26 de mai. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 46 - Um Se Vai e Outro Vem


Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 46 - Um Se Vai e Outro Vem
POV ANNA
Depois daquilo, a pequena Jazzy passou a gostar de mim. Era um grude incrível. E eu simplismente estava adorando aquilo. Todos estavam preparando-se para um evento que teria por aqui. Tipo, aquelas festinhas de arrasta pé de cidade do interior. Talvez fosse divertido, quem sabe. Ai eu vou poder bisbilhotar a comida que eles fazem por aqui. E anotar no meu bloquinho de anotações que estava em meu bolso. Enquanto esperava os demais estarem prontos, entrei no computador. Não pra ver redes sociais ou coisa parecida. Mas sim, algumas fotos engraçadas minhas com a loira mais varrida do mundo.
  Essas fotos, foram de um dia que a escola nos levou em uma excursão pra uma praia. Para um lugar um pouco longe de Strantford. Juju não queria tirar muitas fotos, mas em troca, Ashley e eu tiramos muitas juntas.  Pela primeira vez, não tive notícias de Frad. Ou de que alguém havia importunado Juju. Foi bem divertido. E claro, Juju aproveitou a deixa, para falar sobre a história daquele lugar. Sobre as diversidades biológica ou coisa do tipo. Ou seja, falou das várias espécies terrestres e marítimas, contou um resumo da história da cidade. Ele até ficou chateado por eu ter dormido em seus braços, enquanto ele me descursava sobre a biodiversidade de alguma coisa. Foi bem engraçado a carinha de bravinho que ele fez. Com as bochechas levemente rosadas, e um biquinho superfofo no rosto. Ele até comentou que, se um pedaço do sol do tamanho de um alfinete caisse na terra, todos morreríamos queimados. Pois é. Eu só queria um namorado. Mais o meu veio junto ao pacote “cultura integrada, fofura, romantismo, diversão e muito mais.”
– Ninha! Olha meu nêmú. – ouvi uma vozinha fofa invadir meus ouvidos. Olhei para o meu lado, no sofá. Vendo a pequena sorridente. Mostrando um bonequinho superfofo daquele desenho da Disney. Prorcurando Nemo. Seu sorrisinho doce, inocente e carinhoso sugeria que ela gostava de mim, agora.
– Ele num é biíto? – perguntou ela. Sentando bem pertinho de mim. Acariciei seus cabelinhos, com meio sorriso no rosto.
– É uma gracinha, linda. – falei doce. Notei que ela olhava ainda mais curiosa, agora, para o computador em meu colo.
– Quem é essa munina? – perguntou a pequena. Apontando os dedinhos ao computador em meu colo. Apontando para a loira ao meu lado, na foto. Permaneci com o sorriso de canto. Se é que pode-se chamar aquilo de sorriso.
– É minha melhor amiga. Ashley. Você achou ela bonita? – perguntei tornando a encarar seus olhinhos grandes e lindos.  Ela sorriu pra mim, escondendo sua boquinha com o boneco laranja sobre metade do rosto. Logo pude ouvir uma risadinha fofa, dela. Que acentiu com a cabeça.
– Uhum. Ela é buita. Mas vuxê é maix. – comentou ela. Risonha enquanto eu morria de vergonha. Sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas, como um belo camarão.
– Você que é linda. – retruquei. Ouvindo mais risadinhas fofas dela.
– As duas são lindas. As mais lindas que existem. – falou Juju, aparecendo derrepente quase me dando um susto. Sentando ao meu lado. Com Jazzy em seu colo. Ela riu ainda mais.
- Boo-Boo, olha meu Nêmú. – falou ela. Ainda risonha. Ele sorriu largo, lhe dando um beijo estalado na bochecha.
– Você vai levar ele para a festinha? – perguntou ele.  Ela acentiu positivamente, abraçando fortemente o bonequinho em suas mãos. Até que senti ele me dar um beijinho doce nos lábios. Enquanto sentia sua lingua brincar com a minha, doce e livremente.
– Eca! Boo-Boo seu sem velgonha! Num faix isso cum a Ninha num! Tadinha! – falava a pequena reprovando o ato do irmão. Ele partiu o beijo caindo em uma gargalhada maravilhosa. O que me fez gargalhar por dentro. A inocência dela era tão grande, que chegava a ser engraçado. E logo, os senhores e senhora que entraram na sala, riram da risada de Justin, que ria da irmã, que ria sem saber o porquê de estar rindo.
[...]

– Amor, o que você está escrevendo? – perguntou Juju, me abraçando docemente por trás. Deixando um doce beijinho em minhas bochechas. Enquanto eu continuava a anotar em meu bloquinho de anotações culinárias.
– Estou escrevendo os nomes e ingredientes dessas comidas, aqui. – respondi apontando a canetinha pra uma das comidas postas á mesa. A música não estava tão alta, mas também não estava tão baixa. Estava em uma altura ideal, e ainda podíamos conversar sem precisar elevar a voz. Algumas pessoas dançavam, outras conversavam em algum canto do salão. Outras rodeavam a mesa, onde eu estava abraçada a minha Jujuba, escrevendo em meu bloquinho de anotações.
– Você está aí, já faz mais de cinco minutos. – dizia ele. Manhoso em meu ouvido. Acho que ele está precisando de carinho.
– Eu sei, Juju. Mas tem comidas aqui, que eu não conheço, o que acontece raramente. Então eu preciso anotar. – respondi sua manha.
– AH! ANNA MEL FOFA! – ouvi uma voz aguda, entrar com tudo nos meus ouvidos. Me assutei encarando o ser a minha frente. Vendo Tori sorridente ali, balançando a cabeça frenteticamente.
– Oi, Tori. – falei dando leves pausas. Encarando ela estranho. Certo, o que essa garota maluca está fazendo aqui?
– Anna, caaaaara! Nunca achei que você ia tá aqui. O que está fazendo aqui, com... Ele? – perguntou ela. Apontando para Justin, com um certo nojo ou sei lá o que. Bufamos revirando os olhos.
– Eu que pergunto, o que você faz aqui? – rebati.
– Bom, estou na casa da minha avó. Meus pais acharam legal eu vir pra cá. – disse ela. Dando de ombros. Logo vi ela caminhar em direção a um Dj e pedir para ele tocar uma coisa, pelo que pude perceber. Como eu sabia disso? Acho que um cd já diz tudo, né?
– Ela não tem juízo, ou é apenas impressão minha? – Juju cochichou no meu ouvido. Tive que segurar uma risada, e para isso dei de ombros sobe um logo suspiro. Sentindo ser beijada mais uma vez a bochecha. Acho que Juju tem uma paixão secreta pelas minhas bochechas. Não para de beijar. Vou perguntar isso a ele depois.
– Vem dançar Anna! – falava Tori animada. Me puxando pelo braço, para o meio da pista. Uma música de batida mais dançante tocou. Deixando de lado, aquela com o ritmo tradicional do lugar, que antes tocava. Sem mais escolhas, começamos a dançar juntas. Enquanto algumas pessoas nos observavam atentamente. Quando percebi, tinham pessoas seguindo nossos passos. Dançando igual a mim e a Tori. Aquilo só me fez ficar mais animada, dançar com mais vontade. Com um mero sorriso de canto, continuei dançando e até estava gostando da ideia de Tori ter me puxado dançar com ela. Só espero que ela não venha querer dar uma de Ashley, e tomar o lugar dela durante estes dias. Girei e rodopiei. Dei passos para trás, girando e parando de acordo com a música. Ouvindo os aplausos das pessoas a nossa volta. Algumas pareciam admiradas com a dança que viram. Outros pareciam orgulhosos. Até que vi um carinha gordo caminhar até nós. 
                          (Gente imagino a Anna como a Zendaya, e a Tori como a Bella.)

– Com licença meninas. Eu sou o prefeito Parnert e posso dizer que nunca ouvi uma dança tão bacana. – falou ele.
– Pode dizer isso o dia inteiro, alteza. – falou Tori. Fazendo uma reverência.
– Tori, ele é o prefeito. É excelência. – corrigi.
– Eu sou uma excelência, alteza. – fez novamente a reverência. Baçancei a cabeça, com um meio sorriso.
– Tudo bem, eu sou a Anna e ela é a Tori.
– Oh, muito prazer vocês duas dançam como proficionais. – falou ele.
– Ah, obrigada. Nós fazemos um programa de dança. No Ritmo de Stratford. – comentei acentindo.
– Creio que nunca ouvi falar. – rebateu ele.
– É uma grande cidade, lá em Glinós. – disse Tori mais uma vez.
– Puxa, ela dança e é engraçada. – comentou o prefeito. Nossa. Isso não é engradaço. Isso se chama burrice. De onde foi que ela tirou o nome dessa cidade? E será que ela existe? Vou perguntar isso pro Juju.
– Escutem meninas. Amanhã tem o nosso grande show aereo, esperamos receber mais de mil pessoas, e nossas dançarianas pularam fora. Não teremos tempo para substituí-las. Será que...
– Claro. – falou Tori
– Não. – neguei.
– Mas... – insistiu.
– Não! – permaneci negativa. Quando ela me puxou pelo braço, pra um canto.
– Essa é a nossa chance, Anna. – argumentou ela.
– Chance de que? 
– De dançar pra mais de mil pessoas. Não podemos recusar esse convite. – continuou ela, empolgada.
– Claro que podemos. – falei. Encarando ela estranho. Até sentir ser abraçada por trás, seguido de um doce beijinho na bochecha.
– Oi anjo. Você foi incrível, dançou muito bem. Estou orgulhoso de você. – falou ele no meu ouvido. Parecia estar orgulhoso, como afirmou. Pousei minhas mãos sobre as dele, enquanto as suas abraçavam minha cintura. Mas como sempre ocorrem imprevistos, quando eu ia dar uma resposta a meu Juju, algo me enterrompe. Bom, algo não. Alguém.
– Brigadinha, Justin eu sei que somos divinas dançando. Somos o máximo, pode falar. – disse Tori. Encaramos ela no mesmo instante, estranhamente confusos. Ué. Ela escutou o que ele falou no meu ouvido? Virou vampira agora? 
– Bom meninas, o que me dizem? – insistiu o velho pançudo, digo, o prefeito. Pude sentir Juju ficar ainda mais estranhamente confuso, com a insistencia do velho pançudo, quero dizer, do velho prefeito.
– O que o senhor está propondo, excelência? – perguntou Juju, confuso e preocupado. Credo. Ele tem ciúme até de um velho pançudo? Digo, de um velho prefeito?
– Estou propondo que elas participem do nosso show aéreo. Já que nossas duas dançarinas pularam fora. – falou ele, explicativo.
– Oh não. Amor, você não pode fazer parte disso. Não quero que você pule fora como as duas últimas garotas. – falou ele. Me apertando ainda mais contra seu corpo. Fiquei confusa com seu comentário.
– Mas espera, o que vai acontecer se agente não quiser participar?
– Bem, parece que teremos que devolver o dinheiro dos ingressos. E vamos perder o programa artístico da escola. – falou ele. Encarei-o mais fixamente no mesmo instante, ao ouvir seu comentário.
– Espera. Se a escola perder o programa artístico, os alunos vão desistir, as lojas vão fechar, vai ter mais desemprego, as famílias vão se mudar daqui, e em breve esse lugar vai sumir do mapa. – falei sentindo a esperança passar por mim e ficar empregnada em minha pele.
– Eu vou salvar uma cidade! – comentei feliz e esperançosa.
– E eu vou dançar na frente de mil pessoas. – falou Tori ficando ao meu lado. Enquanto olhavamos felizes para o teto.
– E eu vou ser reeleito. – falou o prefeito, caminhando feliz para longe.
- Meninas, isso não é uma boa ideia. – comentou Juju, me abraçando ainda mais forte. Se é que isso era possível.
– Porquê não? É a primeira vez que eu e Tori concordamos com algo, desde que nos conhecemos. E sim, nós vamos dançar nesse show aéreo. – falei pra ele.
– Mas Justin vai ser uma chance muito boa. Vai que tenha algum olheiro de passagem por aqui, e veja agente dançando? Vai ser incrível. – falava ela. Acenti encarando ele, que ainda permaneceu preocupado.
– Não precisa ficar preocupado lindo. Você fala como se agente fosse dançar na asa de um avião, com um velho que não encherga bem, e dorme durante a decolagem. – falei dando de ombros. Me soltando dele, caminhando na direção do prefeito que conversava com algumas pessoas. Puxando-o pelo braço, começei minhas perguntas.
– Bom, prefeito. Meu namorado está com uma pulga trás da orelha em relação a essa apresentação. Dá pra falar pra ele que o show não vai ser em uma asa de avião. – falei fazendo alguns sons com a boca. Juju parou atrás de mim. Me abraçando mais uma vez. O velho pançudo riu nervoso, nos encarando estranho. Quando senti Juju me abraçar por trás, ainda mais forte que o abraço anterior.
– Por favor, não nos diga que vamos ter que dançar na asa de um avião. – falou Tori agora com medo. Segurando meu braço com certa firmeza.
– Sim, vocês terão que dançar na asa. – respondeu ele.
– Mas porquê isso? – perguntei.
– Porquê é o Show Aereo. – rebateu.
– Então quer dizer que o avião vai voar? – perguntou Tori.
– Pode apostar.
– No ar? – perguntei.
– Pode apostar.
– Quanto disse que as outras dançarinas pularam fora... – dizia Tori abismada.
– Pode apostar. – disse ele. Virei o rosto encarando Juju, deixando minhas mãos sobre as suas.
– Juju, a prosposta de me sequestrar ainda está de pé? – perguntei. Quando menos esperei, senti ele me erguer, me segurando com mais firmeza. Correndo pra bem longe do prefeito. Vamos! Corra para as colinas!
[...]

– Porquê você não quer comer, Jazzy? – perguntou Juju, a irmã. Que estava sentada no meu colo, enquanto eu estava sentada no colo da minha Jujuba.
– Putê eu num quelo. A Ninha faz cumida meió. – falou ela.  Pousando a cabeçinha sobre meu pescoço. Dando um suspiro cançado. Acho que ela estava com sono. Abracei seu corpinho, a prensando mais contra mim. Enquanto ela permanecia abraçada ao seu Nemo.
– Então, quando chegarmos em casa, eu faço alguns biscoitos para você. O que acha? – comentei levmenete sorridente. Vendo ela me olhar de imediato, com os olhinhos brilhando em anciedade. Ou fome, talvez.
– Oba! Boo-Boo vamo pla casa. Eu to Tum fome. – dizia ela para o irmão. Que riu em resposta.
– É só falar em comida, que você fica louca pra ir pra casa, né? – brincou ele. Levantei com a pequena nos braços. Enquanto ele levantou e seguida.
– Vovó a Jazzy está com fome e sono. Se importaria se fossemos pra casa mais cedo? – perguntou ele, para os avós. Enquanto a pequena em meus braços, tombou a cabecinha pro lado. Deixando ela sobre a curvinha do meu pescoço. Sonolenta.
– Claro que não querido. Aproveitando, levem Jaxon também. O pequeno está cansado, e bastante sonolento. Será que poderiam levá-lo? – perguntou Diane. Neguei com a cabeça, enquanto Juju pegava o pequeno no colo.
– Claro que não tem problema, vovó. Estamos indo. Amo vocês. – falou ele. Deixando um beijinho doce, nas bochechas dos respectivos adultos sentados a mesa. E assim, carregando os pequenos nos braços, fomos para casa. Que por uma sorte, não era tão longe. E sem falar que o táxi ajudou bastante, porquê devo admitir que a pequena Jazzy é bem pesadinha.  Mas, continuando, não se demorou muito e logo estávamos em casa. Após pagar o custo da corrida, ao carinha simpático do taxi descemos do mesmo. Entrando na casa. E sem mais delongas, nos sentamos exaustos no sofá que me parecia tão agradável e confortável.
– Nossa. Eles estão mais pesados do que imaginei que estariam. – comentou Juju, levemente risonho. Encarei ele, curiosa por sua risada.
– Porquê está rindo? – perguntei curiosa. Ele riu ainda mais. O que deu nesse menino?
– A Jazzy tá abraçando seu pescoço. – respondeu ele. Ainda risonho. Me fazendo perceber que, ela abraçava meu pescoço agora, de olhinhos fechados. Parecia dormir, profundamente. Mas eu já descobriria se ela está mesmo dormindo.
– Que pena ela dormiu. E olha que eu ia fazer uns biscoitinhos caseiros com alguns chocolatinhos coloridos em cima, com um copinho delicioso de leite. – falei baixinho finjindo estar triste. Em um pulo, ela abriu os olhos junto a Jaxon me encarando de olhos esbugalhados. Precisei me segurar pra não cair na gargalhada.
– Biscoito. Eu quelo. Faix Ninha. Faix biscoito plá gente. – pediu a pequena. De olhinhos esbugalahdos e pedintes.
– Coito. – murmurrou Jaxon as ultimas letrinhas da palavra. Me olhando, com o dedinho indicador na boca. Aquilo foi totalmente fofo, devo admitir. Mas que lindinhos. Agora a Jazzy não me parece mais assutadora. E com um breve sorrisinho de lado, deixei a pequena ao lado do irmão.
[...]

   Com aquele orgulho no olhar, eu observava atentamente os dois pequenos comerem os biscoitos, empolgados. Melando as boquinhas, e rindo bastante. Jaxon que era menor, precisou de ajuda, e seu leitinho foi posto em uma mamadeira. Já que ele ainda não tinha aprendido a pegar direito em um copo. Se bem que nenhum deles sabia usar um copo, o sujeria obviamente que eles ainda usavam a mamadeira. Mas era uma cena fofa. E claro, aproveitei pra comer com eles. 
  Mais o que estava sendo divertido acabou em pouco tempo. Junto a comida que também acabou rápido. Os levamos para o andar de cima. Os banhamos, e trocamos. E por fim, os pomos na cama. Onde logo caíram em sono profundo. O que não demorou muito, já que eles estavam bastante cansados. Apesar de não terem feito nada, absolutamente nada. Depois disso, Juju e eu fomos para o banheiro. Para tomar um maravilhoso banho, cheio de beijinhos e carícias deliciosas. Não sei como me segurei, e não me deliciei do corpinho maravilhoso dele ali mesmo. E depois de um banho maravilhoso nos deitamos. Bom, ele deitou. Porquê eu levantei assim que percebi que ele caiu no sono. Caminhei para o banheiro vestindo minha mais nova lingerie. Vermelha sangue, muito sensual. Eu tinha certeza de que, ele ia ficar mais bobo do que da última vez. Passei um perfume por todo o corpo, o perfume preferido dele. O que ele mais gosta, em mim. Suspirei, entrando no quarto.



Sentando ao lado dele na cama, liguei a luz do abajur. Vi ele acordar levemente atordoado. Mas ao me encarar, a confusão em seus olhos sumiu, dando lugar a expressão de surpresa, desejo. Mordendo os lábios, encarando meu corpo de cima a baixo. Eu podia notar o quanto ele ficou bobo.
– Acho que é a nossa vez de nos divertir, não acha bebê? – perguntei perva. Puxando seus braços a cima de sua cabeça, sentando em cima de seu membro. Juju, por sua vez, estava tão vidrado em meu corpo que não mostrou resistência alguma.
– Uhum. Eu acho amor. – falou ele. Encarando meus seios, mordendo os lábios. Rebolei em seu membro, com força. Muita força. Ainda encarando seu rosto, vi ele segurar um gemido alto. Me inclinei, falando em seu ouvido.
– Vamos aproveitar que seus avós não estão aqui. Eu vou adorar brincar com esse seu corpinho delicioso. Eu quero gozar muito, Juju. Quero que me dê prazer, agora. – falei sensual em seu ouvido. Rebolando em cima de sua Box. Eu podia sentir seu membro ficar cada vez mais rijo, o que me fazia ficar cada vez mais encharcada. Ele é uma delicia, fazer o que.

POV JUSTIN
 Virei na cama, ficando por cima. Tomando seus lábios em um beijo ardente. Enquanto nossas línguas brincavam sexys dentro de nossas bocas. Eu passava a mão em tudo o que podia. Ela estava mais do que gostosa hoje. Sua lingerie, seu perfume maravilhoso me deixam loucos. Ela sabe como me deixar fervendo, sabia tormar as rédeas da situação. Eu amo ser domado por ela, na cama. É uma completa delicia.
  Parei o beijo com doces selinhos, destribuindo meus beijos pelo seu pescoço. Dando leves mordidinhas, chupões e beijinhos. Eu sentia ela rebolar na cama. enquanto eu descia cada vez mais meus beijos, pelo seu corpo. Enquanto minhas mãos, exploravam o que minha boca não alcançava.  Fui tirando seu espartilho vermelho sangue, o jogando para longe em seguida. Tendo a visão dos céus. Seus seios durinhos, macios de mamilos rijos pela excitação. Mordi os lábios, tornado a beijar a boca da minha namorada com fervor. Minha mão dirijiu-se a um de seus seios, os acariciando. Enquanto ouvia Anna murmurrar durante o beijo. Que logo em seguida terminou, quando eu finalmente pude ouvir ela falar alguma coisa.
– Um, que delicia amor. Faz direitinho pra mim, tá? Delicia. – fala ela safada. Mordendo os lábios. Fiquei entre suas pernas, juntando seus seios com as duas mãos. Os lambendo, beijando, apertando, mordiscando, chupando. De vez em quando, eu olhava pra cima enquanto me divertia com seus seios, e via Anna de olhos fechados.
  Murmurrando o tempo todo, rebolando em baixo do meu membro. E ele por sua vez, meus caros, estava mais em pé do que nunca. Estava tão duro, mas tão duro, que seria capaz de criar vida própria. Meus carinhos em seus seios ficavam cada vez mais quente. A ponto que precisei descer ainda mais os beijos, de seus seios perfeitos até sua barriga chapada maravilhosa. E fui deixando ali, beijinhos e mordidinhas, ouvindo os gemidos quase silenciosos de Anna Mel. Quando estava descendo em direção de sua calcinha, ela me segura pelos braços sentando em meu colo. Enquanto nos beijávamos loucamente. Passando as mãos pequenas pelo meu rosto. E logo viramos na cama.  Agora ela estava sobe o controle, tomando as rédeas da situação. Apermanecemos aos beijos intensos, enquanto eu apertava seu seio com uma mão. Enquanto a outra, explorava seu corpo escultural e perfeito. Logo nossos beijos foram interrompidos por Anna, que desceu os beijos para meu pescoço, e peito.
– Geme pra mim delicia. Geme bem gostoso, vai. Delicia. – dizia ela, perva enquanto brincava comigo. Aquilo estava de fato me deixando maluco, e acabei gemendo por instinto quando senti sua mão em cima de minha Box apertando meu membro. O que a fez rir maliciosa. Seus beijos iam descendo em uma velocidade incrívelmente maravilhosa. Eu mal conseguia pensar, de tanto gemer com seus carinhos maravilhosos em meu corpo. Quando percebi, minha cueca já estava fazendo companhia ao espartilho vermelho da minha namorada. Fazendo assim, meu colega de vida saltar pra fora duro. Pronto para receber o devido carinho. Ela mordeu os lábios, encarando meu Bieber II. Esse pequeno ato, foi mais prazeroso do que qualquer outro toque. Se bem que tudo que ela faz na cama, me deixa louco de prazer. Ela é única, e especial.
– Nossa, olha o que temos aqui. Que delicia. Como você é grande. Vou chupar você todinho. – falou ela sexy e baixinho. Piorando ainda mais minha situação aqui em baixo.
– Own. – gemi mais alto, quando senti ela passar a língua por toda a extensão.  Fechei com força os olhos, tombando a cabeça para trás. Tentando conter os gemidos mordendo os lábios, mas nem isso eu conseguia fazer. Meu medo era de gritar exageradamente e, acabar acordando os pequenos.
– Pode geme, amor. Não tenha medo. Eu quero ouvir você, enquanto te chupo deliciosamente. Vai Justin, geme. – dizia ela provocativa. Fazendo agora, rápidos movimentos de vai e vem com as mãos, me deixando completamente maluco. Aquilo era o céu. Suas mãos pequeninas, pareciam conhecer muito bem toda a extremidade do meu membro, fazendo rápidos e deliciosos movimentos de vai e vem. Minhas veias estavam ficando cada vez mais grossas, e meus gemidos cada vez mais altos. Mas eu cheguei ao clímax, quando senti sua boca substituir suas mãos chupando e sugando meu membro, com uma pressão incrível. Angustiado em busca de mais prazer, comecei a movimentar os quadris para cima e para baixo. Investindo contra a boca dela. Segurei em seus cabelos, com força média estimulando-a a continuar com seus carinhos em mim.
– Oh meu amor. Como você é boa. Me chupa por favor, você está me deixando louco. Oh! – gemi alto e forte.  A essas alturas, não me importava mais se os pequenos escutassem, ou se meus avós chegassem e escultassem eu e Anna fazendo amor.
– Claro delícia. Vou deixar você mais louco do que isso. – disse ela. Tirando a boca do meu membro. Levantando. Tirando a própria calcinha e a meia vermelha que cobria suas pernas. Arregalei os olhos encarando a visão dos céus. Sua intimidade parecia tão convidativa e deliciosa. Ela quer me matar só pode.
– Own baby. – gemi apenas de ver sua vagina descoberta a minha frente. O que a fez rir malicosa. Ficando de quatro na cama, ela deixou sua vagina bem perto de minha boca, enquanto eu sentia ela tornar a pegar meu membro pela base.
– Espero que goste do 69 querido. – falou ela sexy com a boca colada em meu membro. Logo estávamos os dois envolvidos em um prazer incrivelmente maravilhoso. Eu não sabia se sentia os carinhos dela em mim, ou se dava prazer a ela.  Decidi me concentrar em dar a ela o prazer que ela me dava. Era mais do que justo. Peguei em seu bumbum, trazendo sua vagina para mais perto. Passando a língua por toda a extremidade molhada dela. Que delícia. Até sentir ela retomar seus carinhos em mim.
– Oh céus. Isso amor, chupa tudo. Oh! – gemi com a boca enterrada em sua intimidade. Chupando, mordiscando e beijando. Passei agora, a invadi-la com a língua quando senti ela rebolar em minha boca.
– Awn Justin. Que delicia, gostoso. Isso, vai chupa minha bocetinha. – gemeu ela passando a língua em meu membro. Aquilo era o paraíso. Eu recebia prazer e dava prazer ao mesmo tempo. Aquilo só me fez penetrá-la mais fundo com a língua, brincando com ela chupando certas vezes seu clitóris delicioso. É. Eu estava realmente sedento.
– Awn Justin. Isso, acaba comigo delicia. Awn que gostoso. – gemia ela. Ainda fazendo movimentos de vai e vem em meu membro. Tirei minha língua de sua intimidade. Substituindo-a por meus dois dedos. Fazendo um movimento rápido de vai e vem dentro dela, até senti que ela rebolava loucamente em meus dedos. Louca de prazer.
– Isso amor, fode mais forte. Awn. – dizia ela. Apertando meu membro com muita força. Essa foi minha vez de gemer.
– Own céus. Amor, como você é gostosa. – gemi alto com a boca precionada em sua intimidade. Até que meus dedos saíram de dentro dela, quando Anna tirou sua vagina do alcançe de minha boca. Acabando com o 69. Senti ela se mecher na cama, tirando algo da gaveta. Enquanto minhas mãos acariciavam suas coxas perfeitas. Ela sorriu, sentando em minhas pernas. Mostrando-me o que ela tinha em mãos. Mordi os lábios vendo o pequeno pacotinho em suas mãos. 
– Bom, essa aqui foi a única que sobrou da nossa última noite de amor. Então, pensei em usar essa o que acha? Ela tem gosto de morango. É uma delicia. – falava ela. Mordendo os lábios. Fiz o mesmo, apertando levemente suas coxas. Enquanto Anna tirava o pacotinho, me olhando safada.
– Você gosta de morango, querido? – perguntou ela. Sexy. Acenti positivamente, mordendo os lábios reprimindo um gemido prazeroso. Pouco a pouco, ela encaixou a camisinha no meu membro. Sorrindo marota, ela tomou meu membro pela base dando uma leve apertadinha.
– Está preparado, Baby? – perguntou ela, safada.
– Sempre meu amor. Sempre. – respondi na mesma intencidade. Ela apoiou-se melhor a cama, enquanto eu lhe segurava a cintura. Até que tive a sensação, alias, sensasão não, eu sabia que estava realmente no paraíso quando senti que estava penetrando-a lentamente. Anna era apertada, úmida e deliciosa. Eu sentia que meu pênis entrava nela com dificuldade, o que me deixava ainda mais virado. Precisei me segurar para não gemer. Uma tentativa inútil.
– Own Anna. Como você é apertada amor. Oh! – gemi em desespero. Tentando fazê-la a todo custo dar inicios aos movimentos de vai e vem em mim. o que graças aos céus não demorou muito. Quando percebi, ela cavalgava com força e rapidez no meu membro enquanto gemiamos juntos. ora eu apalpava seus seios maravilhosos, ora eu os chupava maravilhosamente. Era uma loucura. Uma loucura prazerosa e maravilhosa. Eu estava de fato, no mais alto dos paraísos.  Segurei em uma de suas mãos, prendendo-a a cima de minha cabeça enquanto ela ainda cavalgava com precisão e rapidez em mim. Aquilo era uma delicia, e suas costas lisas e macias eram perfeitas. 
– Awn Juju, como você é grande delicia. – falava ela, cavalgando em mim. Loucamente. Segurei firmemente sua cintura, virando na cama, ficando agora, por cima. Beijando-a possuído pelo desejo e luxúria.  Parti o beijo a contra gosto, descendo os beijos mais uma vez por seu corpo. Deixando um doce selinho em seu piercing de estrelinha. Descendo mais uma vez, parei com o rosto em sua intimidade. Logo atacando-a com beijos calorosos e chupões precisos. Eu sabia que ela ia gostar disso. E sim, eu não estava errado. Ela gemia loucamente, enquanto eu fazia carinhos em sua intimidade. Eu via por vezes, ela acariciar o proprio corpo tomada pelo prazer. Aquilo era uma delicia. Ela realmente era ótima nisso. Depois de um tempo, parei meus beijos em sua intimidade, apoiando-me na cama. Peguei meu membro pela base, entrando mais uma vez em Anna. Gememos juntos, enquanto eu a penetrava com força. Aquilo era o paraíso, eu estava delirando de prazer. Nossa, como ela é gostosa. 
– Awn Justin, com força. Vai. – dizia ela, em meu ouvido. Me deixando ainda mais louco do que estava. Fui mais forte, como ela pediu ouvindo o som dos nossos corpos se chocarem. Não aguentei e gemi. Ela quer me matar, me deixar mais louco do que estou. Só pode. 
– Own meu amor. Está me deixando louco. – gemi em seu ouvido. Enquanto as unhas roxas de Anna, cravaram em minhas costas. Fechei os olhos, nos erguendo na cama. Sentei na mesma, com ela em meu colo. Agora, ela comandava os movimentos deslizando com facilidade sobre meu membro ereto. Que maravilha. Ela é uma delicia. 
– Que delicia Justin. Você... Tá me... Deixando... Louca. Own! – gemeu ela. Cavalgando em mim. deixando doces selinhos em mim, de vez em quando. Eu percebia que ela tinha o cuidado de não gemer muito alto, para não acordar os pequenos no quarto visinho. Mas, para mim, era impossível me concentrar quando se tem a pessoa que mais amo nessa vida, cavalgando em mim. Me dando esse prazer inimaginável. A tirei de cima de mim, e atrevido dei um tapinha em seu traseiro. Ela sorriu maliciosa.
– Hum, que gostoso.- disse ela. Safada. Ajoelhei-me a cama.
– Fica de quatro pra mim, meu amor. – pedi doce, mas ao mesmo tempo sedento. Ela de pronto atendeu meu pedido, sem protestar. Balançanco safadamente o traseiro me deixando ainda mais louco.
– Se doer, me fala tá? Eu paro se quiser. – falei acariciando seu traseiro macio e avantajado.
– Eu sei que não vai me machucar. Eu confio em você, lindo. – respondeu ela. Me dando um certo alívio, por saber que, ela confia em mim. Ver ela daquele jeito pra mim, só fez meu amiguinho ficar mais alegre do que antes. E sem demora, estava dentro dela. Me movimentando com força e rapidez. Mas tomando o cuidado preciso para não ir forte demais, e acabar por machucá-la. O que era tudo o que não queria. Eu a amo demais, para machucá-la. É capaz de eu ter um ataque do coração se ela disser pra mim que eu estou machucando-a. Não. Isso, não. Mudamos novamente de posição. Eu estava a penetrando, enquanto Anna se mantinha em baixo de mim. Abraçando meu corpo suado ao seu, enquanto eu faiza o mesmo. eu sabia que estava muito perto do meu orgasmo. Alias, nós estavamos perto. Até eu sentir meu membro ser quase expremido dentro de sua vagina.
– Oh meu Deus! Oh! – gemeu ela, me abraçando ainda mais forte.  Sem mais forças para aguentar, cheguei ao meu orgasmo. Sentindo a camisinha inflar dentro dela. Respirei fundo, apoiando minha cabeça em seus ombros completamente cançado e suado. Certo tempo depois, quase cinco minutos calados contemplando os corações acelerados um do outro, tomenei seus lábios docemente. Anna fazia doces carinhos em meu braço, enquanto eu fazia leves carinhos em suas coxas com as mãos. Aquilo era realmente incrível. Como eu a amo.  Algum tempo depois, parti o beijo com doces selinhos encarando seu rosto. Ela por sua vez, fazia agora, doces carinhos em meu rosto. Nossos olhares se encontravam docemente, enquanto nos olhávamos fixamente. Era uma mistura de sentimentos. Mas o que reinava, era o amor. O nosso amor. 
– Eu te amo, meu anjo. – falei baixo, e docemente. Após partir o beijo, acariciando suas bochechas, com doçura. Vi ela sorrir de lado, me encarando. Apesar de não ser um sorriso grande, por hora eu me contentava com este. Ao menos, ela tinha um sorrisinho no rosto. Por menor que fosse, era um sorriso.
– Eu também amo você, Juju. – falou ela. Suspirante. Sorri lhe dando mais um selinho. Sobe mais alguns carinhos constantes, durmimos ali. Abraçados e sorridentes.
Parem a música :3
[...]

POV ANNA 
Já tinham se passado alguns dias, o que siginifica e em dois dias estariamos de volta a Stratford. Estava tudo bem, e eu finalmente estava me sentindo a vontade na quela casa e com aquela famíla. Uma linda famíla por sinal, ao qual eu invejava. Sim, eu admito eu sintia inveja da família do Juju. Talvez, porquê eu nunca tive uma assim. E quando tive, fui separada dela. Pois é, uma triste história. Mas não quero lembrar disto por hora. Estou abarrotada de problemas. Até ouvir o celular tocar, ao som de Razões e Emoções de Nx Zero, minha banda preferida. Eu simplismente amo esses caras, eles são incríveis. Eu ainda tenho um poster enorme deles guargado no quarto. Tomei o celular em mãos, vendo quem me ligava aquela hora. Legal! Ashley! 
– Oi loira maluca! – falei animada. Ouvindo um suspiro dela.
– Oi Aninha Abelhinha que me ama, mais do que a si mesma. – respondeu ela. Simples.
– Ih, estou feliz por estar falando novamente com você, flor. – rebati irônica. Tem alguma coisa pegando. Pelo jeito dela falar, tem algo ruim acontecendo.
– Olha, eu tenho uma coisa séria pra contar. Eu não devia falar isso por telefone, mas eu não tenho outra escolha. Acho melhor você ficar sabendo logo, mas, não se esqueça. Aconteça o que acontecer, eu sempre vou estar ao seu lado. – dizia ela. Pela sua voz, podia imaginar como sua carinha estaria.
– Você está me assustando, Ash. Me fala o que aconteceu. – pedi um pouco mais nervosa. Ouvindo um suspiro no outro lado, ela respondeu.
– Bom, tia Pattie me contou que fazia algum tempo que seus avós, tanto paternos como maternos estavam em uma briga judicial pela sua guarda. Mas fizeram questão de manter isso em segredo para não assustar você... – dizia ela, receosa em cada palavra dita.
– Tem certeza, Ash?
– Sim Aninha Abelhinha. Mas infelizmente o pior estar por vir. Durante uma das muitas audiencias sobre sua guarda que ocorreram durante essa manhã no Brasil, sua avó materna teve um derrame cerebral, seguido de um ataque cardíaco. Ela morreu no hospital Aninha. Eu sinto muito mesmo. – falou ela. Fechei os olhos no mesmo instante, os abrindo novamente. Não. Aquilo não podia estar acontecendo. Não Mesmo. meu coração batia a mil, e tudo que eu não precisa era de mais uma perda como esta.
– Está tudo bem? – ouvi a voz de Justin invadir meus ouvidos. Virei, vendo ele entrar no quarto com Jazzy sorridente ao seu lado. Ainda segurando seu Nêmo, sorrindo mais que largamente. Enquanto sua outra mãozinha segurava um pacotinho de pipocas.
– Tenho que desligar, Ash. Agente se vê. – conclui seca. Encerrando a ligação. Respirei fundo, sem nenhum ânimo para encarar Justin, ou Jazmyn nesse momento. E já se vai mais uma, mais um que perco. 
– Tí foi, Ninha? Tá dodói? – perguntou Jazzy abraçando minhas pernas. Permaneci sem respondê-la, encarando o nada. Ainda sobe estado de choque.
– Princesinha, vai pro seu quartinho que agente já vai brincar com você, tá? – disse, Justin. Para ela que acentindo, deixou um beijinho doce em minha perna.
– Fica boazinha, tá? Depoix agente blinca, Ninha. – disse-me a pequena. Se ela soubesse a dor que estou sentindo nesse momento, se soubesse que o que sinto é incurável.
– O que está acontecendo, meu anjo? Me diz por favor. – pediu ele docemente, assim que a pequena nos deixou asós no quarto. Suspirei ainda encarando o chão. Tentando não me render as lágrimas que embaçavam agora, minha visão. Mas que droga. Porque sempre acontece comigo? 
- Só me abraça, por favor me abraça. – falhei na voz, sentindo os braços fortes dele abraçarem meu corpo, o prenssando contra o seu. Era um abraço maravilhoso, mas, ainda sim, não afastava do meu coração a terrível dor da perda. De mais uma das muitas perdas que tive. Por muito tempo, eu tinha uma mascara que escondia de todos todas as emoções que eu sento. Toda a dor, mágoa. Mas, ultimamente estou perdendo tantas pessoas que amo que, tudo aquilo que tanto luto para esconder acaba aparecendo sem que eu me dê conta.
   Deixando transparecer tudo o que sinto. Eu detesto chorar na frente das pessoas, deixar elas saberem o que estou sentindo. Pode parecer burrice sofrer assim sozinha, mas, é melhor do que ser motivo de intensa preocupação dos outros. Principalmente da Ashley, da Pattie e do Juju. Eu não queria me sentir fraca. Por que era assim que eu me sentia quando estava prestes a me abrir com alguém. Fraca, impotente, sem ultilidade. Era assim que eu me sentia. E eu nem tive a chance de abracá-la novamente, e dizer que eu a perdoei por tudo o que fez no passado. Que poderiamos recomeçar. Eu estava disposta a isso. Mas eu não tive tempo de falar isso pra minha avó. Eu a perdi. Como perdi os outros. Perdi.
[...]

POV JUSTIN 

Já tinha se passado alguns dias desde que Anna me contou que tinha perdido sua avó, para a morte. Desde esse dia em diante, ela perdeu até aquele pequenino sorriso que resolveu invadir seu rosto. Ela falava pouco, e pensava demais. Durante esses dias tentei de tudo para fazê-la esquecer, ao menos por meros instantes o que houve com o ente de sua família. Mas meus esforços, nunca tinham resultados. Jazzy até tentou fazer alguns biscoitos para Anna. Os biscoitos queimaram, claro, porquê eu não cozinho muito bem. Mas a pequena tentou animar, sua “Ninha” que era como a chamava.
  Até quando fomos embora, Jazzy deu para ela sua bonequinha predileta. Mas nem isso arrancou mesmo a força, um sorriso dela. Aquilo me partia o coração de tal forma, que eu sentia meu coração ficar cada vez mais despedaçado. Por saber que ela estava sofrendo, e não se abria com ninguém. Não chorava na frente de ninguém. Guardando a todo custo as lágrimas, que estavam sempre insistindo em cair. Tudo o que eu queria, era vê-la sorrir. Gargalhar. Feliz da vida. Mas eu não conseguia ver mais o brilho de seus olhos, que vi quando a conheci. Em seu lugar, um olhar vazio e triste estampava sua face. Eu tentei. Tentei fazê-la falar alguma coisa, se abrir comigo. Nesse momento, apesar de odiar a ideia, o ideal seria que ela chorasse. Que atravez do choro, colocasse tudo o que a atormentava para fora. Mas ela guardava as emoções dentro de si a sete chavez, sem me dar espaço para tentar cuidar dela.
    E sim, aquilo estava me destruindo por dentro. Ver ela daquele jeito, sempre calada, falando secamente, sem ânimo. Até pra ser safadinha, enquanto faziamos amor ela não era. E tudo o que eu temia agora, era uma depressão. Aquilo me fez lembrar do funeral da avó dela, que foi no Brasil. A Senhora Valdêz foi enterrada em um jazído particular da família na casa que ela viveu durante toda sua vida. Eu ainda lembrava o olhar triste que ela tinha, do jeito que Ashley falava com ela. Lembro até, como ela nos convidou a sentar perto dela, na primeira fileira da pequena capela que havia na casa. Do sorriso acolhedor que a loira tinha. E do abraço forte e maravilhoso que deu nela. Mas nada daquilo a faiza sorrir. Na funcionava. Mas eu não vou desistir tão facil. Só vou parar quando ver um belo sorriso em seus lábios, enquanto sua gargalhada maravilhosa penetra em meus ouvidos. Ai sim, quando ver um sorriso verdadeiro em seu rosto, eu paro.
– Anna! – ouvi uma voz aguda interromper meus pensamentos enquanto caminhávamos pelos corredores da escola, de mãos dadas. Vi ela virar, dando de cara com o dono da voz. Fiz o mesmo, vendo a loira Ashley correndo em nossa direção. Ela tinha um bolinho até aparentemente delicioso em mãos. E olha que ela estava na política de só comer folhas. Essa ai é louca memso. 
– Oi Ash, o que houve? - perguntou Anna. Pelo que notei, estava curiosa. Já que a loira acenava, enquanto comia um bolinho de chocolate. Ela era meio louquinha, mas hoje estava acenando normalmente. Que parecia bem delicioso, por sinal. Acho que já vi esse bolinho em algum lugar. Sério, ele me parece muito familiar. De verdade mesmo. Eu conheço esse bolinho, eu vi a Anna por ele na bolsa hoje cedo.
– Olha o que eu achei na sua bolsa. – falava ela. Mostrando o bolinho ao ar. Dando mais uma mordida no memso.
– Você pegou meu bolinho quando eu não estava olhando? – perguntou Anna. Encarando o pequeno bolinho, que, após mais uma mordida existia apenas no estômago da loira. Vi Ashleu jogar no chão, o papelzinho do bolinho no chão. A repreendi com o olhar, tirando o papel do chão.
– Não faça isso, loira. A camada de ozônio já está sendo destruída a cada dia, e você ainda contribui pra isso? Quer acabar com o planeta? – falei. Ela bateu os cilhos.
– Esse é o seu tema, da feira de ciências? - perguntou ela.
– É sim. – acenti. Ela deu de ombros.
– Bom gente, eu vou no refeitório. É bom que assim, não preciso dar de cara com certas invejosas. – falou a loira. Dando uma bela de uma indireta para uma loira que passou por ela. Essa mesma garota, brigou com Ashley um dia desses. E ela adora provocar a menina. Como ia fazer agora, até ser puxada pelo braço por Anna. Caminhando em direção ao refeitório. Eu sabia que se minha morena não empedisse essa loira, com toda a certeza teríamos que presenciar mais uma terrível briga. 
[...]

Estavamos na mesa afastada o refeitório. Longe das garotas da torcida, longe dos rapazes do time. Apenas eu, Anna, Ashley. Conversando sobre assuntos fúteis. Mas apenas eu parecia animado.  Já que as duas garotas, pareciam entediadas de tanto escutar meu discurso pra feira de ciências da escola.
– Ei, vocês viram os cartases do baile de boas vindas? – falou Ashley. Mudando o assunto construtivo que eu falava, para o fútio baile da escola.
– Espera. Já tivemos baile de boas vindas. – comentei confuso.
– É, mas esse é como boas vindas depois do recesso. Alguma coisa assim. Vocês viram? – explicou a loira.
– Sim já vi. Estou cançada de ouvir todo mundo falando desse baile de recepção idiota. – comentou Anna Mel, levemente irritada. Ou seca.
– Vocês querem? – falou ela. Balançando ao ar, um prato com a comida da qual, ela se quer tocou. 
– Você doando suas tão preciosas batatinhas fritas? Nossa! Cê tá deprê mesmo! – comentou Ashley boquiaberta. Vi Anna encarar ela, como se não tivesse gostado do comentário. E pelo visto, realmente não gostou. 
– Tá legalzinho. Desculpinhas, tá?! – rendeu-se a loira. Eu ri fraquinho das duas. Que bobinhas.
– Tá gente, eu vou dar uma volta. Beleza? Beleza! – disse Anna Mel. Levantando da cadeira, sem deixar-me protestar.

POV ANNA
Resolvi caminhar um pocuo pela escola. Aproveitando para pensar um pouco. Esses últimos dias não foram fáceis pra mim. perdi mais uma pessoa que amava, sem falar das responsabilidades que terei apartir de agora. Administrar as empresas que minha vó deixou pra mim. eram hoteis, cassinos, fazendas e tantas coisas que me dava pregiça apenas de listar.Mas parecia que toda a expressão de forte que fiz no refeitório se desfez assim que entrei no jardim. Vendo um lindo ser, apoiado na árvore.

Desculpem, eu sei que está muito grande, na verdade enorme. Espero que não tenham se importado, e que tenham gostado também. Até o próximo então? Muitos e muitos beijios :D

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