POV ANNA
Depois
daquilo, a pequena Jazzy passou a gostar de mim. Era um grude incrível.
E eu simplismente estava adorando aquilo. Todos estavam preparando-se
para um evento que teria por aqui. Tipo, aquelas festinhas de arrasta pé
de cidade do interior. Talvez fosse divertido, quem sabe. Ai eu vou
poder bisbilhotar a comida que eles fazem por aqui. E anotar no meu
bloquinho de anotações que estava em meu bolso. Enquanto esperava os
demais estarem prontos, entrei no computador. Não pra ver redes sociais
ou coisa parecida. Mas sim, algumas fotos engraçadas minhas com a loira mais varrida do mundo.
Essas fotos,
foram de um dia que a escola nos levou em uma excursão pra uma praia.
Para um lugar um pouco longe de Strantford. Juju não queria tirar muitas
fotos, mas em troca, Ashley e eu tiramos muitas juntas. Pela primeira
vez, não tive notícias de Frad. Ou de que alguém havia importunado Juju.
Foi bem divertido. E claro, Juju aproveitou a deixa, para falar sobre a
história daquele lugar. Sobre as diversidades biológica ou coisa do
tipo. Ou seja, falou das várias espécies terrestres e marítimas, contou
um resumo da história da cidade. Ele até ficou chateado por eu ter
dormido em seus braços, enquanto ele me descursava sobre a
biodiversidade de alguma coisa. Foi bem engraçado a carinha de bravinho
que ele fez. Com as bochechas levemente rosadas, e um biquinho superfofo
no rosto. Ele até comentou que, se um pedaço do sol do tamanho de um
alfinete caisse na terra, todos morreríamos queimados. Pois é. Eu só
queria um namorado. Mais o meu veio junto ao pacote “cultura integrada,
fofura, romantismo, diversão e muito mais.”
–
Ninha! Olha meu nêmú. – ouvi uma vozinha fofa invadir meus ouvidos.
Olhei para o meu lado, no sofá. Vendo a pequena sorridente. Mostrando um
bonequinho superfofo daquele desenho da Disney. Prorcurando Nemo. Seu sorrisinho doce, inocente e carinhoso sugeria que ela gostava de mim, agora.
– Ele num é biíto? – perguntou ela. Sentando bem pertinho de mim. Acariciei seus cabelinhos, com meio sorriso no rosto.
– É uma gracinha, linda. – falei doce. Notei que ela olhava ainda mais curiosa, agora, para o computador em meu colo.
–
Quem é essa munina? – perguntou a pequena. Apontando os dedinhos ao
computador em meu colo. Apontando para a loira ao meu lado, na foto.
Permaneci com o sorriso de canto. Se é que pode-se chamar aquilo de
sorriso.
– É minha melhor amiga.
Ashley. Você achou ela bonita? – perguntei tornando a encarar seus
olhinhos grandes e lindos. Ela sorriu pra mim, escondendo sua boquinha
com o boneco laranja sobre metade do rosto. Logo pude ouvir uma
risadinha fofa, dela. Que acentiu com a cabeça.
– Você que é linda. – retruquei. Ouvindo mais risadinhas fofas dela.
–
As duas são lindas. As mais lindas que existem. – falou Juju,
aparecendo derrepente quase me dando um susto. Sentando ao meu lado. Com
Jazzy em seu colo. Ela riu ainda mais.
- Boo-Boo, olha meu Nêmú. – falou ela. Ainda risonha. Ele sorriu largo, lhe dando um beijo estalado na bochecha.
–
Você vai levar ele para a festinha? – perguntou ele. Ela acentiu
positivamente, abraçando fortemente o bonequinho em suas mãos. Até que
senti ele me dar um beijinho doce nos lábios. Enquanto sentia sua lingua
brincar com a minha, doce e livremente.
–
Eca! Boo-Boo seu sem velgonha! Num faix isso cum a Ninha num! Tadinha! –
falava a pequena reprovando o ato do irmão. Ele partiu o beijo caindo
em uma gargalhada maravilhosa. O que me fez gargalhar por dentro. A
inocência dela era tão grande, que chegava a ser engraçado. E logo, os
senhores e senhora que entraram na sala, riram da risada de Justin, que
ria da irmã, que ria sem saber o porquê de estar rindo.
[...]
–
Amor, o que você está escrevendo? – perguntou Juju, me abraçando
docemente por trás. Deixando um doce beijinho em minhas bochechas.
Enquanto eu continuava a anotar em meu bloquinho de anotações
culinárias.
– Estou escrevendo os
nomes e ingredientes dessas comidas, aqui. – respondi apontando a
canetinha pra uma das comidas postas á mesa. A música não estava tão
alta, mas também não estava tão baixa. Estava em uma altura ideal, e
ainda podíamos conversar sem precisar elevar a voz. Algumas pessoas
dançavam, outras conversavam em algum canto do salão. Outras rodeavam a
mesa, onde eu estava abraçada a minha Jujuba, escrevendo em meu
bloquinho de anotações.
– Você
está aí, já faz mais de cinco minutos. – dizia ele. Manhoso em
meu ouvido. Acho que ele está precisando de carinho.
–
Eu sei, Juju. Mas tem comidas aqui, que eu não conheço, o que acontece
raramente. Então eu preciso anotar. – respondi sua manha.
–
AH! ANNA MEL FOFA! – ouvi uma voz aguda, entrar com tudo nos meus
ouvidos. Me assutei encarando o ser a minha frente. Vendo Tori
sorridente ali, balançando a cabeça frenteticamente.
– Oi, Tori. – falei dando leves pausas. Encarando ela estranho. Certo, o que essa garota maluca está fazendo aqui?
–
Anna, caaaaara! Nunca achei que você ia tá aqui. O que está fazendo
aqui, com... Ele? – perguntou ela. Apontando para Justin, com um certo
nojo ou sei lá o que. Bufamos revirando os olhos.
– Eu que pergunto, o que você faz aqui? – rebati.
–
Bom, estou na casa da minha avó. Meus pais acharam legal eu vir pra cá.
– disse ela. Dando de ombros. Logo vi ela caminhar em direção a um Dj e
pedir para ele tocar uma coisa, pelo que pude perceber. Como eu sabia
disso? Acho que um cd já diz tudo, né?
–
Ela não tem juízo, ou é apenas impressão minha? – Juju cochichou no meu
ouvido. Tive que segurar uma risada, e para isso dei de ombros sobe um
logo suspiro. Sentindo ser beijada mais uma vez a bochecha. Acho que
Juju tem uma paixão secreta pelas minhas bochechas. Não para de beijar.
Vou perguntar isso a ele depois.
–
Vem dançar Anna! – falava Tori animada. Me puxando pelo braço, para o
meio da pista. Uma música de batida mais dançante tocou. Deixando de
lado, aquela com o ritmo tradicional do lugar, que antes tocava. Sem
mais escolhas, começamos a dançar juntas. Enquanto algumas pessoas nos
observavam atentamente. Quando
percebi, tinham pessoas seguindo nossos passos. Dançando igual a mim e a
Tori. Aquilo só me fez ficar mais animada, dançar com mais vontade. Com
um mero sorriso de canto, continuei dançando e até estava gostando da
ideia de Tori ter me puxado dançar com ela. Só espero que ela não venha
querer dar uma de Ashley, e tomar o lugar dela durante estes dias. Girei
e rodopiei. Dei passos para trás, girando e parando de acordo com a
música. Ouvindo os aplausos das pessoas a nossa volta. Algumas pareciam
admiradas com a dança que viram. Outros pareciam orgulhosos. Até que vi
um carinha gordo caminhar até nós.
(Gente imagino a Anna como a Zendaya, e a Tori como a Bella.)
– Com licença meninas. Eu sou o prefeito Parnert e posso dizer que nunca ouvi uma dança tão bacana. – falou ele.
– Pode dizer isso o dia inteiro, alteza. – falou Tori. Fazendo uma reverência.
– Tori, ele é o prefeito. É excelência. – corrigi.
– Eu sou uma excelência, alteza. – fez novamente a reverência. Baçancei a cabeça, com um meio sorriso.
– Tudo bem, eu sou a Anna e ela é a Tori.
– Oh, muito prazer vocês duas dançam como proficionais. – falou ele.
– Ah, obrigada. Nós fazemos um programa de dança. No Ritmo de Stratford. – comentei acentindo.
– Creio que nunca ouvi falar. – rebateu ele.
– É uma grande cidade, lá em Glinós. – disse Tori mais uma vez.
–
Puxa, ela dança e é engraçada. – comentou o prefeito. Nossa. Isso não é
engradaço. Isso se chama burrice. De onde foi que ela tirou o nome
dessa cidade? E será que ela existe? Vou perguntar isso pro Juju.
–
Escutem meninas. Amanhã tem o nosso grande show aereo, esperamos
receber mais de mil pessoas, e nossas dançarianas pularam fora. Não
teremos tempo para substituí-las. Será que...
– Claro. – falou Tori
– Não. – neguei.
– Mas... – insistiu.
– Não! – permaneci negativa. Quando ela me puxou pelo braço, pra um canto.
– Essa é a nossa chance, Anna. – argumentou ela.
– Chance de que?
– De dançar pra mais de mil pessoas. Não podemos recusar esse convite. – continuou ela, empolgada.
– Claro que podemos. – falei. Encarando ela estranho. Até sentir ser abraçada por trás, seguido de um doce beijinho na bochecha.
–
Oi anjo. Você foi incrível, dançou muito bem. Estou orgulhoso de
você. – falou ele no meu ouvido. Parecia estar orgulhoso, como afirmou.
Pousei minhas mãos sobre as dele, enquanto as suas abraçavam minha
cintura. Mas como sempre ocorrem imprevistos, quando eu ia dar uma
resposta a meu Juju, algo me enterrompe. Bom, algo não. Alguém.
–
Brigadinha, Justin eu sei que somos divinas dançando. Somos o máximo,
pode falar. – disse Tori. Encaramos ela no mesmo instante, estranhamente
confusos. Ué. Ela escutou o que ele falou no meu ouvido? Virou vampira
agora?
– Bom meninas, o que me
dizem? – insistiu o velho pançudo, digo, o prefeito. Pude sentir Juju
ficar ainda mais estranhamente confuso, com a insistencia do velho
pançudo, quero dizer, do velho prefeito.
–
O que o senhor está propondo, excelência? – perguntou Juju, confuso e
preocupado. Credo. Ele tem ciúme até de um velho pançudo? Digo, de um
velho prefeito?
– Estou propondo que elas participem do nosso show aéreo. Já que nossas duas dançarinas pularam fora. – falou ele, explicativo.
–
Oh não. Amor, você não pode fazer parte disso. Não quero que você pule
fora como as duas últimas garotas. – falou ele. Me apertando ainda mais
contra seu corpo. Fiquei confusa com seu comentário.
– Mas espera, o que vai acontecer se agente não quiser participar?
–
Bem, parece que teremos que devolver o dinheiro dos ingressos. E vamos
perder o programa artístico da escola. – falou ele. Encarei-o mais
fixamente no mesmo instante, ao ouvir seu comentário.
–
Espera. Se a escola perder o programa artístico, os alunos vão
desistir, as lojas vão fechar, vai ter mais desemprego, as famílias vão
se mudar daqui, e em breve esse lugar vai sumir do mapa. – falei
sentindo a esperança passar por mim e ficar empregnada em minha pele.
– Eu vou salvar uma cidade! – comentei feliz e esperançosa.
– E eu vou dançar na frente de mil pessoas. – falou Tori ficando ao meu lado. Enquanto olhavamos felizes para o teto.
– E eu vou ser reeleito. – falou o prefeito, caminhando feliz para longe.
- Meninas, isso não é uma boa ideia. – comentou Juju, me abraçando ainda mais forte. Se é que isso era possível.
–
Porquê não? É a primeira vez que eu e Tori concordamos com algo, desde
que nos conhecemos. E sim, nós vamos dançar nesse show aéreo. – falei
pra ele.
– Mas Justin vai ser
uma chance muito boa. Vai que tenha algum olheiro de passagem por aqui, e
veja agente dançando? Vai ser incrível. – falava ela. Acenti encarando
ele, que ainda permaneceu preocupado.
–
Não precisa ficar preocupado lindo. Você fala como se agente fosse
dançar na asa de um avião, com um velho que não encherga bem, e dorme
durante a decolagem. – falei dando de ombros. Me soltando dele,
caminhando na direção do prefeito que conversava com algumas pessoas.
Puxando-o pelo braço, começei minhas perguntas.
–
Bom, prefeito. Meu namorado está com uma pulga trás da orelha em
relação a essa apresentação. Dá pra falar pra ele que o show não vai ser
em uma asa de avião. – falei fazendo alguns sons com a boca. Juju parou
atrás de mim. Me abraçando mais uma vez. O velho pançudo riu nervoso,
nos encarando estranho. Quando senti Juju me abraçar por trás, ainda
mais forte que o abraço anterior.
–
Por favor, não nos diga que vamos ter que dançar na asa de um avião. –
falou Tori agora com medo. Segurando meu braço com certa firmeza.
– Sim, vocês terão que dançar na asa. – respondeu ele.
– Mas porquê isso? – perguntei.
– Porquê é o Show Aereo. – rebateu.
– Então quer dizer que o avião vai voar? – perguntou Tori.
– Pode apostar.
– No ar? – perguntei.
– Pode apostar.
– Quanto disse que as outras dançarinas pularam fora... – dizia Tori abismada.
– Pode apostar. – disse ele. Virei o rosto encarando Juju, deixando minhas mãos sobre as suas.
–
Juju, a prosposta de me sequestrar ainda está de pé? – perguntei.
Quando menos esperei, senti ele me erguer, me segurando com mais
firmeza. Correndo pra bem longe do prefeito. Vamos! Corra para as
colinas!
[...]
–
Porquê você não quer comer, Jazzy? – perguntou Juju, a irmã. Que estava
sentada no meu colo, enquanto eu estava sentada no colo da minha
Jujuba.
– Putê eu num quelo. A
Ninha faz cumida meió. – falou ela. Pousando a cabeçinha sobre meu
pescoço. Dando um suspiro cançado. Acho que ela estava com sono. Abracei
seu corpinho, a prensando mais contra mim. Enquanto ela permanecia
abraçada ao seu Nemo.
– Então,
quando chegarmos em casa, eu faço alguns biscoitos para você. O que
acha? – comentei levmenete sorridente. Vendo ela me olhar de imediato,
com os olhinhos brilhando em anciedade. Ou fome, talvez.
– Oba! Boo-Boo vamo pla casa. Eu to Tum fome. – dizia ela para o irmão. Que riu em resposta.
–
É só falar em comida, que você fica louca pra ir pra casa, né? –
brincou ele. Levantei com a pequena nos braços. Enquanto ele levantou e
seguida.
– Vovó a Jazzy está com
fome e sono. Se importaria se fossemos pra casa mais cedo? – perguntou
ele, para os avós. Enquanto a pequena em meus braços, tombou a cabecinha
pro lado. Deixando ela sobre a curvinha do meu pescoço. Sonolenta.
–
Claro que não querido. Aproveitando, levem Jaxon também. O pequeno está
cansado, e bastante sonolento. Será que poderiam levá-lo? – perguntou
Diane. Neguei com a cabeça, enquanto Juju pegava o pequeno no colo.
–
Claro que não tem problema, vovó. Estamos indo. Amo vocês. – falou ele.
Deixando um beijinho doce, nas bochechas dos respectivos adultos
sentados a mesa. E assim,
carregando os pequenos nos braços, fomos para casa. Que por uma sorte,
não era tão longe. E sem falar que o táxi ajudou bastante, porquê devo
admitir que a pequena Jazzy é bem pesadinha. Mas, continuando, não se
demorou muito e logo estávamos em casa. Após pagar o custo da corrida,
ao carinha simpático do taxi descemos do mesmo. Entrando na casa. E sem
mais delongas, nos sentamos exaustos no sofá que me parecia tão
agradável e confortável.
–
Nossa. Eles estão mais pesados do que imaginei que estariam. – comentou
Juju, levemente risonho. Encarei ele, curiosa por sua risada.
– Porquê está rindo? – perguntei curiosa. Ele riu ainda mais. O que deu nesse menino?
–
A Jazzy tá abraçando seu pescoço. – respondeu ele. Ainda risonho. Me
fazendo perceber que, ela abraçava meu pescoço agora, de olhinhos
fechados. Parecia dormir, profundamente. Mas eu já descobriria se ela
está mesmo dormindo.
– Que pena
ela dormiu. E olha que eu ia fazer uns biscoitinhos caseiros com alguns
chocolatinhos coloridos em cima, com um copinho delicioso de leite. –
falei baixinho finjindo estar triste. Em um pulo, ela abriu os olhos
junto a Jaxon me encarando de olhos esbugalhados. Precisei me segurar
pra não cair na gargalhada.
– Biscoito. Eu quelo. Faix Ninha. Faix biscoito plá gente. – pediu a pequena. De olhinhos esbugalahdos e pedintes.
–
Coito. – murmurrou Jaxon as ultimas letrinhas da palavra. Me olhando,
com o dedinho indicador na boca. Aquilo foi totalmente fofo, devo
admitir. Mas que lindinhos. Agora a Jazzy não me parece mais assutadora.
E com um breve sorrisinho de lado, deixei a pequena ao lado do irmão.
[...]
Com aquele orgulho no olhar, eu observava atentamente os dois pequenos comerem os biscoitos,
empolgados. Melando as boquinhas, e rindo bastante. Jaxon que era
menor, precisou de ajuda, e seu leitinho foi posto em uma mamadeira. Já
que ele ainda não tinha aprendido a pegar direito em um copo. Se bem que
nenhum deles sabia usar um copo, o sujeria obviamente que eles ainda
usavam a mamadeira. Mas era uma cena fofa. E claro, aproveitei pra comer
com eles.
Mais o que estava
sendo divertido acabou em pouco tempo. Junto a comida que também acabou
rápido. Os levamos para o andar de cima. Os banhamos, e trocamos. E por
fim, os pomos na cama. Onde logo caíram em sono profundo. O que não
demorou muito, já que eles estavam bastante cansados. Apesar de não
terem feito nada, absolutamente nada. Depois disso, Juju e eu fomos para
o banheiro. Para tomar um maravilhoso banho, cheio de beijinhos e
carícias deliciosas. Não sei como me segurei, e não me deliciei do
corpinho maravilhoso dele ali mesmo. E depois de um banho maravilhoso
nos deitamos. Bom, ele deitou. Porquê eu levantei assim que percebi que
ele caiu no sono. Caminhei para o banheiro vestindo minha mais nova
lingerie. Vermelha sangue,
muito sensual. Eu tinha certeza de que, ele ia ficar mais bobo do que
da última vez. Passei um perfume por todo o corpo, o perfume preferido
dele. O que ele mais gosta, em mim. Suspirei, entrando no quarto.
Sentando
ao lado dele na cama, liguei a luz do abajur. Vi ele acordar levemente
atordoado. Mas ao me encarar, a confusão em seus olhos sumiu, dando
lugar a expressão de surpresa, desejo. Mordendo os lábios, encarando meu
corpo de cima a baixo. Eu podia notar o quanto ele ficou bobo.
–
Acho que é a nossa vez de nos divertir, não acha bebê? – perguntei
perva. Puxando seus braços a cima de sua cabeça, sentando em cima de seu
membro. Juju, por sua vez, estava tão vidrado em meu corpo que não
mostrou resistência alguma.
–
Uhum. Eu acho amor. – falou ele. Encarando meus seios, mordendo os
lábios. Rebolei em seu membro, com força. Muita força. Ainda encarando
seu rosto, vi ele segurar um gemido alto. Me inclinei, falando em seu
ouvido.
– Vamos aproveitar que
seus avós não estão aqui. Eu vou adorar brincar com esse seu corpinho
delicioso. Eu quero gozar muito, Juju. Quero que me dê prazer, agora. –
falei sensual em seu ouvido. Rebolando em cima de sua Box. Eu podia
sentir seu membro ficar cada vez mais rijo, o que me fazia ficar cada
vez mais encharcada. Ele é uma delicia, fazer o que.
POV JUSTIN
Virei
na cama, ficando por cima. Tomando seus lábios em um beijo ardente.
Enquanto nossas línguas brincavam sexys dentro de nossas bocas. Eu
passava a mão em tudo o que podia. Ela estava mais do que gostosa hoje.
Sua lingerie, seu perfume maravilhoso me deixam loucos. Ela sabe como me
deixar fervendo, sabia tormar as rédeas da situação. Eu amo ser domado
por ela, na cama. É uma completa delicia.
Parei
o beijo com doces selinhos, destribuindo meus beijos pelo seu pescoço.
Dando leves mordidinhas, chupões e beijinhos. Eu sentia ela rebolar na
cama. enquanto eu descia cada vez mais meus beijos, pelo seu corpo.
Enquanto minhas mãos, exploravam o que minha boca não alcançava. Fui
tirando seu espartilho vermelho sangue, o jogando para longe em seguida.
Tendo a visão dos céus. Seus seios durinhos, macios de mamilos rijos
pela excitação. Mordi os lábios, tornado a beijar a boca da minha
namorada com fervor. Minha mão dirijiu-se a um de seus seios, os
acariciando. Enquanto ouvia Anna murmurrar durante o beijo. Que logo em
seguida terminou, quando eu finalmente pude ouvir ela falar alguma
coisa.
– Um, que delicia amor.
Faz direitinho pra mim, tá? Delicia. – fala ela safada. Mordendo os
lábios. Fiquei entre suas pernas, juntando seus seios com as duas mãos.
Os lambendo, beijando, apertando, mordiscando, chupando. De vez em
quando, eu olhava pra cima enquanto me divertia com seus seios, e via
Anna de olhos fechados.
Murmurrando
o tempo todo, rebolando em baixo do meu membro. E ele por sua vez, meus
caros, estava mais em pé do que nunca. Estava tão duro, mas tão duro,
que seria capaz de criar vida própria. Meus carinhos em seus seios
ficavam cada vez mais quente. A ponto que precisei descer ainda mais os
beijos, de seus seios perfeitos até sua barriga chapada maravilhosa. E
fui deixando ali, beijinhos e mordidinhas, ouvindo os gemidos quase
silenciosos de Anna Mel. Quando estava descendo em direção de sua calcinha, ela me segura pelos braços sentando em meu colo. Enquanto nos beijávamos loucamente.
Passando as mãos pequenas pelo meu rosto. E logo viramos na cama.
Agora ela estava sobe o controle, tomando as rédeas da situação.
Apermanecemos aos beijos intensos, enquanto eu apertava seu seio com uma
mão. Enquanto a outra, explorava seu corpo escultural e perfeito. Logo
nossos beijos foram interrompidos por Anna, que desceu os beijos para
meu pescoço, e peito.
– Geme pra
mim delicia. Geme bem gostoso, vai. Delicia. – dizia ela, perva
enquanto brincava comigo. Aquilo estava de fato me deixando maluco, e
acabei gemendo por instinto quando senti sua mão em cima de minha Box
apertando meu membro. O que a fez rir maliciosa. Seus beijos iam
descendo em uma velocidade incrívelmente maravilhosa. Eu mal conseguia
pensar, de tanto gemer com seus carinhos maravilhosos em meu corpo. Quando
percebi, minha cueca já estava fazendo companhia ao espartilho vermelho
da minha namorada. Fazendo assim, meu colega de vida saltar pra fora
duro. Pronto para receber o devido carinho. Ela mordeu os lábios,
encarando meu Bieber II. Esse pequeno ato, foi mais prazeroso do que
qualquer outro toque. Se bem que tudo que ela faz na cama, me deixa
louco de prazer. Ela é única, e especial.
–
Nossa, olha o que temos aqui. Que delicia. Como você é grande. Vou
chupar você todinho. – falou ela sexy e baixinho. Piorando ainda mais
minha situação aqui em baixo.
–
Own. – gemi mais alto, quando senti ela passar a língua por toda a
extensão. Fechei com força os olhos, tombando a cabeça para trás.
Tentando conter os gemidos mordendo os lábios, mas nem isso eu conseguia
fazer. Meu medo era de gritar exageradamente e, acabar acordando os
pequenos.
– Pode geme, amor. Não
tenha medo. Eu quero ouvir você, enquanto te chupo deliciosamente. Vai
Justin, geme. – dizia ela provocativa. Fazendo agora, rápidos movimentos
de vai e vem com as mãos, me deixando completamente maluco. Aquilo era o
céu. Suas mãos pequeninas, pareciam conhecer muito bem toda a
extremidade do meu membro, fazendo rápidos e deliciosos movimentos de
vai e vem. Minhas veias estavam ficando cada vez mais grossas, e meus
gemidos cada vez mais altos. Mas eu cheguei ao clímax, quando senti sua
boca substituir suas mãos chupando e sugando meu membro, com uma pressão
incrível. Angustiado em busca de mais prazer, comecei a movimentar os
quadris para cima e para baixo. Investindo contra a boca dela. Segurei
em seus cabelos, com força média estimulando-a a continuar com seus
carinhos em mim.
– Oh meu amor.
Como você é boa. Me chupa por favor, você está me deixando louco. Oh! –
gemi alto e forte. A essas alturas, não me importava mais se os
pequenos escutassem, ou se meus avós chegassem e escultassem eu e Anna
fazendo amor.
– Claro delícia.
Vou deixar você mais louco do que isso. – disse ela. Tirando a boca do
meu membro. Levantando. Tirando a própria calcinha e a meia vermelha que
cobria suas pernas. Arregalei os olhos encarando a visão dos céus. Sua
intimidade parecia tão convidativa e deliciosa. Ela quer me matar só
pode.
– Own baby. – gemi apenas
de ver sua vagina descoberta a minha frente. O que a fez rir malicosa.
Ficando de quatro na cama, ela deixou sua vagina bem perto de minha
boca, enquanto eu sentia ela tornar a pegar meu membro pela base.
–
Espero que goste do 69 querido. – falou ela sexy com a boca colada em
meu membro. Logo estávamos os dois envolvidos em um prazer incrivelmente
maravilhoso. Eu não sabia se sentia os carinhos dela em mim, ou se dava
prazer a ela. Decidi me concentrar em dar a ela o prazer que ela me
dava. Era mais do que justo. Peguei em seu bumbum, trazendo sua vagina
para mais perto. Passando a língua por toda a extremidade molhada dela.
Que delícia. Até sentir ela retomar seus carinhos em mim.
–
Oh céus. Isso amor, chupa tudo. Oh! – gemi com a boca enterrada em sua
intimidade. Chupando, mordiscando e beijando. Passei agora, a invadi-la
com a língua quando senti ela rebolar em minha boca.
–
Awn Justin. Que delicia, gostoso. Isso, vai chupa minha bocetinha. –
gemeu ela passando a língua em meu membro. Aquilo era o paraíso. Eu
recebia prazer e dava prazer ao mesmo tempo. Aquilo só me fez penetrá-la
mais fundo com a língua, brincando com ela chupando certas vezes seu
clitóris delicioso. É. Eu estava realmente sedento.
–
Awn Justin. Isso, acaba comigo delicia. Awn que gostoso. – gemia ela.
Ainda fazendo movimentos de vai e vem em meu membro. Tirei minha língua
de sua intimidade. Substituindo-a por meus dois dedos. Fazendo um
movimento rápido de vai e vem dentro dela, até senti que ela rebolava
loucamente em meus dedos. Louca de prazer.
– Isso amor, fode mais forte. Awn. – dizia ela. Apertando meu membro com muita força. Essa foi minha vez de gemer.
–
Own céus. Amor, como você é gostosa. – gemi alto com a boca precionada
em sua intimidade. Até que meus dedos saíram de dentro dela, quando Anna
tirou sua vagina do alcançe de minha boca. Acabando com o 69. Senti ela
se mecher na cama, tirando algo da gaveta. Enquanto minhas mãos
acariciavam suas coxas perfeitas. Ela sorriu, sentando em minhas pernas.
Mostrando-me o que ela tinha em mãos. Mordi os lábios vendo o pequeno pacotinho em suas mãos.
–
Bom, essa aqui foi a única que sobrou da nossa última noite de amor.
Então, pensei em usar essa o que acha? Ela tem gosto de morango. É uma
delicia. – falava ela. Mordendo os lábios. Fiz o mesmo, apertando
levemente suas coxas. Enquanto Anna tirava o pacotinho, me olhando
safada.
– Você gosta de morango,
querido? – perguntou ela. Sexy. Acenti positivamente, mordendo os
lábios reprimindo um gemido prazeroso. Pouco a pouco, ela encaixou a
camisinha no meu membro. Sorrindo marota, ela tomou meu membro pela base
dando uma leve apertadinha.
– Está preparado, Baby? – perguntou ela, safada.
–
Sempre meu amor. Sempre. – respondi na mesma intencidade. Ela apoiou-se
melhor a cama, enquanto eu lhe segurava a cintura. Até que tive a
sensação, alias, sensasão não, eu sabia que estava realmente no paraíso
quando senti que estava penetrando-a lentamente. Anna era apertada,
úmida e deliciosa. Eu sentia que meu pênis entrava nela com dificuldade,
o que me deixava ainda mais virado. Precisei me segurar para não gemer.
Uma tentativa inútil.
– Own
Anna. Como você é apertada amor. Oh! – gemi em desespero. Tentando
fazê-la a todo custo dar inicios aos movimentos de vai e vem em mim. o
que graças aos céus não demorou muito. Quando percebi, ela cavalgava com
força e rapidez no meu membro enquanto gemiamos juntos. ora eu apalpava
seus seios maravilhosos, ora eu os chupava maravilhosamente. Era uma
loucura. Uma loucura prazerosa e maravilhosa. Eu estava de fato, no mais
alto dos paraísos. Segurei em uma de suas mãos, prendendo-a a cima de
minha cabeça enquanto ela ainda cavalgava com precisão e rapidez em mim.
Aquilo era uma delicia, e suas costas lisas e macias eram perfeitas.
–
Awn Juju, como você é grande delicia. – falava ela, cavalgando em mim.
Loucamente. Segurei firmemente sua cintura, virando na cama, ficando
agora, por cima. Beijando-a possuído pelo desejo e luxúria. Parti o
beijo a contra gosto, descendo os beijos mais uma vez por seu corpo.
Deixando um doce selinho em seu piercing de estrelinha. Descendo mais
uma vez, parei com o rosto em sua intimidade. Logo
atacando-a com beijos calorosos e chupões precisos. Eu sabia que ela ia
gostar disso. E sim, eu não estava errado. Ela gemia loucamente,
enquanto eu fazia carinhos em sua intimidade. Eu via por vezes, ela
acariciar o proprio corpo tomada pelo prazer. Aquilo era uma delicia.
Ela realmente era ótima nisso. Depois de um tempo, parei meus beijos em
sua intimidade, apoiando-me na cama. Peguei meu membro pela base,
entrando mais uma vez em Anna. Gememos juntos, enquanto eu a penetrava com força. Aquilo era o paraíso, eu estava delirando de prazer. Nossa, como ela é gostosa.
–
Awn Justin, com força. Vai. – dizia ela, em meu ouvido. Me deixando
ainda mais louco do que estava. Fui mais forte, como ela pediu ouvindo o
som dos nossos corpos se chocarem. Não aguentei e gemi. Ela quer me
matar, me deixar mais louco do que estou. Só pode.
–
Own meu amor. Está me deixando louco. – gemi em seu ouvido. Enquanto as
unhas roxas de Anna, cravaram em minhas costas. Fechei os olhos, nos
erguendo na cama. Sentei na mesma, com ela em meu colo. Agora, ela
comandava os movimentos deslizando com facilidade sobre meu membro
ereto. Que maravilha. Ela é uma delicia.
–
Que delicia Justin. Você... Tá me... Deixando... Louca. Own! – gemeu
ela. Cavalgando em mim. deixando doces selinhos em mim, de vez em
quando. Eu percebia que ela tinha o cuidado de não gemer muito alto,
para não acordar os pequenos no quarto visinho. Mas, para mim, era
impossível me concentrar quando se tem a pessoa que mais amo nessa vida,
cavalgando em mim. Me dando esse prazer inimaginável. A tirei de cima
de mim, e atrevido dei um tapinha em seu traseiro. Ela sorriu maliciosa.
– Hum, que gostoso.- disse ela. Safada. Ajoelhei-me a cama.
–
Fica de quatro pra mim, meu amor. – pedi doce, mas ao mesmo tempo
sedento. Ela de pronto atendeu meu pedido, sem protestar. Balançanco
safadamente o traseiro me deixando ainda mais louco.
– Se doer, me fala tá? Eu paro se quiser. – falei acariciando seu traseiro macio e avantajado.
– Eu sei que não vai me machucar. Eu confio em você, lindo. – respondeu ela. Me
dando um certo alívio, por saber que, ela confia em mim. Ver ela
daquele jeito pra mim, só fez meu amiguinho ficar mais alegre do que
antes. E sem demora, estava dentro dela. Me movimentando com força e
rapidez. Mas tomando o cuidado preciso para não ir forte demais, e
acabar por machucá-la. O que era tudo o que não queria. Eu a amo demais,
para machucá-la. É capaz de eu ter um ataque do coração se ela disser
pra mim que eu estou machucando-a. Não. Isso, não. Mudamos novamente de
posição. Eu estava a penetrando, enquanto Anna se mantinha em baixo de
mim. Abraçando meu corpo suado ao seu, enquanto eu faiza o mesmo. eu
sabia que estava muito perto do meu orgasmo. Alias, nós estavamos perto.
Até eu sentir meu membro ser quase expremido dentro de sua vagina.
– Oh meu Deus! Oh! – gemeu ela, me abraçando ainda mais forte. Sem mais
forças para aguentar, cheguei ao meu orgasmo. Sentindo a camisinha
inflar dentro dela. Respirei fundo, apoiando minha cabeça em seus ombros
completamente cançado e suado. Certo
tempo depois, quase cinco minutos calados contemplando os corações
acelerados um do outro, tomenei seus lábios docemente. Anna fazia doces
carinhos em meu braço, enquanto eu fazia leves carinhos em suas coxas
com as mãos. Aquilo era realmente incrível. Como eu a amo. Algum tempo
depois, parti o beijo com doces selinhos encarando seu rosto. Ela por
sua vez, fazia agora, doces carinhos em meu rosto. Nossos olhares se
encontravam docemente, enquanto nos olhávamos fixamente. Era uma mistura
de sentimentos. Mas o que reinava, era o amor. O nosso amor.
–
Eu te amo, meu anjo. – falei baixo, e docemente. Após partir o beijo,
acariciando suas bochechas, com doçura. Vi ela sorrir de lado, me
encarando. Apesar de não ser um sorriso grande, por hora eu me
contentava com este. Ao menos, ela tinha um sorrisinho no rosto. Por
menor que fosse, era um sorriso.
– Eu também amo você, Juju. – falou ela. Suspirante. Sorri lhe dando mais um selinho. Sobe mais alguns carinhos constantes, durmimos ali. Abraçados e sorridentes.
Parem a música :3
[...]
POV ANNA
Já
tinham se passado alguns dias, o que siginifica e em dois dias
estariamos de volta a Stratford. Estava tudo bem, e eu finalmente estava
me sentindo a vontade na quela casa e com aquela famíla. Uma linda
famíla por sinal, ao qual eu invejava. Sim, eu admito eu sintia inveja
da família do Juju. Talvez, porquê eu nunca tive uma assim. E quando
tive, fui separada dela. Pois é, uma triste história. Mas não quero
lembrar disto por hora. Estou abarrotada de problemas. Até
ouvir o celular tocar, ao som de Razões e Emoções de Nx Zero, minha
banda preferida. Eu simplismente amo esses caras, eles são incríveis. Eu
ainda tenho um poster enorme deles guargado no quarto. Tomei o celular
em mãos, vendo quem me ligava aquela hora. Legal! Ashley!
– Oi loira maluca! – falei animada. Ouvindo um suspiro dela.
– Oi Aninha Abelhinha que me ama, mais do que a si mesma. – respondeu ela. Simples.
–
Ih, estou feliz por estar falando novamente com você, flor. – rebati
irônica. Tem alguma coisa pegando. Pelo jeito dela falar, tem algo ruim
acontecendo.
– Olha, eu tenho
uma coisa séria pra contar. Eu não devia falar isso por telefone, mas eu
não tenho outra escolha. Acho melhor você ficar sabendo logo, mas, não
se esqueça. Aconteça o que acontecer, eu sempre vou estar ao seu lado. –
dizia ela. Pela sua voz, podia imaginar como sua carinha estaria.
–
Você está me assustando, Ash. Me fala o que aconteceu. – pedi um pouco
mais nervosa. Ouvindo um suspiro no outro lado, ela respondeu.
–
Bom, tia Pattie me contou que fazia algum tempo que seus avós, tanto
paternos como maternos estavam em uma briga judicial pela sua guarda.
Mas fizeram questão de manter isso em segredo para não assustar você... –
dizia ela, receosa em cada palavra dita.
– Tem certeza, Ash?
–
Sim Aninha Abelhinha. Mas infelizmente o pior estar por vir. Durante
uma das muitas audiencias sobre sua guarda que ocorreram durante essa
manhã no Brasil, sua avó materna teve um derrame cerebral, seguido de um
ataque cardíaco. Ela morreu no hospital Aninha. Eu sinto muito mesmo. –
falou ela. Fechei os olhos no mesmo instante, os abrindo novamente.
Não. Aquilo não podia estar acontecendo. Não Mesmo. meu coração batia a
mil, e tudo que eu não precisa era de mais uma perda como esta.
– Está tudo bem? – ouvi a voz de Justin invadir meus ouvidos. Virei,
vendo ele entrar no quarto com Jazzy sorridente ao seu lado. Ainda
segurando seu Nêmo, sorrindo mais que largamente. Enquanto sua outra
mãozinha segurava um pacotinho de pipocas.
– Tenho que desligar, Ash. Agente se vê. – conclui seca. Encerrando a ligação. Respirei fundo, sem nenhum ânimo para encarar Justin, ou Jazmyn nesse momento. E já se vai mais uma, mais um que perco.
–
Tí foi, Ninha? Tá dodói? – perguntou Jazzy abraçando minhas pernas.
Permaneci sem respondê-la, encarando o nada. Ainda sobe estado de
choque.
– Princesinha, vai pro
seu quartinho que agente já vai brincar com você, tá? – disse, Justin.
Para ela que acentindo, deixou um beijinho doce em minha perna.
–
Fica boazinha, tá? Depoix agente blinca, Ninha. – disse-me a pequena.
Se ela soubesse a dor que estou sentindo nesse momento, se soubesse que o
que sinto é incurável.
– O que
está acontecendo, meu anjo? Me diz por favor. – pediu ele docemente,
assim que a pequena nos deixou asós no quarto. Suspirei ainda encarando o
chão. Tentando não me render as lágrimas que embaçavam agora, minha
visão. Mas que droga. Porque sempre acontece comigo?
- Só me abraça, por favor me abraça. – falhei na voz, sentindo os braços
fortes dele abraçarem meu corpo, o prenssando contra o seu. Era um
abraço maravilhoso, mas, ainda sim, não afastava do meu coração a
terrível dor da perda. De mais uma das muitas perdas que tive. Por muito
tempo, eu tinha uma mascara que escondia de todos todas as emoções que
eu sento. Toda a dor, mágoa. Mas, ultimamente estou perdendo tantas
pessoas que amo que, tudo aquilo que tanto luto para esconder acaba
aparecendo sem que eu me dê conta.
Deixando
transparecer tudo o que sinto. Eu detesto chorar na frente das pessoas,
deixar elas saberem o que estou sentindo. Pode parecer burrice sofrer
assim sozinha, mas, é melhor do que ser motivo de intensa preocupação
dos outros. Principalmente da Ashley, da Pattie e do Juju. Eu não queria
me sentir fraca. Por que era assim que eu me sentia quando estava
prestes a me abrir com alguém. Fraca, impotente, sem ultilidade. Era
assim que eu me sentia. E eu nem tive a chance de abracá-la novamente, e
dizer que eu a perdoei por tudo o que fez no passado. Que poderiamos
recomeçar. Eu estava disposta a isso. Mas eu não tive tempo de falar
isso pra minha avó. Eu a perdi. Como perdi os outros. Perdi.
[...]
POV JUSTIN
Já
tinha se passado alguns dias desde que Anna me contou que tinha perdido
sua avó, para a morte. Desde esse dia em diante, ela perdeu até aquele
pequenino sorriso que resolveu invadir seu rosto. Ela falava pouco, e
pensava demais. Durante esses dias tentei de tudo para fazê-la esquecer,
ao menos por meros instantes o que houve com o ente de sua família. Mas
meus esforços, nunca tinham resultados. Jazzy até tentou fazer alguns
biscoitos para Anna. Os biscoitos queimaram, claro, porquê eu não
cozinho muito bem. Mas a pequena tentou animar, sua “Ninha” que era como
a chamava.
Até quando fomos
embora, Jazzy deu para ela sua bonequinha predileta. Mas nem isso
arrancou mesmo a força, um sorriso dela. Aquilo me partia o coração de
tal forma, que eu sentia meu coração ficar cada vez mais despedaçado.
Por saber que ela estava sofrendo, e não se abria com ninguém. Não
chorava na frente de ninguém. Guardando a todo custo as lágrimas, que
estavam sempre insistindo em cair. Tudo o que eu queria, era vê-la
sorrir. Gargalhar. Feliz da vida. Mas eu não conseguia ver mais o brilho
de seus olhos, que vi quando a conheci. Em seu lugar, um olhar vazio e
triste estampava sua face. Eu tentei. Tentei fazê-la falar alguma coisa,
se abrir comigo. Nesse momento, apesar de odiar a ideia, o ideal seria
que ela chorasse. Que atravez do choro, colocasse tudo o que a
atormentava para fora. Mas ela guardava as emoções dentro de si a sete
chavez, sem me dar espaço para tentar cuidar dela.
E
sim, aquilo estava me destruindo por dentro. Ver ela daquele jeito,
sempre calada, falando secamente, sem ânimo. Até pra ser safadinha,
enquanto faziamos amor ela não era. E tudo o que eu temia agora, era uma
depressão. Aquilo me fez lembrar do funeral da avó dela, que foi no
Brasil. A Senhora Valdêz foi enterrada em um jazído particular da
família na casa que ela viveu durante toda sua vida. Eu ainda lembrava o
olhar triste que ela tinha, do jeito que Ashley falava com ela. Lembro
até, como ela nos convidou a sentar perto dela,
na primeira fileira da pequena capela que havia na casa. Do sorriso
acolhedor que a loira tinha. E do abraço forte e maravilhoso que deu
nela. Mas nada daquilo a faiza sorrir. Na funcionava. Mas eu não vou
desistir tão facil. Só vou parar quando ver um belo sorriso em seus
lábios, enquanto sua gargalhada maravilhosa penetra em meus ouvidos. Ai
sim, quando ver um sorriso verdadeiro em seu rosto, eu paro.
–
Anna! – ouvi uma voz aguda interromper meus pensamentos enquanto
caminhávamos pelos corredores da escola, de mãos dadas. Vi ela virar,
dando de cara com o dono da voz. Fiz o mesmo, vendo a loira Ashley
correndo em nossa direção. Ela tinha um bolinho até aparentemente
delicioso em mãos. E olha que ela estava na política de só comer folhas.
Essa ai é louca memso.
– Oi
Ash, o que houve? - perguntou Anna. Pelo que notei, estava curiosa. Já
que a loira acenava, enquanto comia um bolinho de chocolate. Ela era
meio louquinha, mas hoje estava acenando normalmente.
Que parecia bem delicioso, por sinal. Acho que já vi esse bolinho em
algum lugar. Sério, ele me parece muito familiar. De verdade mesmo. Eu
conheço esse bolinho, eu vi a Anna por ele na bolsa hoje cedo.
– Olha o que eu achei na sua bolsa. – falava ela. Mostrando o bolinho ao ar. Dando mais uma mordida no memso.
–
Você pegou meu bolinho quando eu não estava olhando? – perguntou Anna.
Encarando o pequeno bolinho, que, após mais uma mordida existia apenas
no estômago da loira. Vi Ashleu jogar no chão, o papelzinho do bolinho
no chão. A repreendi com o olhar, tirando o papel do chão.
–
Não faça isso, loira. A camada de ozônio já está sendo destruída a cada
dia, e você ainda contribui pra isso? Quer acabar com o planeta? –
falei. Ela bateu os cilhos.
– Esse é o seu tema, da feira de ciências? - perguntou ela.
– É sim. – acenti. Ela deu de ombros.
–
Bom gente, eu vou no refeitório. É bom que assim, não preciso dar de
cara com certas invejosas. – falou a loira. Dando uma bela de uma
indireta para uma loira que passou por ela. Essa mesma garota, brigou
com Ashley um dia desses. E ela adora provocar a menina. Como ia fazer
agora, até ser puxada pelo braço por Anna.
Caminhando em direção ao refeitório. Eu sabia que se minha morena não
empedisse essa loira, com toda a certeza teríamos que presenciar mais
uma terrível briga.
[...]
Estavamos na mesa afastada o refeitório. Longe das garotas da torcida, longe dos rapazes do time. Apenas eu, Anna, Ashley.
Conversando sobre assuntos fúteis. Mas apenas eu parecia animado. Já
que as duas garotas, pareciam entediadas de tanto escutar meu discurso
pra feira de ciências da escola.
–
Ei, vocês viram os cartases do baile de boas vindas? – falou Ashley.
Mudando o assunto construtivo que eu falava, para o fútio baile da
escola.
– Espera. Já tivemos baile de boas vindas. – comentei confuso.
– É, mas esse é como boas vindas depois do recesso. Alguma coisa assim. Vocês viram? – explicou a loira.
–
Sim já vi. Estou cançada de ouvir todo mundo falando desse baile de
recepção idiota. – comentou Anna Mel, levemente irritada. Ou seca.
– Vocês querem? – falou ela. Balançando ao ar, um prato com a comida da qual, ela se quer tocou.
–
Você doando suas tão preciosas batatinhas fritas? Nossa! Cê tá deprê
mesmo! – comentou Ashley boquiaberta. Vi Anna encarar ela, como se não
tivesse gostado do comentário. E pelo visto, realmente não gostou.
– Tá legalzinho. Desculpinhas, tá?! – rendeu-se a loira. Eu ri fraquinho das duas. Que bobinhas.
– Tá gente, eu vou dar uma volta. Beleza? Beleza! – disse Anna Mel. Levantando da cadeira, sem deixar-me protestar.
POV ANNA
Resolvi
caminhar um pocuo pela escola. Aproveitando para pensar um pouco. Esses
últimos dias não foram fáceis pra mim. perdi mais uma pessoa que amava,
sem falar das responsabilidades que terei apartir de agora. Administrar
as empresas que minha vó deixou pra mim. eram hoteis, cassinos,
fazendas e tantas coisas que me dava pregiça apenas de listar.Mas
parecia que toda a expressão de forte que fiz no refeitório se desfez
assim que entrei no jardim. Vendo um lindo ser, apoiado na árvore.
Desculpem, eu sei que está muito grande, na verdade enorme. Espero que
não tenham se importado, e que tenham gostado também. Até o próximo
então? Muitos e muitos beijios :D
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