26 de mai. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 44 - Um Ódio Infantil

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 44 - Um Ódio Infantil
POV ANNA

Eu tenho quase certeza de que ele quem come minhas batatainhas. E hoje eu pego ele. Ninguém sabe disso, afinal se soubessem o plano não daria certo. Até que ouvi um barulho no andar de baixo. Seguido de um grito de dor. Pulei da cama em uma velociade incrível. Na mesma velocidade, saí do quarto. Assim entrando da cozinha.
– Peguei você com a boca na batata Micha... Juju? – perguntei confusa ao final da frase. Vendo ele tentando tirar a ratoeira dos dedos. 
Ele tinha a boca melada, enquanto haviam vários sacos abertos e vazios no balcão. Ele mantinha o olhar de culpado, enquanto acariciava os dedos machucados pela ratoeira que pus dentro de um dos pacotes. Ele me encarava como se tivesse pedindo desculpas.
 – Justin, Anna. O que está havendo por aqui? – perguntou Pattie aparecendo de repente na cozinha. Com cara de sono, ao lado de Michael.
 – O Juju, Pattie. Ele é o Carnibatatas! Oh céus! Vocês ainda podem falar? Respiram normalmente? Vamos respondam, eu estou aqui pra salvar vocês. – falava eu. Ajoelhada no chão a frente de Justin. Com os ouvidos sobre sua barriga. Acariciando a mesma, a prorcura de algum sinal das minhas batatatinhas. Mas elas nada respondiam.
 – An-Anna me per-perdoa...- dizia ele. Quando dei leves batidinhas com a palma da mão em sua barriga.
 – Saiam. Vamos saiam, estão livres desse carnibatatas agora. Vamos, saiam. Respondam! – tentei mais uma vez, comunicação com minhas batatinhas. Mas elas pareciam mortas. Devoradas. Sim. Devoradas por um Carnibatatas.
 – Quanta bobeira. – ouvi um comentário do futuro defunto Michael. Levantei no mesmo instante, correndo até ele. Pisando forte no seu pé. Ouvindo um grito desesperado do mesmo.
 – Crianças, será que dá para se comportarem? Deste jeito, acordaremos a vizinhança inteira. E Anna tire seus pés de cima dos joanetes do Michael. E Justin, acho que deve algo a sua namorada. Vamos, explique-se. – falava Pattie, mandona. Obedeci ela, virando para encarar Justin melhor. Eu podia ver o nervosismo em seu olhar, assustado. Prorcurando palavras ideais para o momento. Talvez com medo que eu o deixe, e antes disso esgane seu lindo pescocinho.
 – Eu não queria fazer isso. Não, eu não queria. De verdade, não queria de jeito nenhum, mas... – dizia ele. Até que caminhei até ele, segurando seu rosto com firmeza. Juntando nossos lábios em um selinho doce e demorado. Ainda sem entender meu ato, senti Juju abraçar minha cintura acariciando-a com o polegar. Parti o selinho, encarando ele de imediato. Tá legal, ninguém tá entendendo o porquê disso. Eu sei.
 – você não precisava comer escondido. Era só pedir. A única coisa que eu falaria é...
 – “Eu quero um poucão.” – respondeu ele por mim, o que eu falaria se o visse comendo minhas batatinhas. Levemente risonho.
 – Se fosse eu que tivesse comendo essas batatinhas, não perdoava. – resmungou Michael.
 – Cala a boca, ninguém falou com você. – resmuguei pra ele em troca.
 – Então quer dizer que me perdoa? Que não vai ficar brava por, eu ter comido suas batatinhas? Eu posso regorgitar elas pra você, eu...
 – Não. Por favor, não faça isso. Seria nojento, e eu não comeria batatinha vomitada. Claro que não estou contente por esconder isso de mim, mas, você merece uma chance. Seria bobo ficar chateada com você por uma bobagem. Que não é tão bobagem assim, mas... Enfim. Posso te perdoar, mas você sempre vai ser um Carnibatatas. – falei.
 – Se fosse eu não perdoaria. E ainda chutaria meu traseiro. – comentou Michael novamente. Bufei.
 – Michael cala a boca. – resmunguei.
 – Certo querido, vamos deixar as crianças sozinhas. Já sabem, desliguem as luzes quando não precisarem mais delas. Estaremos no quarto, qualquer coisa nos acorde. Amo vocês. – falava Pattie. Subindo as escadas sonolenta, junto a Michael. Virei, encarando Juju. Que sorria pra mim.
 – Me desculpe de verdade. Não sabe o quanto me sinto culpado. Você gosta tanto dessas batatinhas. Eu sei que está decepcionada por descobrir que sou um Carnibatatas. Mas eu prometo, que não faço mais. Prometo. – dizia ele. Rápido. Em uma tentativa de desculpar-se.
 – Eu não estou magoada, ou decepcionada com você. Certo, só um pouquinho surpresa, mas, e também triste, por não ter comido todas as batatinhas que você devorou antes, mas eu não estou com raiva de você. Só acho que não precisava ter comido escondido.
 – Mas e se fosse o Michael? – perguntou ele. Curioso.
 – Ah sim. Ele eu não perdoaria e como um bônus, daria um chute no traseiro dele. – respondi firme. Ouvindo o som de sua risada.
 – Então você não vai me por de castigo? – perguntou ele, mais uma vez. Hehehe. Castigo? Hum, interessante.
 – Bom, pensarei a respeito. Temos que dormir. – falei o puxando pelo braço em direção ao quarto. Enquanto ele seguia para a cama, após fechar a porta do quarto, segui um caminho diferente. Indo direto para o banheiro. Tirando o simples e confortável pijama, trocando-o por uma lingerie mais ousada. Sensual. Hehe. Sou má não é? Eu sei que sou. Eu ia deixar ele louco. Muito louco. Pus um perfume por todo o corpo, passando as mãos pelos cabelos. Os organizando levemente. Com um suspiro, saí do banheiro parando em frente a cama. Mordi os lábios.
 – Amor? Anna, é você? – perguntava ele. Sentado na cama.  A luz da lua entrava no quarto, iluminando a cama. E assim, eu podia vê-lo olhar para todos os lados. A prorcura de um abajur. Após, encontrar o mesmo acendeu-o. Revelando minha presença no quarto. Ele arregalou os olhos, engolindo a seco. Encarando meu corpo, assustado. Arqueei a sobrancelha, caminhando lentamente em sua direção. Ele parecia paralisado. Me encarando, como seu eu fosse um et. Mas eu podia notar a animação de seu parceiro de vida, dando sinais de vida. Fiquei a sua frente, mordendo os lábios. Ele observava cada movimento meu, paralisado. O que me fez rir internamente. Mas que bobinho. Parece que nunca viu uma mulher.
 – Oi Juju. Como estou? Você gostou? É pra você. – falei sexy encarando seus olhos fixamente. Ele por sua vez, engoliu a seco. Ainda com os olhos extremamente arregalados.
 – Está mu-muito linda. Nossa. – fala ele. Ainda me encarando bobo. Ainda mordendo os lábios, subi na cama. Ficando em cima dele. Com as pernas em lados diferentes de sua cintura. Senti quando ele segurou minha cintura com firmeza, sem tirar os olhos dos meus seios. Cheguei bem pertinho de seu ouvido.
 – Que bom que gostou. É uma lingerie nova, e pensei em usá-la com você. – falei sexy em seu ouvido.
 – Ma-mais essa lingerie não cabe em mim. – argumentou ele. É. Ele não entendeu o sentido de “usar”.
 – Você não vai precisar usar. Apenas vai tirá-la do meu corpo. – continuei sexy em seu ouvido. Vendo o mesmo arrepiar-se de imediato. Logo estava beijando seu pescoço, rebolando em seu membro. Enquanto eu sentia ele respirar descompassadamente. Meus beijos foram subindo, até eu finalmente, atacar seus lábios sedenta. Eu os beijava loucamente, enquanto nossas linguas faziam trocas sexy de carícias dentro de nossas bocas.  Eu rebolava com mais força em seu membro, sentindo o mesmo ficar cada vez mais duro abaixo de mim. Aquilo estava começando a ficar muito quente. Eu sentia minha calcinha ficar cada vez mais molhada, com os gemidos abafados que Juju soltava entre o beijo. Logo interrompi o mesmo, arfante. Parando para encarar seu rosto.
 – Você gosta disso, amor? Hum? Gosta do jeito que eu rebolo em você? – perguntei mordendo levemente seus lábios, numa tentativa de ser mais sexy. Até que vi ele balançar a cabeça, ainda bobo. Encarando meus peitos. Logo suas mãos grandes e atrevidas, estavam sobre eles. Apertando meus seios com vontade. Aquilo me fez ir as nuvens e voltar. Nossa, que delícia. Ainda sobe o efeito da luxuria, Juju destribuiu beijos sobre meu colo muito próximos dos meus seios. Arfei puxando seu rosto para mim. Tomando seus lábios em mais um beijo. Senti ele me segurar com força, colando nossos corpos. Viramos na cama, agora com ele por cima. Olhei de relance para seu membro. Ele fazia um volume enorme na calça. Desci minhas mãos até seu membro, o apertando com força.
 – Oh céus. – gemeu Juju. Partindo o beijo. Sorri internamente. O empurrando pelo peito para o outro lado da cama. Cobrindo meu corpo em seguida, com o lençol da cama. Vendo Juju me encarar estranho. Completamente confuso, pela minha completa bipolaridade.
 – Hã? Você vai me deixar assim, amor? Não é justo! Está me pondo de castigo? É isso? – perguntava ele. Podia notar sua frustração, o que me fazia gargalhar por dentro. Agora sim, foi aplicado o corretivo nele. Depois dessa, ele nunca mais será um Carnibatatas. Hehehehe.
 – Este foi o seu castigo. Desligue as luzes assim que acabar. Boa noite querido. – falei virando para o lado oposto a que ele estava. Prendendo com todas as forças uma gargalhada escandalosa. Hehe. Eu sinto pena dele, mas, quem mandou ser um Carnibatata? Agora, vai ter que pagar o pato. Quero dizer, a batata. 
 [...]

 Sentei na cadeira, nervosa. Sim, a semana se passou muito rápido e com isso meu nervosismo foi aumentando. Nós já estavamos dentro do avião, depois de longos minutos nos despedindo de Pattie e de Ashley. Ela grudou em mim, como ciclete. Chorando mais do que tudo, com medo de que fossemos deixá-la sozinha. Mas eu sabia era que ela tava com medo de não ter mais ninguém pra assistir Querida Querida Unha com ela. Alguém pra ela chantagear, com batatinhas onduladas sabor cebola. Mas no fundo, apesar de ser apenas uma semana, sabia que sentiria saudades da loira.
   Mas meu nervosismo era por outro motivo. Eu tinha medo. Medo de os avós, pai e irmãos de Justin não gostarem de mim, ou acharem que eu não sou tão perfeita pra Justin, como eles imaginam que sou. Tinha medo os irmãozinhos do Juju, não irem com minha cara. Eu não sou boa com crianças. Sim, eu não sou perfeita. Sou um ser humano como qualquer um, e meu ponto fraco são crianças. Não que eu as odeie. Pelo contrário. O problema, é que sempre travo quando estou perto de uma. Não sei o que falar, como devo falar, como devo brincar com elas.
   Eu fico nervosa, e por muitas vezes acabo fazendo a criança não gostar de mim. Achando que sou chata, ou fechada demais. Com um adulto eu ainda conseguiria alguma coisa. Mais criança já é outra história. Porquê quando uma criança não gosta de você, ela fala na cara. Doa o que doer, ela é sincera. Já Ananda, sempre conquistava as crianças de uma maneira que nem eu sei explicar. Ela odeia crianças, mas todas sempre gostam dela. Era bem estranho, e eu me praguejava por não ser tão perfeita como ela. Mas, eu sei que nunca serei perfeita o suficiente. Este é um fato incontestável. Suspirei, encarando mais uma vez minha Jujuba ao meu lado. Olhando pra mim, com um belo sorriso no rosto.
 – Você está linda, meu anjo. Muito linda. – falou ele. Me dando um doce selinho.
 – Tem certeza? Estou bonita? Não estou arrumada demais né? Mas também não estou horrorosa, não é? Será que sua familia vai gostar de mim? E se não gostarem, você tem algum boraco pra eu enterrar minha cabeça, como um Avestruz faz? Hum? – disparei em perguntas, tirando o cinto que me prendia ao banco. Encarando mais uma vez minha roupa. Insegura. Tava na cara que eu queria causar uma boa impressão. A primeira impressão, é sempre a que fica. 
 – Não precisa ficar nervosa, anjo. Você está perfeita. Eles vão te amar, quase tanto quanto eu te amo. Apenas respire fundo, e seja você mesma. Eles vão amar você, eu garanto. – dizia ele. Sorridente, segurando minha mão. Entrelaçando nossos dedos. Eu podia ver o quanto ele estava feliz por apresentar a familia a sua primeira namorada. E não duvide, eu também estava feliz. Mas estava muito mais nervosa.
 – Você parece feliz. – comentei. Vendo o sorriso, ficar cada vez maior em seu rosto.
 – Estou mais que feliz. Vou apresentar a garota que amo para o resto da minha familia. Isso é um sonho. Sem falar que eles vão adorar conhecer você, meu anjo. Vou poder te mostrar meu pai, avô, avó, irmã e irmão. Vai ser muito divertido. Estou empolgado. – dizia ele.
   Apoei a cabeça na curva de seu ombro, sentindo seu abraço carinhoso. Suspirei com isso. Deixando um doce beijo em seu pescoço. Espero mesmo que gostem de mim. não seria nada legal se todos gostassem de mim, exceto as duas crianças. As que mais me dão medo. Espero que não falem a palavra mágica. Eu não goxto de você. Ouvir uma criançar falar isso, é completamente assustador. Muito mesmo. vão por mim, agradar uma criança não é tão fácil quanto parece. Não mesmo. Seja o que Deus quiser.
 [...]

 Pela milésima vez no dia, suspirei. Quando o táxi parou na frente da casa que tanto me deixou assustada. Juju e eu descemos do mesmo, pagando o carinha do táxi. Logo em seguida, pegando nossas malas. Eu podia ver de longe, Juju abraçar um casal de velhinhos. Provavelmente seus avós maternos. E junto a eles, estavam um homem e duas crianças. Um menininho, e uma menininha. Que por sua vez, abraçava a perna de Juju o quanto podia. Era uma cena linda, mas não vou negar que senti calafrios. Crianças. Crianças. Essa palavra me assustava. Aposto que o pequenininho não vai gostar de mim. Ou será a maiorzinha que o Juju está segurando, enquanto caminha até mim? Espera! Caminhando até mim? Porquê tá todo mundo caminhando pra cá? Ai caramba, é agora.
 – Olá querida. É muito bom finalmente conhecê-la. Estavamos anciosos para conhecer a namorada do meu neto. Como se chama, meu bem? – perguntou a senhora. Ela tava sendo gentil. Será que ela pode ser mais gentil? Sabe, nem tá me deixando nervosa. Sacô a ironia?
 – Olá, me chamo Anna Mel. É um prazer conhecê-los. – falei o mais amigavel possível. Olhando para todos de uma vez.
 – É um belo nome, para uma bela moça. Justin não mentiu quando nos contou, você é realmente linda, criança. Me chamo Bruce, prazer em conhecê-la. – falou agora o velinho. Com um lindo sorriso no rosto. Me convidando a um aparto de mãos. Eu logo, atendi seu pedido. Um pouco vermelha de vergonha.
 – Gentileza sua, senhor. Obrigada. – falei sentindo minhas bochechas queimarem. Espero que eles não notem.
 – Não meu bem, não precisa ficar com vergonha. Me chamo Diane, seja bem vinda a nossa casa. – falava a senhora. Até tentei sorrir, mas foi inevitável sorrir, com tanta gente me olhando. Eu simplismente não estou conseguindo relaxar.
 – É bom conhecer a garota que roubou o coração do meu filho. É um prazer conhecê-la Anna. Me chamo Jemery. – falou o homem. Que estava com um menininho no colo. Parecia dormir tranquilamente. Abraçado a um ursinho de pelucia. Era uma cena muito fofa.
 – O prazer é todo meu senhor. É muito bom conhecê-los. – falei com um sorrisinho de lado. É o único que consegui, já que estou nervosa. É assim que fico quando estou sobe pressão. Estou revendo isso com meu ternapeuta. Quer dizer, terapeuta. Hehe. Devo parar de escutar o que a Ash fala.
 – E amor, essa é minha irmã. Diga oi para Anna, Jazzy. – dizia Juju, ao meu lado. Com uma linda menininha em seus braços. Ela olhou para o irmão, e depois pra mim. Analisando-me por completo. Engoli a seco. Crianças geralmente fazem isso, quando estão prestes a me odiar mortalmente.
 – Oi Jazzy, tudo bem? – tentei falando a primeira coisa que me veio a cabeça. Ela continuava me olhando, fixamente. Sério, aquele olhar tava me dando muito medo.
 – Meu nome é Jazxmyn. – corrigiu-me ela. Errando o próprio nome. Viu? Eu não disse que ela ia me odiar.
 – Jazmyn é um nome muito bonito, como você. – tentei mais uma vez. Ela por sua vez, bufou cruzando os braços.
 – Pála de me xamá de buita. – protestou Jazmine. Irritada. Engoli a seco mais uma vez. É, ela não gostou mesmo de mim.
 – Bom, vamos para dentro. Assim vocês podem arrumar as coisas de vocês no quarto. Depois disto podemos conversar. Sabe, para nos conhecermos melhor. – propôs Diane, cortando o clima levemente tenso que se instalou no local.
 [...]

– Você gostou deles, meu anjo? – perguntou Juju. Me abraçando por trás. Enquanto eu olhava meu reflexo no espelho. Eu também estaria feliz se, não tivesse levando um belo fora de uma criança de quase três anos.
 – Eu os adorei, são muito simpáticos. – afirmei.
 – Mas parece que você não está contente. Me fala o que houve. Algum deles falou mal com você, enquanto eu não estava, é isso? – perguntou ele. Sim, Juju. Sua irmãnzinha me deu um belo fora na sua frente e nada você fez. Mas eu também não posso fazer nada, porquê não posso obrigar sua irmã a gostar de mim. Pensei. Respirei fundo, tomando coragem para encará-lo. Enquanto ainda sentia ele abraçar minha cintura com as duas mãos.
 – Bom, ninguém me tratou mau Juju. Do contrário. Todos foram muito gentis, mas...
 – Mas...
 – Mas, é que o problema é que tenho medo de seus irmãos não gostem de mim. Você não sabe o que é uma criança não gostando de alguém. É terrível. Eu não quero que eles me odeiem.
 – Eles não vão odiar você. Apenas estão um pouco tímidos. Eles nunca virão você, mas não precisa ficar assim. Logo eles vão gostar mais de mim, do que você. Não precisa ficar preocupada. – falava ele. Suspirei, sentindo ele juntar nossos lábios por poucos segundos.
 – Tem certeza que eles vão gostar de mim? – insisti. Ele riu.
 – Não precia ficar com medo. Eles vão amar você, tenha certeza. – respondeu ele. Com um belo sorriso no rosto. Espero mesmo que ele esteja certo. Vai ser muito complicado, disputar com irmãozinhos ciumentos.
 – Boo-Boo cadê voxê? – ouvi uma voz fininha e doce passar por meus ouvidos. Suspirei, vendo um pequeno ser entrar no banheiro. Encarando-nos estranho. E sem demora, podia ver a pequena nos braços de Justin. Que ainda mantinha o sorriso largo no rosto. Tentei sorrir. Sem sucesso. Estou novamente sobe pressão. Que droga, cara.
 – O que houve linda? – perguntou ele. A garotinha olhou pra mim, de um jeito que me deu medo. Certo. Ela não gosta de mim.
 – Boo-Boo vem blincá comigo. – pedia ela. Agora, encarando o irmão.
 – Claro. O que acha de levarmos a Aninha para brincar com agente? Vai ser muito divertido, ela adora Barbie. – falou ele. Me olhando risonho. Engoli a seco.
 – Ela num. – disse ela.
 – Porquê não? Ela é muito legal. – continuou Justin. Respirei fundo.
 – Putê num! Eu quelo blincá com você. Só cum vuxê. – disse ela. É. Mais uma criança que me odeia profundamente. Fala sério, eu joguei pedra na Cruz é isso?
 – Tudo bem. Eu vou tomar um banho, e você espera no quarto com a Aninha, certo? Quando eu terminar, brincamos. – propôs ele. Ela sorriu largo, lhe dando um beijo estalado na bochecha. Depois disto, Justin a pôs no chão. E juntas, caminhamos para fora do banheiro. Jazzy caminhava a minha frente. Quando derrepente parou, pondo o pé na minha frente. Foi muito rápido, e mal consegui desviar de suas perninhas curtinhas que ainda sim, me levaram ao chão. Com a queda, pus meus braços a frente tentando proteger meu corpo contra um impacto mais forte. E claro que isso consequentemente, resultou em uma dor terrível nos braços e cotovelos. Virei no chão, ficando sentada no mesmo. Encarando aquele pequeno pedaço de gente, inacreditável. De olhos mais que arregalados.
 – Vuxê num vai blincá com agente, num. Eu não goxto de vuxê! – disse ela.

Então o que acham de uma Jazzy malvadinha? hum? haha Dá vontade de apertar as bochechas dessa ciumenta! haha beijocas e até o próximo? :)

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