POV JUSTIN
Bom, depois de dar a tão
maravilhosa notícia dormimos abraçados. Depois claro, de uma seção de
beijos. Só faltavam alguns dias pra ir. Já que teríamos a semana que vem
em casa, por conta do feriado, teríamos mais tempo com eles. Também,
Anna me contou completamente furiosa que seu estoques de batatas
onduladas estavam acabando. Como se alguém estivesse comendo, sem sua
permisão. Se bem que, ela é muito ciumenta com suas guloseimas. Ela tem
ciúmes de mim também quando estou por perto, enquanto ela come. Mas ela
não tem exatamente ciúmes de mim. E sim do pacote que ela tá engolindo. Ela sempre se suja, me olha
estranho e agarra as batatas como se eu fosse sequestrar e comer tudo. É
bem louco, mas ainda sim a amo. Até mesmo porque, isso não é nenhum
defeito. E mesmo se fosse, eu continuaria a amando.
– Juju! Você viu minha foto com a Batatinha? – ouvi sua voz, adentrar no quarto. Encarei-a no mesmo instante confuso. Não me fala que ela tirou uma foto, ao lado de um saco de batatas onduladas.
– Você tirou uma foto com um saco
de batatas, revelou e perdeu? Ainda mais sendo um saco de batatas. Tem
certeza de que não é a febre da vaca louca? – perguntei. Passando as
mãos por sua testa e pescoço. Por favor me digam que ela não está
doente.
– Não Juju. Apesar de eu estar
planejando tirar essa foto que você disse, não é disto que estou
falando. É uma foto minha, ao lado de um cachorrinho muito fofo. – falou
ela. Caminhando até o armário. Tirando dele, sua
mochila. Depois de algum tempo prorcurando, e de alguns xingamentos ela
parou. Me olhando em seguida. De sobrancelha arqueada.
– Há! Viu só meu bem? Eu encontrei!
Encontrei! Hehehe! Eu sou demais! – falou ela. Ri com isso, ficando
agora ao seu lado. Observando melhor a foto. Ahhh tá.
– Que cãozinho lindo. Qual é o nome dele? – perguntei.
– Batatinha. – respondeu simples e suspirante. Encarei ela estranho. Como ela põe esse nome num cãozinho?
– Que foi? Porque está me olhando assim? É um nome lindo, tá legal? – defendeu-se. Com uma risadinha, encarei minha namorada.
– Foi esse cachorrinho que morreu atropelado? – perguntei. Com mais um suspiro triste ela respondeu.
– É. Ela foi atropelada...
Esmagada. Espatifada. Lamberam minha cachorrinha. É por isso que minha
mãe não queria outro. Porque ela ia chorar o dobro... Tadinha da minha
Batatinha. – falava ela. Com um enorme bico na cara. Abraçei-a de
imediato, deixando um doce beijinho em seus cabelos.
– ANNA! AH! EU PRECISO FALAR COM VOCÊ! – ouvi uma voz entrar no quarto. Era impossível não reconhecer essa voz. Quer dizer, é impossível não reconhecer esse grito.
– Ashley o que houve? – perguntou Anna. Partindo o abraço. Encarando uma loira sorridente. Sorridente demais até.
– Eu preciso falar com você a sós. Juju, você não vai ficar bravinho né? – rebateu ela. Neguei levantando.
– Claro que não, Ashley. Eu vou
fazer um sanduíche. Vocês querem? Tem o com cenoura, com alface, e o de
beterraba com pasta de ameduim e jeléia. – sugeri.
– Você faz sanduíche com essas coisas verdes? Nossa, que nojo. – falava Ashley. Com uma nada bela careta no rosto.
– Você faz sanduíche com essas coisas verdes? Nossa, que nojo. – falava Ashley. Com uma nada bela careta no rosto.
– Juju, você sabe que eu sou alérgica a ameduim. – falou Anna.
– É mas, fica muito gostoso com
mel. E sim, Ashley. Eu faço assim, porquê além de gostoso é nutritivo.
Mas como não querem, eu vou descer. Tenham o papo de garotas de vocês. –
falei. Dando um selinho em Anna. Sai do quarto, fechando a porta em
seguida. Desci as escadas apressado. Estava louco para comer meu
sanduíche, intitulado por Ashley como “estranho”. Mas é um sanduíche
saboroso e nutritivo, caramba. Assim
que cheguei a cozinha, abri o armário. Dando de cara, com as batatinhas
tão preciosas da minha namorada. Mordi os lábios, olhando para os
diversos pacotes seguido de um suspiro.
POV ANNA
– Me fala Ash. O que quer me dizer? – perguntei. Sentando em um sofá que tinha no quarto. Enquanto ela sentava ao meu lado. Se ela não fosse falar sobre unhas, deve ser algum rapaz.
– Bom, eu nem sei como dizer ao certo, mas, tem um rapaz que...
- Há! Eu sabia que era um rapaz! Sabia, sabia, sabia! – cantarolei. Enquanto eu podia ouvir sua risada.
– Como sabia que era um rapaz? Andou me espionando, foi?
– Não preciso espionar, quando vejo esse brilho nos seus olhos.
– Bom, eu conheci um rapaz. Faz
algum tempo, e... AH! Eu simplismente me sinto nervosa ao lado dele. Ele
é tão lindo, e gentil. Nós já saimos algumas vezes mas, nunca foi um
encontro sabe. Mas...
– Mas... – insientivei vendo ela com um sorriso bobo no rosto. Own que fofa. Ela tá amando. Que lindo!
– Mas, hoje ele me chamou pra sair
e... Bom desta vez é um encontro. Eu estou tão feliz, eu realmente acho
que gosto dele. Gosto mesmo. – falava ela baixinho.
– Então espero do fundo do coração
que tudo de certo. E que ele saiba dar valor a garota maravilhosa que
você é. Você merece ser feliz, Ash. E estou torcendo para isso.
– Obrigada florzinha. Eu também espero ser feliz com ele. É o que mais desejo.
– Mas olha, se ele machucar seu
coração eu acabo com esse almofadinha! Ah se acabo. Então é melhor dizer
que tem uma melhor amiga brava, e que é capaz de matá-lo se ele não
andar na linha. – ameaçei. Ela riu.
– Obrigada. Foi ótimo desabafar com você, amiga. Obrigada mesmo. – falou ela. E logo depois disto nos abraçamos. Apesar
de louquinha ela é a pessoa mais gentil e boa que conheço. Ela não tem
maldade. É esse meu medo em relação a esse rapaz. De ele usar os
sentimentos dela. Espero que ele seja um bom rapaz, porquê brincar com
os sentimentos dos outros não é legal.
[...]
Depois de algum tempo conversando, nós descemos caminhando em direção a cozinha. Parecia mentira, mas assim que chegamos na mesma pude ver Michael, o namorado de Pattie sair da cozinha. Mastigando alguma coisa. O que era suspeito, pois tinha um barulhinho crocante. Hum. Será que ele andou roubando minhas batatinhas? Eu estou de olho nele, desde a semana passada. Quando notei que minhas batatinhas estavam abertas, enquanto alguns pacotes estavam faltando. Eu sei, eu até tentei deixar todos os meus doces no quarto. Mas, Juju negou meu pedido. Alegando que, se caso incetos soubessem da existência das minhas guloseimas lá, com toda certeza, teríamos que chamar o detetizador.
Depois de algum tempo conversando, nós descemos caminhando em direção a cozinha. Parecia mentira, mas assim que chegamos na mesma pude ver Michael, o namorado de Pattie sair da cozinha. Mastigando alguma coisa. O que era suspeito, pois tinha um barulhinho crocante. Hum. Será que ele andou roubando minhas batatinhas? Eu estou de olho nele, desde a semana passada. Quando notei que minhas batatinhas estavam abertas, enquanto alguns pacotes estavam faltando. Eu sei, eu até tentei deixar todos os meus doces no quarto. Mas, Juju negou meu pedido. Alegando que, se caso incetos soubessem da existência das minhas guloseimas lá, com toda certeza, teríamos que chamar o detetizador.
E o resultado foi, deixar todos os
meus doces em um saquinho bem organizado em um armário apenas meu.
Reservado para meus doces, que por um acaso não eram poucos. Mais
voltando, Juju estava sentado no balcão. Comendo aquele sanduíche
estranho. Corri até meu armário, abrindo depressa a porta.
Quase gritei de raiva, quando percebi que tinham comido duas das minhas
batatinhas onduladas prediletas. Eu vou matar o desgraçado que estiver
comendo minhas batatinhas.
– Juju, por acaso, será que você
viu alguém abrir meu armário? – perguntei batendo as unhas no armário.
Impaciente. Ele virou-se no mesmo instante, me encarando com uma
interrogação na cara.
– Não amor. Eu estava comendo, porquê o que houve? – perguntou ele. Confuso, curioso. Enquanto eu estava completamente furiosa. Eu mato esse desgraçado que rouba minhas batatinhas.
– O que sempre acontece. Roubaram
minhas batatinhas, e fizeram a maior bagunça por aqui. Tem certeza que
não viu nada? Michael estava comendo alguma coisa. Sabe o que foi? –
insisti. Ele engoliu em seco, negando o tempo todo com a cabeça.
– Ele comeu uma das minhas
cenouras. Porquê se importa tanto, amor? São apenas doces. – argumentou
ele. Bufei dando uma breve olhada na lixeira. Nada.
– Porquê eu amo comer isso. Por
muitas vezes, essas batatinhas já me tiraram de muita enrascada. De
muitos castigos, tapas no traseiro da vovó. Serviam até de curativo para
meus machucados quando caia de bicicleta. Só não impediram que os
macacos do zoológico, se pendurassem na grade e roubassem meu saquinho. –
lamentei com um bico no rosto. Lembrar daquele me trazia más recodações. Qual é, não me olhem assim. Eu era apenas uma garotinha. Peguem levem.
– E o que aconteceu depois que o macaquinho malvado roubou seu saquinho? – perguntou agora, Ash. Curiosa.
– Bom na época eu tinha só oito
anos. E bom, chorei por uma semana pelo saquinho que eu mau tinha
aberto. Minha mãe ficou sem saber o que fazer, então na semana seguinte
me comprou duas caixas de batatas direto da fábrica. Passei o ano
inteiro com um sorriso de orelha a orelha. – respondi lembrando dos
velhos e bons tempos. Quando eu apenas me preocupava
sobre que sabor de salgadinho comer, e como o por na minha lancheirinha.
Junto ao refrigerante, uma maçã e minha manga favorita. Meu bolinho, e
um paninho para limpar o rosto no final da refeição. Eu sempre
organizava meus intens na lancheira por prioridade de comer.
Por exemplo, como eu gostava mais
do salgadinho, ele tinha um lugar privilegiado na lancheira enrroladinho
num paninho junto ao refrigerante. Eu geralmente dizia que meus
salgadinhos não podiam sentir calor. Depois, em um
potinho minhas frutas, alguns canudos, o bolinho de chocolate, um
sanduíche bem gostoso feito pela minha mãe, e por último meu paninho.
Ela sempre me ajudava a organizar minha lancheira. Era a
parte que eu mais gostava do meu material escolar. E ainda gosto,
acredite. Eu só tenho tamanho, quando o assunto são doces.
– Nossa, como você era bobinha florzinha. – falava a loira rindo da minha cara.
– Certo. Já que ninguém sabe quem
comeu minha preciosa batatinha, eu mesma vou investigar isso. Alguém tem
uma lanterna? – perguntei. Eles me olharam ainda mais estranhos.
– Quê? Lanterna? Meu anjo, não acha que está indo um pouco longe demais? – perguntou Juju, preocupado. Porquê ele está preocupado, se apenas vou defender batatinhas onduladas indefessas, de um completo carnibatatas? Hum?
– Não Juju. Há um Carnibatatas por aqui. E eu vou descobrir quem é. – falei determinada. Ele engoliu em seco.
– V-vai de-descobrir? – perguntou ele gaguejando.
– Sim Juju, eu vou. Eu vou partir os miolos desse Carnibatatas de uma figa! Veja só. – rebati irritada.
– Ei Aninha Abelinha o que é “Carnibatatas”? - perguntou a loira. Puf! Tá na cara, loira.
– Carnibatatas e a mistura da palavra canibal e batatas. Eu acabei de inventar isso agora, mais enfim...
– Bom dia garotas, e rapazes nerds. Como vão, tudo na paz? – perguntou uma voz bem conhecida por mim. Ele
era um cara grande e forte. Mas posso jurar que quase não vejo ele na
minha frente de tanta raiva. Parei a sua frente, batendo os pés.
– Nossa. Tem alguém irritada. Certo, me diga o que houve. – falava ele. Doce. Mentirooooooso!
– O que houve? Vou dizer o que
houve! Você roubou e comeu minhas batatinhas! Abra a boca agora! – falei
alto perto de seu rosto. Já ele não parecia ligar.
– Eu comi o que? – perguntou ele confuso.
Pisei no seu pé com tanta força, que ele abriu a boca pra gritar. Mas
segurei a mesma, olhando pra ela. Não tinha nenhum vestígio de batatinha
estava limpa. Há! Culpado! Ele escovou os dentes para tirar uma prova.
– Você escovou os dentes pra quê?
Hum? Me diz, você apenas limpou sua boca para eliminar uma evidência.
Mas eu vi! Eu vi você mastigando algo crocante! Eu vi! – dizia eu.
Pulando como uma louca em cima do seu pé.
– Você quer acabar com os meus joanetes garota? Você vai limpar todo o estrago depois! – dizia ele.
Com uma cara de dor. Enquanto Juju me seguirava firme pela cintura, um
pouco longe dele. Essa cara de dor não me engana. Eu vou fazer justiça
por todas as batatinhas devoradas cruelmente por esse Carnibatatas.
– Carnibatatas!
Espera até eu contar tudo pra Pattie. Vai ver só! – eu falava. Tentando
de algum modo, me afastar de Justin e dar uns bons catiripapos em
Michael.
– Olá crianças, se alguém estiver
se matando estou lendo um livro na sala, então não me chamem. Claro,
chamem apenas caso algum louco carnibatatas queira por fogo na casa.
Beijinhos. – falava Pattie. Passando pela cozinha, sem
sequer retirar o olhar de um certo livro. Ashley correu pra sala, me
puxando com força junto. Fazendo com que Juju corresse junto comigo.
– PATTIE! PATTIE! PATTIE! – gritava a loira finalmente me soltando. Finalmente alguém fará justiça por mim. Obrigada!
– Eu comprei esse batom novo. Essa cor é ótima pra mim, não acha? – perguntou ela. Mostrando um batom para a ruiva. Quê? Pensei que ela ia falar sobre o meu caso com o Michael carnibatatas.
– Olha Ashley quando uma pessoa só
pensa nela, preocupada com a própria aparência geralmente está
escondendo alguma coisa. Está escrito aqui no livro, “ela se odeia de
verdade e esse ódio por si mesma, leva a relacionamentos destrutivos,
depressão, alcoolismo, dogras e possívelmente ao suicídio”. Mas a cor é
muito bonita. – respondeu Pattie após ler um trexo de um livro que me
deixou com muito medo. Nossa! Mais medo ainda, quando vi a expressão de Ashley ficar triste e ela sair correndo da casa gritando.
– AHHH! – gritava a loira. Jogando o batom no chão. Pattie nos olhou, que por nossa vez estávamos de braços cruzados. Encarando-a de sobrancelha arqueada. ( Assistam apartir do momento 4:22, é como eu imagino a cena entre Ashley e Pattie)
– Eu só disse que era bonita. – falou ela. Enquanto eu ainda a encarava estranho. Pattie era super gente boa mas, tinha vezes que ela era muito estranha.
[...]
Suspirei ajustando melhor o almofada. Já eram altas horas da madrugada e nada. Eu não tinha falado a Pattie sobre o carnibatatas, porquê sabia que precisava de provas. E como eu sou muito esperta, aprontei uma armadílha pra Michael. Eu tenho quase certeza de que ele quem come minhas batatainhas. E hoje eu pego ele. Ninguém sabe disso, afinal se soubessem o plano não daria certo. Até que ouvi um barulho no andar de baixo. Seguido de um grito de dor. Pulei da cama em uma velociade incrível. Na mesma velocidade, saí do quarto. Assim entrando da cozinha.
Suspirei ajustando melhor o almofada. Já eram altas horas da madrugada e nada. Eu não tinha falado a Pattie sobre o carnibatatas, porquê sabia que precisava de provas. E como eu sou muito esperta, aprontei uma armadílha pra Michael. Eu tenho quase certeza de que ele quem come minhas batatainhas. E hoje eu pego ele. Ninguém sabe disso, afinal se soubessem o plano não daria certo. Até que ouvi um barulho no andar de baixo. Seguido de um grito de dor. Pulei da cama em uma velociade incrível. Na mesma velocidade, saí do quarto. Assim entrando da cozinha.
– Peguei você com a boca na batata
Micha... Juju? – perguntei confusa ao final da frase. Vendo ele tentando
tirar a ratoeira dos dedos. Choramingando.
Hahaha viram, só? Nerd delinquente, assassinando as batatas da namorada. Será que ele vai apanhar da ciumenta da Anna?muhahaha só nos próximos caps. Vocês perceberam que ele Carnibatatou quando saiu pra deixar a Ash e a Anna conversarem? hehehe Beeeeeijos
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