26 de mai. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 40 - Explodidor de Almôndegas

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 40 - Explodidor de Almôndegas

POV JUSTIN
Meses depois...
Alguns meses já haviam se passado. E durante esse tempo, muita coisa aconteceu. A mãe da Anna Mel, ou o corpo dela, foi levado para o Brasil e lá foi cremado. Anna por sua vez não compareceu, alegando não gostar de despedidas. Não quere ver a mãe naquele estado. Para ela, era insuportável a ideia de vê-la assim. Resumida a cinzas. Por isso preferiu ficar. Hoje, ela mora na minha casa. No meu quarto. Eu estava feliz por tê-la tão perto de mim e vê-la acordar todos os dias. Era como um presente pra mim. Mas fazia muito tempo, que eu não via uma lágrima no rosto dela. O que por um lado era bom. Mas por outro, nunca mais pude admirar seu lindo sorriso. A vida pessoal dela, estava terrível. Já a profissional, parecia começar a andar. Ela recebeu alguns convites pra dançar em alguns lugares bem maneiros. Ela dançou até em festas de aniversário infatil. Sabe, usando aquela roupa de cachorro quente e tudo. Ainda me pergunto como ela conseguiu dançar vestida naquilo.  Mas eu também lembro dos dias, em que eu raramente via uma lágrima molhar seu rosto, enquanto encarava uma foto sua e de Rose. Ela podia dizer que tinha superado, mas eu sabia que na verdade ela ainda sofria pela perda da mãe.
   Já a mim, os videos que a Anna gravava e postava na internet estavam agradando muita gente. Segundo ela, eu tinha uma voz angelical. Eu estava feliz pelas pessoas gostarem da minha voz, era realmente incrível. Eu até participei de um concurso de canto. Mas acabei ficando em segundo lugar. Mas tudo bem, na próxima eu consigo. Enquanto a Ashley, ela continuava doida como sempre. Claro, que vivia chorando quanto lembrava que não tinha mais, sua cobaia predileta. Que a perdeu pra um monte de larvinha, como dizia ela. Mas ela continuava mais louca do que nunca. Certa vez, ela flagrou Anna e eu numa situação bem constrangedora. Nós estavamos namorando no meu quarto, apenas de roupas intimas. Ela viu e ficou chorando com uma criancinha de três anos, porquê eu ia destruir o cabelo dela.
   Além de ficar extremamente vermelho, meu coleginha aqui em baixo reclamou pedindo atenção. Mas logo ele ficou quieto, e normal.  Damon por outro lado, andava meio estranho. Eu sabia que ele falava tudo pra Anna, mas como ela realmente guardava segredos nunca me contava. Não por não confiar em mim, mas, ela realmente não contava pra ninguém alguma coisa que a fariam jurar que, não contaria.  Minha mãe, continuava trabalhando muito e com isso ficava pouco tempo em casa. O que claro, fazia com que ela deixasse a casa só pra nos dois. Mas quando nós ficávamos com a casa só pra gente, antes da minha mãe sair ela dizia: não baguncem a casa, não toquem fogo em nada, não comam, não bebam, não respirem, e se fizerem coisinhas, usem a camisinha com sabor de manga.
Mas eu me perguntava, como ela sabia que existia uma camisinha de manga se, nem eu que vivo fazendo amor sabia que existia? Ai ela responde: eu sou a mulher que trocou suas fraudas e, limpou seu popô. Eu sei de tudo, meu bem. Mas fora isso, a escola ia bem. Minhas notas, eram as melhores do colégio como sempre. Não era uma notícia que deixase as pessoas surpresas. Mas em compensação, as da Anna cairam bastante. Apesar de eu ajudar ela, tudo o que eu falava parecia entrar em um ouvido, e sair pelo outro. Talvez estivesse destraida demais. Eu não sei ao certo. Mas tinha certeza de que ela sentia falta da mãe. Como eu sei disso? Simples! O corpo da mãe dela foi ao Brasil e lá, foi cremado.
Ela pediu ao avó dela, as cinzas da mãe. Ou um pouco delas.
   E hoje ela tinha as cinzas na estante mais alta do quarto. Para que ninguém derrubassem. Além de, nunca tirar uma pulseirinha que sua mãe sempre usou.  Suspirei deixando o lápis sobre a mesinha de centro da sala. Junto aos vários livros de química. Mais uma inútil tentativa de fazê-la aprender alguma coisa. Anna Mel parecia não me ouvir. Mantinha o olhar vazio, olhando pra qualquer ponto da sala. Apesar de já se fazer meses, eu precisava ter paciencia. Foi uma perda muito grande. Não seria fácil pra ela. Eu sabia disso.
– Amor... Amor... Anna! – falei chamando sua atenção pra mim. A mesma me encarou como se tivesse perdido alguma coisa. Bom, na verdade ela perdeu toda a explicação.
– Hã? Oi Juju, desculpa eu estava destraida. Do que você estava falando mesmo? – perguntou ela. Totalmente perdida. Suspirei, a puxando pra mim. Abraçando-a enquanto ela apoiou a cabeça na curva do meu pescoço. Abraçando minha cintura. Deixei um doce beijinho em seus cabelos macios. Tratados pela própria Ashley.
– O que está havendo meu anjo? Você parece tão desligada durante esse tempo. Suas notas caíram, você não sorri, quase não comparece as aulas, come pouco, está perdendo o desempenho que tinha antes, não dança como antes. Tem vezes, que parece estar sendo forçada a isso. Por favor, me diz o que está havendo. É a sua mãe? Sente falta dela, ainda não superou a perda? É isso? – disparei em perguntas. Sentindo sua respiração bater contra a pele do meu pescoço. O que me provocou de imediato um arrepio.
– Eu já falei várias vezes, Juju. Não quero tocar nesse assunto. Eu já falei com você sobre isso. Porque continua insistindo em algo que, não tem cabimento? – perguntou ela.
– Porque eu sinto a necessidade de ver você sorrindo. E eu só vou ter paz, quando ver um sorriso verdadeiro no seu rosto. Quando seguir em frente, apenas lembrando dos bons momentos que passou com Rose.
– Eu não quero falar sobre is...
– Você sabe que além de namorado, sou o seu melhor amigo. Você pode me contar qualquer coisa. Se precisar, pode chorar. Você sempre terá um ombro amigo, e uma mão livre de bactérias para secar suas lágrimas. Você sabe que pode contar comigo para qualquer coisa. – afirmei. A abraçando ainda mais forte contra mim.
– Eu sei e agradeço. Mas não me sinto bem quando falo dela. Se você realmente quer um sorriso no meu rosto, por favor mude de assunto. Certo? – rebateu ela. Suspirei acariciando seus cabelos.
– Tudo bem. Tudo por você. – falei rendido.
– Obrigada. Mas então... Aquele cara parou de ligar pra sua mãe? – perguntou ela. Mudando de assunto. Balançei a cabeça negativamente.
– Não. Ele continua ligando e isso tá assustando minha mãe. Ela só quer ligar pra ele, e dizer que pare de ligar. – rebati.
– E você ao menos sabe o nome dele? Talvez ele tenha se interessado pela sua voz. – perguntou ela. Agora me olhando. Me fazendo encará-la novamente.
– O nome dele é Scooter alguma coisa. Mas não adianta mudar de assunto.
– Ah não! Juju de novo não!
– Nada disso! Você não vai mudar de assunto, e fugir das suas responsabilidades como aluna. Suas notas estão caindo, amor. Você precisa estudar, e sabe disso. – falei ouvindo ela bufar.
– Estudar? Fala sério Juju, eu prefiro meus programas de culinária do que estudar química. Fala sério isso não tem a menor graça. – rebateu ela. Sentando no meu colo. Deixando as mãos sobre meus ombros.
– Mas você sabe que tem que estudar. Ler de vez em quando, não faz mal a ninguém Anna. – insisti vendo-a revirar os olhos. Ri com isso.
– Vai por favor. Só um pouquinho. Deixa eu assistir meu programinha de culinária. Vai. Por favor. Por favorzinho inho inho. – insistiu ela. Me enchendo de beijos pelo rosto. Pidona. O que me fez rir. Ela sempre fazia isso quando queria assistir o programa de culinária dela.
– Não. Você vai estudar.
– Vai Juju, por favor.
– Não! Culinária não. – neguei risonho.
– Culinária sim. – rebateu ela.
– Culinária não.
– Culinária sim.
– Culinária não.
– Culinária não. – falou ela.
– Culinária sim e ponto final. – falei logo arregalando os olhos pelo que falei.
– Tudo bem, não vou mais insistir. Você venceu. – ela falou com um sorrisinho debochado na cara.  Levantando com meu colo. Tomando o controle em mãos, ligando no canal tão desejado por ela. Sentando novamente no meu colo, enquanto eu ainda estava incrédulo.
– Isso sim, é que é um programa de verdade. As pessoas precisam mais disso pra viver. – comentou ela. Orgulhosa. Continuei a encarando estranho.
– Que foi? Foi você mesmo que disse que queria o programa de culinária. Não é minha culpa se, você sempre perde no jogo de Sim e Não. – deu de ombros.
– EU DEFINITIVAMENTE QUERO ME LIVRAR DESSE CARA! – ouvi uma voz adentrar no local. Olhamos para a minha mãe, que por sinal estava bem irritada. Será que ela tá de TPM? É melhor nem perguntar o que houve. Vai que ela me dê alguma patada. Eu quero dormir durante a noite, ok? As mulheres são invensíveis. Nunca bata de frente com elas. Elas sempre ganham. Sempre.
– O que houve, Pattie? – perguntou a corajosa Anna Mel. Ela bufou, sentando no sofá.
– Aquele cara ainda insiste em tentar algum contato comigo. Pluf o que ele quer? – dizia ela.
– Ih! Será que ele é um explodidor de almondega? Será que ele gosta de salgadinhos? Ou programa de culinária? Será que ele é contra os estudos, e quer corromper o mais nerd de todos? Será que ele vai fazer um atentado a cidade, e encher todo mundo de bala de goma, até virarmos verdadeiras bolas de basquete? Será que ele vem pra cá, pra cortar o cabelo da Ashley e destruir todas as unhas dela? – Anna disparou em perguntas bobinhas e sem sentido. A encarei, confuso. Eu só entendi, a parte de “programas de culinária” nada mais, além disso. Será que alguém pode traduzir o que ela falou pra mim, por favor?
– Hã? – eu e minha mãe falamos ao mesmo tempo. Confusos.
– GENTE EU TENHO UMA NOTÍCIA BOMBASTICA! – ouvi os gritos de de Ashley invadirem meus ouvidos. Será que algum de vocês, tem um aparelho auditivo pra emprestar?

Hehe, então o que estão achando? O final tá meio bobinho com essas perguntas doidas da Anna, admito hehe. Mas que posso fazer? Pelas Barbas de Merlin! Esqueci de dizer uma coisa a vocês... Pera... Ah!... Pera... Esqueci de novo. Quando lembrar eu falo. Beijocas lindas e saradas com gosto de amora :)

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