14 de mai. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 25 - Retorno ao Canadá

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 25 - Retorno ao Canadá

POV ANNA
NO CAPÍTULO ANTERIOR...
Até que senti, ele me abraçar ainda mais forte pela cintura. Dessa vez com as duas mãos. Também senti sua respiração descompassada bater contra meu rosto. E logo, seus lábios gelados, entraram em contato com os meus. Me dando um selinho. Ele pediu passagem com a língua, e sem pensar duas vezes cedi ao seu pedido. Logo nossas línguas brincavam doce dentro de nossas bocas. Com a mão livre, toquei sua nuca, acariciando os cabelos da região. Damon beijava muito bem.
Maravilhosamente bem. Era algo doce, mas ao mesmo tempo continha algo a mais que eu não sabia muito bem o que era. Parei o beijo, trocando de posição. Por umas duas vezes. Eu sentia sua língua brincar com a minha de uma forma doce, mas, eu sentia falta de algo. Mas espera. Ele não era o meu namorado. Não era Justin. O meu Juju.  Parti o beijo ofegante, ao lembrar dele. Meu, o Juju não merecia isso. Porque eu fiz isso com ele? Porque? Ai caramba.
– Ai meu Deus. –sussurrei, encarando Damon que me encarava profundamente. Estou perdida.

– Anna? Anna? ANNA! - perguntou alguém ao meu lado. Me virei, vendo Damon me encarar estranho. Olhei para todas as direções confusa. Mas espera. Eu estava na água. E logicamente toda molhada. Beijando Damon. Perai, isso foi um sonho?
– Espera. Nós não estávamos na água?- perguntei confusa. Ele riu.
– Na verdade nem entramos. Você ficou uns quinze minutos ai, olhando pro mar fazendo algumas caretas bem engraçadas.- admitiu rindo em algumas partes.
– Tem certeza? Tipo, eu nem pus o dedinho do pé na água?- perguntei.
– Não que eu tenha visto. Não saímos daqui. E até recebi o telefone de uma gostosa daqui, e você ai fazendo caretinhas, e biquinhos como se tivesse beijando alguém. Cê tá bem?- perguntou ele. Respirei fundo, aliviada.
– Nada não. Eu só... estava sonhando. Apenas isso.- respondi rindo. Ainda bem que, tudo aquilo foi apenas um sonho e que, eu não trai o meu Juju. Ufa.
[...]

POV JUSTIN
Mais um dia. Mais um dia, sem a minha Anna. Eu não estava com muita vontade de ir á escola. Afinal eu sabia que, as pessoas iam fazer o mesmo de sempre comigo. Rir de mim e, me bater. Desci as escadas, com a bolsa nos ombros e óculos enormes no rosto. Vi minha mãe, na cozinha. Lhe dei um beijo, pegando uma maça. Mordendo a mesma.
– Bom dia mamãe.- falei.
– Bom dia querido. Vá pra escola, não se atrase. Se lembre que tem que entregar o trabalho de Química.- relembrou ela. Assenti.
– Claro mãe.
– Mas, como a Anna Mel vai fazer pra conseguir por os trabalhos da escola em dia?- perguntou ela.
– Eu faço os trabalhos e coloco o nome dela, mamãe. Além do mais, serão apenas mais dois dias e ela está de volta.- respondi vendo ela respirar aliviada. Eu ri, lhe dando mais um beijão na bochecha.
– Ok dona Pattie. Eu tenho que ir pra escola, logo. O carro da Ashley quebrou e ela disse que não vai pra escola, pra não gastar o solado do salto dela. Te amo.- falei rápido, caminhando para fora da cozinha.
– Tenha um bom dia na escola querido. – ouvi minha mãe dizer. Sorri com isso.
[...]
Cheguei na escola, dez minutos mais cedo, como de costume. Passei pelo armário de Anna Mel, me fazendo soltar um sorriso instantâneo. Ao chegar no meu, arrumei os óculos melhor ao rosto, pegando o livro de Química. Esta era a primeira aula. Seu sempre gostei dessa matéria, o que Anna achou uma completa loucura. Era bem engraçado. Deixei algumas coisas, no armário e ao fechar o mesmo senti meu rosto ir com tudo contra a porta de ferro do mesmo. Senti uma dor terrível, e meu nariz doer pra chuchu. Virei encarando quem fez isso. Frad.
– Ai. - reclamei passando a única mão livre no nariz.
– Ai. - falou ele me imitando, debochado. Junto aos “amiguinhos” dele, que riam mais que Hienas. É nessas horas, que eu queria ser um Avestruz e enterrar a cabeça na terra.
– Mas que boiola. Bate nele, Frad. Ele vai dar um faniquito. Chama a mamãe, chama.- zombou outro garoto, enquanto os outros riram.
– Me deixem em paz. Eu nunca fiz nada pra vocês.- falei, vendo eles rirem novamente.
– Me passa o trabalho de Química agora, nerd ridiculo.- falou ele. Arregalei os olhos, ajeitando o óculos melhor em meu rosto.
– Ma-mais eu só tenho o meu e da Anna Mel.- falei assustado.
– Não importa. Passa os dois, agora. Ou quer levar uma surra? Mas desta vez, tenha certeza, que não vai sair vivo. – falou ele ameaçador. Ele pegou minha bolsa com violencia, tirando dela meu caderno. O abriu, tirando os trabalhos de Quimica. Jogou tudo do chão, e analisou as folhas.
– Hum, muito bem nerd. Letra legal, fotos. Gostei de ver, nerd ridiculo. Passa o dinheiro do lanche. -  continuou ele, me segurando contra a porta.
– Ma-mais eu vou ficar com fome. – argumentei gaguejando. Quando será que eles vão me deixar em paz?
– Eu até pedi desculpas a sua namorada por bater demais em você. Mas sabe, eu me arrependo disso. Você é tão insignificante. É pior que um inseto. Nem pra se defender sabe. Passa o dinheiro do lanche agora, coisa!- gritou ele no meu ouvido. Tirei o dinheiro do bolso, o entregando assustado.
– Eu quero o restante. Você não trás só isso. Vamos, me dá o resto porra!- gritou ele, me dando um murro certeiro no nariz. Tateou meus bolsos, tirando o restante que sobrou do meu dinheiro. Sorriu ele, enquanto os outros abriram meu armário, e me colocaram dentro dele fechando a porta.
– Me tira daqui por favor! Eu já dei o dinheiro do lanche, mas me tira daqui. – falei desesperado batendo na porta do armário. Ouvi eles rirem debochados do outro lado.
– Isso a mariquinha vai ter que fazer sozinha. – falou ele debochado. Enquanto eu ouvia passos se afastando de mim. Fiquei ainda mais desesperado, batendo freneticamente na porta do armário. Até que minutos depois, a porta se abriu e eu fui com tudo de encontro ao chão. Gemi de dor, apoiando as mãos no chão. Tentando me levantar.
– Sh, era você... Eca!- falou Britney com nojo, andando junto com os demais rumo a sala de aula. Fui até a bolsa, guardando tudo com rapidez. A pus no ombro, notando que o corredor, estava quase vazio. Caminhando rápido em direção a sala de aula. Seria um longo dia.
[...]
Voltei a sentar na carteira, enquanto alguns me olhavam e riam. Eu entreguei os trabalhos sim. Eu sempre faço uma cópia caso alguém me bata e queira o trabalho. Claro que me deu um verdadeiro trabalhão, mas essas cópias estavam melhores do que o trabalho original. Frad apenas apagou meu nome e o nome de Anna e pôs o dele. Bem típico. Ele é um vadio idiota, pegador que trata as mulheres como se fossem objeto. Isso não é legal. O ruim, é que as garotas acham isso lindo.
– Nossa, como ele é feio. Mas que nerd.- falou Britney passando por mim junto á algumas amigas. Rindo debochada como sempre. Olhei para os cadernos na mesa, sentindo uma lágrima tentar á todo custo descer. Tá, eu sabia que não era muito bonito, mas será que ela não podia guardar isso pra si? Eu ainda nem sei, como eu tenho uma namorada linda como Anna Mel. Pluft!
[...]
Recreio, finalmente. Minha barriga tava roncando muito. Mas me roubarão o dinheiro do lanche. A minha sorte, é que a moça do refeitório tem pena de mim, me de dá um lanche bem saudável de graça. Por causa disso, eu adoro uma peninha. Mas ela só me dava lanche de graça, por que sabia que me roubavam. Uma vez, quando eu tinha doze anos ela viu o Frad e sua trupe de vagabundos me bater. Desde esse dia, ela me ajuda. Passei pela moça, que entendeu o que eu queria dizer. Ela me deu uma bandeja com o lanche. Como se dissesse. “ Eu já sei te roubaram de novo. Esse é por conta da casa. Mas come tudo, garoto.” Ela era como uma segunda mãe, se é que posso dizer.
Fui até o jardim, sentando na grama. Deixei a mochila ao lado, encostando as costas no tronco da árvore. Peguei o pão do sanduíche que me parecia tão saboroso. Mordendo um pedaço. Hum. Isso tá muito bom. Até que senti uma vibração no meu traseiro. Espera. É meu celular. O peguei depressa. Notando que era uma ligação. Anna Mel. Sorri bobo com isso.
– Oi meu anjo. Tá tudo bem? Tô morrendo de saudades.- falei afobado. Pude ouvir sua risadinha, do outro lado da linha.
– Oi. Estou ótima, ou mais ou menos. Enfim, amanhã á noite eu chego ai. Estou morrendo de saudades de você. Como está tudo ai?- perguntou ela empolgada. Sorri. Tomando um gole do suco.
– Vai bem. - menti.
– Mas eu quero saber, como foram as coisas por ai. Você descobriu tudo o que queria sobre seus pais?- perguntei mudando completamente de assunto. Eu não queria que ela soubesse que me roubaram o dinheiro do lanche. E que me bateram como sempre. É melhor deixar pra lá. Até porque ela parece estar animada.
– Bom, descobri sim. Até mais do que imaginava. Mas eu tenho uma coisa pra te contar.
– E o que é?- perguntei animado também. Rindo pelo seu entusiasmo.
– O Damon. Ele veio pra cá. É sério, isso não é legal? – perguntou ela. Na mesma hora, meu sorriso murchou. Isso só pode ser brincadeira.
– Ah, ele. Hum, legal.- respondi. Era possível mesmo que a quilômetros de distancia notar meu tédio ao assunto. Mas qual é? Ele é bonitão e sexy. Enquanto eu sou um nerd excluído, fraquinho. Se tivesse algum músculo tá certo. Mas eu sou só ossos. Minha situação tá precária!
– Nossa, cadê o seu ânimo? Eu falei algo errado, amor?- perguntou ela. Claro, quando se trata daquele bonitão exibido de uma figa de olhos azuis, sim amor. Falou algo errado sim. Obrigada! Respondi em pensamentos. É, o meu ciúme tá falando alto demais.
– Não é que, bom... Deixa pra lá.- bufei encarando a bandeja no meu colo.
– Ok. Quando eu chegar você me fala. Mas enfim, como está a Ashley? A mamãe, e a Ananda?- perguntou ela rindo. Sorri também.
– Está tudo bem por aqui. Ashley quebrou a unha e ficou deprimida. Passou o dia todo no quarto, se enchendo de coisas gordurosas e que não eram nem um pouco saudáveis. Acredita que ela tem um filme chamado “ Querida, Querida Unha”? É muito estranho.
– É eu sei. É bem sinistro, e cara ela me fez assistir isso umas três vezes. Como eu vou esquecer isso?... Sério, como eu vou esquecer isso?- sussurrou ela pra si mesma ao final. Eu ri com isso.
– Eu não queria estar na sua pele.- eu ri alto.
– Eu também não. E olha que eu amo meu corinho. Mas enfim, aqui é muito legal amor. Eu tenho que te trazer pra cá algum dia.- continuou ela.
– Jura? É muito legal?
– Sim amor. Só tem dois problemas.- falou ela.
– E que problemas são esses?- perguntei curioso.
– Bom é que você vai reclamar mais do que o Damon por causa do calor e, por que tem muitas mulheres de bunda grande aqui... Bom, acho melhor te deixar ai mesmo. Eu não quero ser trocada pela mulher melancia obrigada.- respondeu ela. Se a conheço bem, ela agora estaria balançando a cabeça, fazendo uma carinha engraçada. Ri.
– Mulher melancia? Espera! Ela é uma fruta? Ai caramba, coitada dela!- comentei abismado. Nossa, coitada da moça. Ouvi sua risada do outro lado da linha. E também tocar o sinal indicando o fim do recreio. Suspirei chateado. Na melhor parte da conversa toca. Ora bolas!
– Claro que não seu bobinho.- respondeu Anna em meio ao riso.
– Amor, me desculpa mas já tocou pra o fim do recreio e eu tenho que subir. Me desculpa eu queria poder ficar falando mais tempo com você. Mas eu tenho mesmo que ir. –falei.
– Tudo bem Juju. Logo logo agente se vê, e mata as saudades. Enfim, eu te amo. Sinta-se beijado. Ah, e diz pra Ashley que estou com saudades dela também. - disse ela. Eu ri mais uma vez.
– Eu também te amo, meu anjo. Sinta-se beijada também.. Muito beijada. Até logo amor.- respondi com um sorriso ainda maior que a cara. Ouvir a voz dela, me deixou ainda mais animado para terminar o dia.
[...]
Nós estávamos no aeroporto fazia mais de quinze minutos. Eu insisti pra virmos mais cedo. Eu tava simplesmente louco para vê-la, abraça-la, beija-la. Mas que saudades eu to sentindo dessa garota. Ashley ao meu lado, sentada encarava as unhas rosas como sempre. Falando algo para si mesma. Ananda, estava com uma cara que dava medo. Emburrada. Minha sogrinha, Dona Rose assim como eu estava ansiosa pela chegada de Anna Mel.
Eu encarava rosto por rosto, a procura da minha garota. A mais linda, maravilhosa de todas. O tempo parecia se arrastar, e eu já em pé, andava de um lado para o outro. Nervoso. Mas que demora. Até que ao longe, muito longe vi um rostinho muito conhecido. Esperei um pouco, ainda encarando aquele ser. Quando estava mais próxima tive certeza que era ela. Sorri largo, correndo em sua direção. Ela estava tão linda.  Corri o mais rápido que pude, lhe abraçando forte pela cintura quando estava totalmente perto dela. A girei no ar, com ela ainda nos meus braços. Assim como eu ela ria, deixando as malas ao lado de Damon. Colei nossos corpos, finalmente selando nossos lábios. Agora sim, eu me sentia completo. Como eu amo essa garota.

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