já tinha dado um murro em sua cara, com toda a força que tinha.
 Com o soco ele caiu no chão, enquanto o rosto dele sangrava. Fiquei em cima dele, lhe socando a cara. Eu tava com tanta raiva, que mau cabia no peito. Eu não ia deixar nem ele nem ninguém, falar mau da minha Brasileirinha. Da MINHA Anna Mel. O soquei, até que sentir se jogado contra a parede do banheiro. Gemi de dor, passando as mãos nas costas. De repente, vi um dos “amiguinhos” de Fred vir até mim, chutando minha barriga. Sem muito demorar, já tinha uns quatro cara em cima de mim. Alguns chutavam minha barriga, outros me socavam o rosto que eu tentava inutilmente proteger com as mãos. Eu tentava sim, revidar, mas eu tava sentindo tanta dor. Era muita covardia sim, mas quem disse que eles ligavam? Meus óculos a essa altura já estavam quebrados, e jogados em algum lugar do banheiro. Depois de mais um chute, eles pararam. Minha boca tava ferida, e tinha a certeza de que amanhã ganharia um belo olho roxo. Vi Fred levantar, me olhando de cima superior. Ficou ajoelhado em minha frente, me dando um soco no olho esquerdo, com muita força. Levantou e começou a chutar o máximo que podia, junto aos outros.
 – E fique sabendo que, ela nunca será sua. Anna Mel Montês será a minha futura NAMORADA. E vou fazer questão que você vou sofra por isso. Não vou perder a garota que amo, para um nerd filho da puta. Acho melhor anotar bem as minhas palavras.- disse ele frio. E novamente tornou a me chutar.
 [...]
 Bom lá estava eu jogado no chão. Eu tava sangrando, meu corpo todo doia. A essas alturas, Fred e seu grupinho nojento já tinham ido embora, á mais de 30 ou 40 minutos. Mas eu não conseguia levantar. Enchergava tudo embassado, e tudo doia muito. Sempre que eu enfrentava eles, isso acontecia. Eu até não faria nada, mas eu senti um ódio tão grande, quando ele falou mau da minha Anna Mel. Sim, eu sentia um carinho tão grande por ela e... Tá legal não me olha assim! Eu a amo, satisfeitos?
  E para defendê-la levaria quantas surras fossem necessárias. Só pra saber que ela está bem, e feliz. Mas eu sabia que nunca iria despertar nela, algum sentimento por mim, além de amizade. Afinal quem amaria um nerd, ridiculo como eu? Só a minha mãe. Era um destino triste. Amar e não ser correspondido. Mas ficar perto dela, já me era o suficiente. Ver seu sorriso, seus olhos negros. Ouvir sua voz. E com esses pensamentos, levantei indo em direção á pia, tentando lavar o rosto.

[...]
 POV ANNA
 Já estavamos na última aula. E até a gora eu não vi o Juju. Eu tava começando a ficar preocupada com ele. Eu não sabia por que ele tinha cido grosso comigo, hoje no refeitorio mas eu queria saber o por que disso. Finalmente escutei o sinal tocar. Mas que depressa, levantei com minha bolça já nos ombros caminhando para fora da sala. Passei pelos corredores, até que ouvi uma voz conhecida.
 – Anna Mel!- gritaram. Me virei, vendo a loira encostada em um dos armários. Fui até ela, parando a sua frente.
 – Ashley, você viu o Justin?- perguntei para ele.
 – Não. Eu não vi. Olha você pode fazer um favor pra mim?- perguntou ela.
 – Claro, o que quer?- respondi.
 – Bom, é que minha mãe vem me buscar hoje, e vem com o carro dela. E bom, eu não tenho com quem deixar o meu bebê (o carro) será que você cuidaria dele pra mim? Você pode até ir com ele pra casa. Eu só confio em você pra isso e não aceito não como resposta. – disse ela rápido, me entregando a chave do carro.
 – Mas...
 – Valeu amiga. Tô indo, minha linda mãe está me esperando ali. Fique com muitas saudades de mim, e da minha beleza sem fim. Mutios beijinhos. Tchauzinho.- falou ela, caminhando e pouco a pouco entrou em um carro. Assim sumindo do meu campo de visão. Caminhei, até alguém segurar meu ombro. Virei vendo aqueles belos olhos azuis. Sorri, para ele, que sorriu de volta.
 – Oi Damon. O que ainda está fazendo aqui?- perguntei, ficando de frente a ele.
 - Bom, eu tava dando um rolé, por ai. Você não vai agora?- perguntou ele
 – Bom, ainda não. Você viu o Justin? O garoto que tava sentado do meu lado, hoje no refeitório? Ele usa óculos? Viu?- perguntei, vendo ele negar com a cabeça.
 – Não. Por que não liga para ele?
 – Ele não tem celular. – respondi suspirando.
 – Quer que eu fique aqui com você? Eu não me importo com o horário. O que acha?- perguntou ele gentio. Sorri pra ele.
 - Não Damon, obrigada. Agente se vê amanhã.- sorri, lhe dando um beijo na bochecha. Ele fez o mesmo. sorrindo.
 – Até amanhã então senhorita, dos cabelos quase vermelhos.- disse ele rindo, se afastando. Eu ri dele. Caminhando novamente pela escola, até o jardim. Suspirei, observando detalhadamente o jardim. Até que notei a presença de um garoto, sentado na grama. Com os braços, apoiados nos joelhos, parecia chorar. Me aproximei dele, cada vez mais. Até que notei uma coisa. Esse cabelinho, eu conheço. Caminhei mais depressa, percebendo que era ele. O meu Juju! Sentei ao seu lado, ouvindo agora seu choro. Passei as mãos em suas costas delicadamente. O que aconteceu com ele?
 – Juju? O que houve com você?- perguntei baixinho e doce. Ele levantou o rosto, para me encarar. Meus Deus! Ele tava todo machucado. Sua boca e nariz sangravam, olho roxo e inchado.
 – Meu Deus, o que fizeram com você Justin? Como isso aconteceu?- perguntei, passando a mão em seus cabelos. Algumas lágrimas molhavam seu rosto sem piedade.
 – Não foi nada. Eu cai.- mentiu ele, olhando pra grama.- não precisa ficar preocupada. Eu to legal. De verdade.- falou ele baixinho.
 – Justin, olha pra mim. Nos meus olhos.- falei, e assim ele o fez. – se você não quer me dizer quem fez isso em você tudo bem. Mas me deixa pelo menos, cuidar de você.- tentei doce.
 – Não quero incomodar. É sério, eu to bem.-insistia ele.
 – Por favor. Você não vai incomodar. Alias, você nunca incomodou lindo. Vem por favor.- falei doce, vendo ele respirar fundo. Levantei estendendo a mão pra ele, que a pegou e levantou.
 – Vem, eu vou cuidar de você. - Falei pra ele caminhando até o carro.
[...]


Já estávamos na minha casa. No meu quarto, pra ser mais exato. Minha mãe tava trabalhando a essas horas, ou seja só tem eu e o Juju em casa. Porém ele me deixava preocupada. Aí foi que pensei deveria ter levado ele para a enfermaria, mas aquela hora, ela certamente estaria fechada. Mas não sou tão burra, ia cuidar apenas dos ferimentos onde eu sabia o que fazer.
 – Senta ai na cama, que eu vou pegar a minha maletinha de primeiros socorros. –falei pra ele.
 – Mas na sua cama? Eu to com a bunda melada de capim.- comentou ele. Eu ri.
 – Pode sentar, tá tudo bem. Senta, eu volto já.- falei. Segurei em seus ombros, delicadamente o obrigando a se sentar. Fui até o banheiro, pegando minha maletinha. Voltei para o quarto, deixando ela do lado de Justin.
 – Espera um pouquinho.- falei. Sai do quarto, caminhando pelo corredor. Fui até o quarto da minha mãe, entrando no closet. Lá estavam as roupas do meu pai. Eu não sabia, o por que dela guardar aquelas roupas ali. Uma vez, ouvi ela dizer que ele tinha morrido. Tentei até tocar no assunto, mas ela sempre desviava. Peguei a roupa. Bom acho que iria ficar legal, nele. Voltei para o quarto, com as roupas que escolhi na mão. Vendo ele sentando, calado encarando o chão.
 – Justin, eu não sei se essas roupas cabem em você, mas é melhor do que nada.- comentei sentando ao seu lado, deixando as roupas limpinhas em seu colo.
 – De quem são essas roupas? Você tem algum irmão?- perguntou ele.
 - Não, pelo menos pelo que eu saiba. Segundo minha mãe, essas roupas pertenciam ao meu pai. Mas eu não sei por que ela ainda guarda isso. Mais estão limpinhas.- garanti, dando um sorriso de lado.
 – Mas pra que você tá me dando isso?
 – Por que você vai tomar um banho, pra relaxar o corpo. Isso sempre ajuda. E depois que você já estiver trocado, eu faço alguns curativos em você. – respondi sorrindo, o conduzindo ao banheiro.
 – Mas....- tentou ele, mais eu o cortei.
 – Mais nada. Você vai entrar ai, vai tomar um banho beem relaxante, e depois, vai voltar pra cá pra eu fazer uns curativos nesse rostinho. Vai vai vai, logo. Ou você quer que eu chame a Ashley....- mau terminei de falar, e ele já tava dentro do banheiro. Haha, eu sou má. Muhahahahaha!  O tempo tava tipo, muito frio e caramba eu tava congelando. Aproveitei que ele tava no banho e fui até o closet, vestindo algo bem quentinho. Ainda bem, que dei uma roupa bem quentinha pra ele. O tadinho não poderia passar frio, né? Me vesti rápido. Agora caminhando em direção a cozinha. Chovia muito lá fora, e o frio tava cada vez mais insuportável. Então, resolvi fazer uma coisinha bem gostosa. Um chocolate, quente.
 – Eu tava procurando você. Você disse que ia estar no quarto.- falava, Justin. Me virei para encará-lo, e ele estava sentado nem uma cadeira, com os braços apoiados no balcão.
 – Esta roupa lhe caiu muito bem. Está quentinho?- disse.
 – Estou sim, obrigada.- tentou sorrir, mas resmungou de dor. Ah, claro, eu ainda não tinha feito os curativos.
 – Justin você trouxe a minha maletinha de pri..
 – Trouxe, sim. – respondeu ele, colocando a mesma sobre o balcão. Caminhei até ele, parando a sua frente. Abri a maletinha, retirando alguns remédios e algodões. Depois de colocar o líquido no algodão, umedecendo o mesmo, comecei a passar pelos ferimentos que ele tinha pelo rosto. Tadinho deve ter apanhado pra chuchu. Eu só queria o nome do desgraçado. Para esse infeliz nunca mais fazer isso com ninguém.
 – Ai! Isso arde!- reclamou ele, quando eu passei o algodão em seu lábio.
 – Desculpa, mas eu tenho que cuidar de você. Então para de reclamar, ou quer que eu chame a..
 – Não! Por favor, ela não. Se não ela vai querer fazer maquiagens na minha cara pra cobrir o olho roxo e...
 – Ei, esquecemos de avisar a sua mãe. - lembrei. Peguei meu celular que deixei em cima do balcão.
– Manda uma mensagem pra ela, dizendo que você vai ficar aqui.- falei pra ele, caminhando até o fogo, retirando o chocolate quente.
 [...]
 Bom, depois de avisar a mãe dele, e de tomar-mos os nossos chocolates quentes eu o leveu para o meu quarto, para terminar os curativos. Ele claro, resmungava o tempo inteiro, dizendo que ardia e blá blá blá.
 – Hum..... Mel?- disse ele baixinho. Parei o que estava fazendo, encarando-o.
 – Oi.
 – Obrigada. Obrigada e desculpas.- falou ele vermelhinho.
 – Por que “obrigada e desculpas”?
 – Obrigada por estar cuidando de mim. Por se preocupar comigo, e ser minha amiga. E desculpas por ter sido grosso com você hoje. É que eu tava nervoso, e acabei jogando tudo em você sem querer. Me desculpa, por favor. Eu fui um idiota, eu admito. Mas não consigo ficar mais tempo sem pedir o seu perdão.- dizia ele rápido me olhando nos olhos. Sorri, o abraçando de leve. Ele ainda sentia dor, por isso tinha que ser aquele abraço de mão.
 – Tudo bem. Eu perdôo você. Mas não me deixe mais preocupada com você, como fiquei hoje. Ok?
 – Você ficou preocupada comigo?- perguntou ele com os olhinhos brilhando. Eu sorri.
 – É claro. Quando vi que você não aparecia nas aulas fiquei preocupada. Afinal você é meu amigo, e fico preocupada com você. O ruim é que você não diz, o nome do desgraçado, pra eu dar uma boa lição nele. Puf!
 - Uma lição? Ia fazer o que? Colar goma de mascar no cabelo dele?- brincou o Juju.
 – Ia ser bem pior. Ele ia pagar um mico na frente de toda a escola. Mas já que você não diz, eu mesma descubro. Agora vira o rosto, que ainda tenho que passar remédio ai.- falei, pressionando o algodão em seu machucado.
 – Ai!- gritou ele.
 – Ok, aqui eu já terminei. Agora tira a camisa.- falei pra ele. - E deita na cama de barriga para baixo.- continuei, indo até minha maletinha tirando dela um creme.
 – Por que? Vai abusar de mim, é? Sua abusadora de menores?- brincou ele, tirando a camisa.- agora só falta você pedir, pra me ver peladinho.
 – Abusadora de menores, uma pinóia! Seu mente poluída! Veja só, eu um exemplo de pureza.- brinquei fazendo pose, de santa, e com as mãos, formei a auréola a cima de minha cabeça. Como se eu fosse um anjo. E mais uma vez, ele caia na gargalhada. Ele chega tava vermelho de tanto rir.
 – Hum.. sei.- brincou ele, ainda rindo. Deitou na cama, de barriga para baixo. Fui até ele, sentando em cima do seu bumbum.
 – Ei! Vai quer abusar do meu inocente bumbum, é? Sua abusadora!- brincou ele, eu ri. Queria eu poder abusar desse bumbum... Perai! Esqueçam que eu pensei isso, ok? Ok!
 – Isso é pra eu ter mais apoio, seu bestão! Eu vou fazer uma massagem nas suas costas pra diminuir a dor. E depois diz que eu que sou abusadora! Hum.- respondi. Passando um pocuo do creme, que tinha em minhas mãos, em suas costas. Minhas mãos, passeavam por todas a extensão de suas costas. Eu não sabia muito bem o que estava acontecendo. Mas tinha a sesação de borboletas no estômgado, e minhas mãos estavam trêmulas. Estava arrepiada, me coração batia em um ritmo absurdo. Mas por que todas essas sensações. Será que existia alguma explicação lógica para isso? Bom, a única coisa que eu sabia era que eu estava nervosa. Suas costas estavam machucadas, e algumas parte dela estavam roxas. Tadinho dele. Eu queria estar lá na hora. Só pra tentar defendê-lo. Ele não merecia tudo o que estava passando.
 – Juju, onde está os seus óculos? Você não vê bem sem eles. – perguntei notando que ele estava sem os óculos.
 – Ele quebrou. Mas tá tudo bem, eu me viro.- respondeu baixinho. Suspirei, continuando o que estava fazendo.
 – Você não vai mesmo dizer quem fez isso com você, né?
 – Não. Você não precisa saber disso. Me ver assim, já é o suficiente. – respondeu ele, no mesmo tom de antes. Baixinho.
 – Se você não quer me contar tudo bem, mas quando eu descobrir quem foi... me aguarde.- comentei , passando as mãos pelas suas costas largas, descendo e indo para bem perto de seu bumbum. Eu não sei por que, mas eu tinha uma vontade enorme de apertar aquela bundinha gostosinha dele. Ahhhh to ficando loca! Como posso falar isso, do meu amigo? Ai caramba, o que tá acontecendo comigo?
 – Viu? Eu não disse que você alem de abusar da minha bundinha, quer me ver peladinho. Deppois diz que eu tenho a mente poluída.- brincou ele, risonho.
 – Seu safado!- falei. Mas era a pura verdade. Por que a pura safada ali, era eu por querer apertar a bundinha dele. Eu preciso me controlar, antes que eu aperte, e ele diga que é inrresistível.
 [...]
 Mais um dia de tortura, ou seja escola. Com muito custo, levantei da cama quentinha e confortável. Rumei até o banheiro, fazendo minhas higiênes matinais. Logo estava pronta. Desci as escadas, vendo que minha mãe já não estava mais lá. Ela saiu mais cedo para o trabalho, mas eu iria tirar a limpo essa hitória dela ainda guardar as roupas do meu pai. Fui em direção ao carro de Ashley, e uma vez dentro dele, dirigi á caminho da casa da loira varrida que chamo de amiga. Não demorou muito e lá estava ela, parada na frente da casa, de braços cruzados. Já pronta. Caminhou até o carro, sentando ao lado do motorista catando pneus.
 – Você demorou. Pensei que eu ia ter que ficar esperando lá. As pessoas tavam admirando minha beleza, sem pagar. Sem falar que minhas unhas ainda não tão grandes.- comentou ela.
 – Ashley menos, né?- retruquei- você deveria ir ao terapeuta.
 – Por que?
 – Por que você vai passar, uma hora falando sobre você.- respondi o obviu.
 – É mesmo boa ideia, Anna. Vou marcar hoje mesmo uma consulta, no ternapeuta.- sorriu ela.
 – Ashley é terapeuta, e não ternapeuta.- corrigi.
 – Isso também.- disse balançando a cabeça.- ah tenho uma coisa pra te contar. –disse ela.
 – Fala.
 – Sabe, ontem quando o professor apresentou aquele aluno gato, o Juju fez uma coisa.- respondeu ela, me deixando ainda mais curiosa.
 – O que?- perguntei, virando em uma esquina.
 – Bom, quando eu falei pra ele, que você e o Damon lindo tavam no maior papo. Ele fecho a cara, e ficou meio chatinho. Como se tivesse com ciúmes. Mas eu não entendi o por que ele agiu assim.- respondeu com uma carinha pensativa. Parei o carro, em frente a casa do Juju.
 – Espera aqui. Agente volta logo.- falei pra ela.
 – “Agente”? Ah tá! Você e o Juju.- dizia ela para si mesma. Caminhei até que ele que esperava, sentado no batente da casa. Quando me viu sorriu. Sorri de volta, sentando ao seu lado.
 – Oi Mel.- falou ele sorridente. Sorri de volta.
 – Oi Juju. Deixa eu só dá uns ajustes, no seu rosto tá?- comentei, tirando da bolça um corretivo e uma base. Começei o meu “trabalho” espalhando o produto pelo seu rosto. Em dois minutos, ele estava novo. Nem parecia que tava com o olho roxo. Sorri, colocando o óculos que comprei ontem a noite em seu rosto. Era o mesmo modelo do antigo. Se a mãe dele, não viu ele com o rosto machucado, não iria notar a diferença. Guardei minhas coisas na bolça. Com a ajuda de um espelho, ele observou o resultado, sorrindo pra mim.
 – Nossa, você é boa com maquiagem. Ficou muito bom, nem parece que tô com o olho roxo. – sorriu agradecido. – mas eu não posso aceitar isso. Você não deveria comprar outro óculos pra mim. Eu não posso aceitar.
 – Você vai aceitar sim senhor. Agora vamo pra escola, que a Ashley tá esperando no carro, e com certeza deve tá entediada. Vamo!- conclui o puxando pelo braço, levantando.
 [...]
 
Sentei ao lado do Juju na sala. Mas tinha uma única coisa que me encomodava. Fred me olhava de um jeito estranho, e que tenho que admitir que dava medo. Eu passava bilhetinhos, com Damon e Ashley, enquanto Juju reclamava que em hora de aula, não era para ficar no “msn de papel”. Mas, um recado do Damon me chamou bastante a atenção. E a do Justin também, que esticou o pescoço pra ler. “Você aceita ir ao baile comigo, Anna Mel? Damon”  Justin me olhou curioso, e com um pouco de súplica no olhar.
 – Nocê não vai com ele, vai?- perguntou ele receoso. Engoli á seco.

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