30 de mai. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 48 - Feliz Aniversário Anna

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 48 - Feliz Aniversário Anna
POV ANNA
 Ainda com os olhos arregalados senti ele abraçar minha cintura. Sério, eu não tava acreditando que ele queria me levar com ele. Aquilo tirou a grande parte de minhas dúvidas sobre ele. Que ele me queria com ele. Foi pega de surpresa mas isso não me impediu de abraçá-lo com força. Ainda absorvida pelo alivio. Ele não ia me deixar aqui, não ia.
 – Posso encarar isso como um sim? – perguntou ele doce, acaricando meus cabelos enquanto ria baixinho. Me apertando mais contra si. Me envolvi ainda mais no seu abraço maravilhoso, sentindo um flerte mínimo de sorriso invadir o rosto. Sim, eu estava feliz com aquela notícia. Muito feliz, mas eu já passei por tanta coisa que o sorriso não consegue invadir meu rosto por completo.
 – Eu posso, meu anjo. – retomou a pergunta, ainda risonho pela minha reação. Acenti o encarando.
 – Eu pensei que fosse apenas com sua mãe. – perguntei. Ele riu balançando a cabeça.
 – Eu nunca deixaria o amor da minha vida. É claro que você vai meu anjo, a menos que não quera é claro. Mas você vem comigo, não é? Por favor diga que sim. – respondeu ele. Me fazendo sentir seu medo na última frase.
 – Eu vou sim, mas, e se eu atrapalhar?
 – Você nunca atrapalha. – respondeu ele firme.
 – Exatamente, Aninha querida. Você nunca atrapalhou ninguém, além disso você é uma excelente moça e como bônus faz o meu filhote feliz. Então tudo que posso fazer é agradeçer por isso. – respondeu uma voz doce e baixinha. Encarei a porta, vendo a ruiva mais fofa que já conheci com um doce sorriso no rosto. É impressão minha, ou ela parece estar orgulhosa?
 – Sério? – perguntei. Justamente quando ela me daria uma resposta, uma voz aguda, alta que quase me deixou surda invadio os ovidos de todos no banheiro. Seguido de um ser loiro, risonho e gritante. Ashley.
 – GALERINHA MAIS LINDA E FOFA DO PLANET, ONDE ESTÃO VOCÊS QUE NÃO VINHERAM ME PRESTIGIAR? HUM? – ela gritava eufórica, batendo palminhas ao lado de Pattie. A mesma por sua vez a encarou estranho. Pera. Porque ela tava com a roupa da torcida?
 – Nossa, seu cabelo tá com ponta dupla. – comentou Pattie. Bem devagar, a loira virou para encarar a ruiva, arregalando os olhos com uma expressão bastante assustadora. Juntos, Juju e eu demos dois longos passos para trás, com medo da expressão que ela fez.
 – AHHHHHHHH! SOCORRO! AHHHHH! – gritou Pattie em desespero. Balançando as mãos no ar, enquanto corria como uma garotinha pelo quarto, até finalmente sair do mesmo. com um sorriso quase maligno, ela caminhou até ficar a nossa frente. Preciso dizer que corri e abracei o Juju por trás? acho que não, né?
 – Me digam que eu tenho pontas duplas, e eu mato vocês. Faço que nem o poema do cara do cabeção... MATAR, SOCAR, ESFAQUEAR, SANGRARRRRR... – ameaçou a loira, fazendo do mesmo jeitinho que o carinha do cabeção. Demos um meio sorriso amarelo, com medo ela.
 – Você não tem pontas duplas. – falamos juntos. Medrosos.
 – Muito bom mesmo. agora venham comigo. – rebateu ela, ainda ameaçadora. Nos puxando para fora do banheiro.
 [...]
 Ainda sem entender, percebi que o carro parou em frente a quadra da escola. Descemos do carro juntos fechando a porta do carro. Eu podia ouvir de onde estava o barulho, enquanto muitos alunos saiam da quadra com belos sorrisos no rosto. Alguns me olhavam com um certo orgulho no olhar, o que de fato me deixou bem confusa. Afinal, o que houve por aqui?
  E ainda me pergunto por aquela loira maluca e assustadora me arrastar pra cá, com a roupa de baixo. Praticamente. Estava apenas com uma mini blusinha, um short, um all star roxo e minha coragem. Meu piercing estava aparecendo, e o vento frio insistia em bagunçar meus cabelos, que por sua vez não estavam lá essas coisas. Abracei Juju com força, tentando me aquecer o máximo possível enquanto andávamos.
 – Oh céus, você está com frio. Como não percebi isso? Me desculpe por favor, vista o meu. – dizia ele. Parando de repente, tirando seu casaco do corpo. Me vestindo com ele, seguido de um abraço forte.
 – Parabéns Anna. Você conseguiu. – ouvi alguém falar atrás de mim. a contra gosto, parti aquele abraço gostoso me arrependendo em seguida de fazê-lo.
 – Porquê está me parabenizando, Frad? Quer dizer, A Complicação. – perguntei corrigindo-me automaticamente. Vai ser dificil me acostumar com esse novo “nome” dele.
 – Pergunte a diretora, ela vai dizer. – respondeu ele com um sorriso.
 – Adorei o visual natural. – acrescentou ele. Caminhando para longe junto a uma garota. Espera. Aquela garota ao lado de Complicação e... É a chata da Britney. Não vou mentir, até que eles fazem um casal legal. Um belo casal de chatos e exibidos que amam dinheiro a cima de qualquer coisa. Dei de ombros, retomando a caminhada junto a Juju. Porém não foi preciso andar mais além da quadra enfeitada, de algumas bolas jogadas ao chão, enquanto algumas ainda flutuavam antes de tocar o chão e estourar. Vendo a velha, quer dizer, a diretora apoiada a trave do gol. Terminamos nossa caminhada parando a frente dela. Quando finalmente percebi que ela tinha um pequeno trofeu em mãos, e duas medalhas. Espera. O que está havendo aqui? Eu não estou entendendo nada.
 – Obrigada por trazê-la Ashley. – disse a velha.
 – Eu fui buscá-la por estar irritada por minha melhor amiga não ter vindo me prestigiar e agradecer a Deus, por permitir vir ao mundo, uma pessoa como eu. Linda, maravilhosa, talentosa, linda, amiga de todas as horas, linda, carinhosa, linda, popular, linda, amada por todos e mais uma vez, linda e espetacular. – rebateu ela. Me encarando mortalmente. Me fazendo tremer de medo pela expressãozinha de brava dela.
 – Desculpa? – perguntei receosa e medrosa. Sempre que ela faz essa carinha, só significa uma coisa. Umazinha mesmo.
 – Desculpas? Há! Você vai ver as desculpas quando for assistir Querida, Querida Unha comigo, fazer as minhas unhas, o meu cabelo e me ajudar a depilar a... – dizia ela. Arregalei os olhos ficando a sua frente de imediato.
 – Nãããããããããão! Por favor, eu faço qualquer coisa. Mas não me deixa depilar A... Aquilo! Não de jeito nenhum! Isso é nojento, eu até depilaria a do Juju se ele deixasse, até porquê ele é homem, né? E também porquê depois do trabalho, vem a diversão. Mas depilar A... Aquilo não. Eu só faço a minha, porquê para mim é uma questão de higiene e tal, mas, eu até faria a do Juju se deixasse, mas... – eu me enrrolava nas palavras, e repetia algumas palavras ditas anteriormente. Se bem que, eu depilaria a do Juju se ele deixasse. Mas, hehe, venhamos e convenhamos, acham mesmo que eu ia trabalhar nele se eu podia me divertir com ele? Hehe. É claro que vou me divertir com o Juju, e seu maravilhoso “amiguinho”. Mas eu sou lá mulher de depilar as pernas de outra? Não mesmo, né? E ela não me intimida com esse olhar ameaçador não... Tá não me olhem assim. Ela me assusta sim, ok?
 [...]


 POV JUSTIN
     Alguns Dias Depois...
 Alguns dias tinham se passado, e bom, descobri que Damon está de volta a cidade. Mas pelo que soube, por pouco tempo o que de fato me deu um grande alívio. Sim, eu tenho ciúmes dele com a minha Anna Mel, minha Aninha Abelinha. Admito. Sou um bobo loucamente apaixonado por ela. O que obviamente, me faz cometer muitas loucuras por ela. Para agradá-la e vê-la sorrir. Como estou fazendo exatamente agora. Saindo da cama, antes mesmo do sol nascer correndo em desparada para a cozinha. Eu estava simplismente amando ficar deitado na cama, abraçado a minha namorada. Sentindo seu cheirinho maravilhoso. Mas eu queria fazer uma surpresa especial pra ela. Sim, hoje era 20 de Julho, o dia do aniversário dela. Do décimo sexto aniversário da minha amada. E o mais engraçado de tudo, é que ela esqueceu o dia do próprio aniversário, acreditam? Pois é, ela esqueceu. E essa era a melhor parte, surpreender ela e ver a carinha que surpresa que ela faria.
 – Querido, não imaginei que acordaria muito tão cedo. – ouvi a voz doce da minha mãe. Enquanto sentia ela me abraçar deixando um beijinho doce em minha bochecha. Largando-me em seguida. Sorri pra ela, abrindo a caixa com pequenos detalhes. Vendo sair dela, o meu presente para minha Anna Mel. Deixando a mesma sobre o balcão da cozinha. Vendo o serzinho nos olhar confuso e perdido. O que me fez rir bastante.
 – Esse era o presente que eu e Rose estavamos planejando dar pra Anna. Ela não teve chances de dar o presente que a filha tanto queria, mas... Mas eu vou fazer isso por ela. Mal posso esperar pra ver a cara que ela vai fazer quando ver isto. – comentei baixinho para que não a acordasse. Porém, orgulhoso. Minha mãe sorriu, deixando uma badeja bem bonita e saudável a minha frente. Acaricando o pequeno serzinho, que nos encarava curioso. Ou devo dizer, curiosa? Sim era uma femea. Muito fofa por sinal. Ri comigo mesmo, pegando a bandeja em mãos.
 – Mãe, cuide bem do meu presente por mim por favor. Volto logo, vou apenas acordar minha namorada. – falei para ela que acentiu sorridente.
 [...]
 – Amor? Amor? Anna? Anna Mel, meu anjo acorda. – falava baixinho perto de seu ouvido. Acariciando levemente seus cabelos, sentindo ela se virar na cama. Ainda com os olhos fechados, ouvi ela murmurrar algo que eu obviamente não entendi muito bem. Mas, como não desisto fácil, resolvi tentar novamente.
 – Anna Mel amor, acorda. Está um dia lindo lá fora. – falei baixinho em seu ouvido.
 – Deixa eu dormir mais cinco minutos, mamãe. – murmurrou ela em resposta. Apoiando a cabeça sobre a minha mão espalmada. Como se fosse uma almofada. Pelo visto, terei que ultilizar a frase infalível. Agora ela acorda. Querem ver?
 – Que pena, acho que vou ter que comer as batinhas sozinho e, voltar a ser o Carnibatatas que eu era antes. – comentei finjindo estar decepcionado. E bingo! Ela levantou em um só pulo da cama, de olhos arregalados, e cabelos bagunçados. Engolindo a seco, ela me encarou no mesmo instante o que me fez chorar de tanto rir. Eu girava e rolava em cima da cama, completamente eufórico.
 – Onde estão? Onde estão minhas batatinhas? – perguntou ela sentando ao meu lado na cama enquanto eu tentava a todo custo conter a risada. Vai que minha mãe ache que estou morrendo?
 – Ca-calma princesa, não tem nenhuma... Hahahahaha. – e lá se foi mais uma tentativa de falar normalmente, jogada fora. Minhas risadas tomaram conta do quarto, enquanto eu abraçava minha prórpia barriga, de tanto rir. Eu podia sentir Anna ao meu lado me encarar confusa. Mas certo, ela tem toda a razão afinal estou rindo que nem um tonto e ainda por cima não calei a boca até agora. Será que ela pensa que eu to morrendo?
 – CÉUS ELE TÁ MORRENDO? ELE TÁ MORRENDO? – ouvi a voz desesperada da minha mãe invadir o quarto o que me fez parar de rir no mesmo instante. Pode parecer loucura, mas, eu posso jurar que vi ela segurar um taco de baseball.
 – Não Pattie, ele tá só rindo. É bobeira, logo passa. – respondeu uma Anna de boca cheia e despreocupada. Espera. Ela já tava comendo a bandeja que eu trouxe pra ela, e eu nem percebi isso? Quanto tempo eu fiquei rindo, e quanto tempo minha mãe levou pra pegar o taco e correr para bater no meu possível “assassino”?
 – Você gostou das frutas, Anna Mel querida? – perguntou minha mãe, sorridente. Vendo a garota a sua frente acentir ainda com a boca cheia.
 – Uhum. – murmurrou ela em resposta.
 – Amor, você não está esquecendo de nada? – questionei fazendo ela sentar no meu colo. Me olhando curiosa, com os olhos verdes me encarando em busca de uma resposta.
 – Esqueci do quê? – perguntou ela.
 – Não se fala com a boca cheia, mas, não acha que está esquecendo de uma data muito importante? – insisti.
 – Ah! É mesmo, eu tinha me esquecido. Eu tenho que acompanhar a mini vaquinha loira para o terapeuta. Eu prometi que ia e acho que estou atrasada. – falou ela rápido, como se estivesse conversando consigo mesma. Mas antes que a mesma levantasse do meu colo, a deitei na cama, prendendo seu corpo entre o meu. Risonho.
 – Não sua bobinha.
 – Então o que é?
 – Como você esquece seu prorpio aniversário? Hum? – perguntei risonho, quando notei a “interrogação” que se formou em seu rosto ao ouvir minha resposta.
 – Meu aniversário? Tem certeza? Você não caiu no banheiro e bateu a cabeça, engoliu o sabonete, ou alguém te deu um soco na cabeça? Porquê da ultima vez, você ficou trepado em uma árvore por dois dias, pensanso que era uma jaca madura. – rebateu ela confusa.
  Ri nervoso. Bem, ficar pendurado no alto de uma arvore por dois dias realmente aconteceu e devo admitir que foi bem embaraçoso. Principalmente na escola. Quando Anna Mel não estava por perto, as pessoas tiravam com a minha cara. Dizendo que a Anna foi arrumar um “namorado trepadeira”. É claro que não gostei da brincadeira de muito mal gosto, mas, quem disse que as pessoas se importavam? Elas até gostavam de me humilhar, e eu não via graça nisso. As vezes eu invejo as pessoas “invisiveis” dessa escola. Porquê vivem em paz, e não são alvos de humilhação todos os dias. Mas deixemos isso para lá.
 – Não, eu não bati minha cabeça, e não estou achando que sou uma jaca madura. É o seu aniversário, meu anjo. Feliz aniversário. – respondi sorridente. Pude ver ela me olhar surpresa e corar por esquecer a data do próprio aniversário. E assim lhe beijei a bochecha, abraçando seu corpo com força contra o meu. Fazia tanto tempo que eu não via ela ficar com as bochechas vermelhas de vergonha, e para mim aquilo equilavia a um sorriso. Vi minha mãe sorrir acariciando as madeixas negras da minha namorada.
 – Justin, filhote, vai ficar aí abraçado a ela, ou vai me deixar desejar os parabéns? Hum? – interrompeu minha mãe. Agora, corado larguei Anna, vendo a mesma agora abraçar minha mãe. Que por sua vez lhe desejava feliz aniversário.
 – Obrigada gente. Eu realmente me esqueci que fazia aniversário hoje, mas que burra! É por isso que sempre tiro zero em matemática. É um grande problema gramatical. – justificou ela. Neguei risonho.
 – Anna, era prova de Literatura. – corrigi.
 – Mas sabe sogrinha, eu amo matemática. A matemática é uma grande adição a nossas vidas, e sem a matemática... Tá não sei mais o que estou falando. – comentou ela. Desistindo e tentar imprecionar minha mãe. Mas acabou fazendo a ruiva soltar uma risadinha.
 – Meu bem, eu já conheço você. É tarde demais para tentar me imprecionar. Mas veja seu presente, espero que goste. – falou minha mãe. Entregando duas pequenas caixinhas na cor rosa. Bem delicado.
 – Minha nossa! Pattie, mas que lindo! Obrigada! – falou Anna Mel. Boba. Dando um forte abraço na sogra. Se bem que, minha mãe ainda não é a sogra dela porque não somos casados, mas, hehehe. Me aguardem. Hehehe.
 – Não há de que minha querida. Você faz o meu filho feliz, é uma forma de dizer obrigada. Você merece, é uma boa garota. – respondeu minha mãe. Sentada na cama, após ter partido o abraço com a morena.
 – Eu também tenho uma coisa pra você meu anjo. Espero que goste, não é tão caro porquê minhas econimias acabaram mas, é de coração. – falei. Deixando o meu presente em seu colo. Quando pude ver claramente ela arregalar os olhos ao ver o presente. Bem, devo dizer, os presentes.  Quando notei, ela já estava pendurada no meu pescoço. Enchendo minha bochecha de beijos. Eu simplismente amo quando ela faz isso. Beija minha bochecha. Hehe.
 – Obrigada meu lindo. Mas eu não posso aceitar, você gastou seu dinheiro comigo não é justo.
 – Aceite, eu vou ficar triste se não aceitar.
 – Tudo bem, obrigada. Os presentes são lindos, obrigada. – agradeceu ela, doce. Sorri com isso, e quando ia falar alguma coisa uma mini vaquinha loira aparece do nada no quarto. Deixando as várias sacolas rosas em cima da cama, com ar de cansada.
 – Olha Aninha Abelhinha, eu vim num desespero danado para poder entregar seu presente. Eu atravessei o sinal vermelho, bozinei pra uma velhinha e matei um esquilinho muito fofo tadinho. Então é melhor você aceitar esses presentes de uma vez, antes que eu enfie tudo pela sua goela a baixo. – disse ela de uma só vez. Respirando fundo, quando terminou de falar. Até que minha atenção foi para a cama cheia de sacolas de uma marca feminina famosa. Nossa. A medida que Anna Mel ia fuçando as sacolas, encontrava perfumes, jóias, e muitas. Mas muitas lingeries. E pela carinha de safada que Anna fazia, tinha certeza de que queria uzá-las comigo. Hehe. Mim gostar. Hehe.
 – Nossa, Ash obrigada eu amei. Seus presentes foram incríveis. Mais sinto pelo esquilinho e sua família atropelados. – agradeçeu a morena.
 – Tudo bem, eu sei que você me ama. Porquê.... Qual é, todo mundo sabe que, todo mundo me ama. Eu sou demais. – rebateu a loira. Eu ri com isso.
 – Ashley A Louca Da Estrada E Assassina De Esquilinhos Inocentes E Indefesos. Mas que má. – ouvi a voz mais irritante e debochada do mundo. Sim é o Damon, podem suspirar. Mas que droga, não suspirem não! Ouviram? Nada de suspiros. Quando ele não estava eu era a única fofura de vocês. O único ao qual vocês, suspiravam (vocês suspiravam mesmo, né?) e agora não sou mais. Quero ele fora já!
 – Damon, oi!
 – Oi Anna Mel. Diferente da louca loira eu sou um cara responsável, e não matei nenhum esquilo indefeso. Mereço uma recompensa por isso? – perguntou ele. Neguei.
 – Não merece nenhuma recompensa. – falei, trazendo o olhar dele para mim. E novamente para a minha namorada, sentada no meu colo.
 – Bem, espero que goste do presente. – falou ele. Deixando uma sacola em seu colo.
 – Nossa. Tá todo mundo me enchendo de presentes. Que legal. – comentou ela. Animada. Ri com isso, mais uma vez. Observando junto a ela, e aos demais o presente do carinha irritante dos olhos azuis.
 – Obrigada, Damon. Obrigada todos vocês pelos presentes. Eu amo vocês. –disse Anna. Lhe beijei a bochecha.
 – Brigadinha Aninha Abelhinha. Eu também me amo. – rebateu Ashley mechendo nos cabelos. Paramos o que faziamos no mesmo instante, encarando estranho aquela loira sem juízo.
 – Que foi? Eu também me amo, ué. – perguntou ela confusa. Dando de ombros em seguida. É cada louco no seu galho. Ou será que é macaco? Quer saber, quanto faz. Ela é doida e pronto.
 [...]

           POV ANNA
 Depois daquele ataque supernormal da Ash sobre o tamanho de sua beleza, eu tomei o meu café da manhã e subi ao quarto para me aprontar. Iriamos passear um pouco, e depois retornaríamos a cachoeira. Que hoje em dia, era mais movimentada e livre de cobras que mordem e dão muito medo. E como aquelas coisinhas nojentas não iam mais tentar me morder, eu resolvi seguir o pessoal. O problema era que eu sabia que tinha alguma coisinha rolando por aqui. Espero que não façam uma festa surpresa quando eu voltar, porque... Hum... Como posso explicar... A Pattie estava muito estranha, principalmente porque eu estava sentindo um cheirinho de bolo no ar.
   Tudo bem se for uma festinha apenas para os mais intimos, porém, fazer uma big festa e saber que metade da cidade vai vir aqui apenas para comer e ir embora, dá vontade de socar. Não sei quem socar ao certo, mas, socar é minha vontade. Mas bom, parando de tentar socar alguém mentalmente pus uma roupinha simples já que por baixo da mesma, vestia um biquini que para a infelicidade de Ashley não era rosa e segui em direção a porta do quarto.   Mas, porém parei no mesmo instante a alguns metros da porta. Vendo a coisinha mais linda do mundo, pequenina. Me encarar de baixo para cima, ainda parada a porta.
 – Oi pequena. O que você faz aqui? – perguntei a cachorrinha, que por sua vez permaneceu em silencio.  Afinal, o que eu estava esperando de um cachorro? Que ela falasse? Estou tonta hoje, de fato. Caminhei até a cachorrinha, a pegando nos braços. Ela por sua vez, apoiou as patinhas na area do colo, perto do meu pescoço. Cheirando tudo o que podia, o que provocava uma sensação de cóssegas bem gostosa. O que me fez, rir bem fraquinho. Uma risadinha que eu não dava, desde a morte da minha mãe, depois de muitos e muitos meses. Essa pequena cadelinha teve o dom de me fazer sorrir. Eu gostei dela.
 – Vou descobrir o porque de você estar aqui, certo? – continuei conversando com a cadelinha. Sério. Estou com sérios problemas. Conversando com cachorros, como se ela fosse me responder falando como um ser humano normal.
 – O que houve com seu cabelo? – é impressão minha, ou eu ouvi essa cachorra falar? Vocês também ouviram isso?
 – O que? Você falou? Sério mesmo? – perguntei a ela. Que me olhou confusa.
 – Au? – latiu ela me olhando estranho como se eu fosse uma louca. Mas na verdade, eu sou uma louca. Conversando com cachorros. Puf! Minha mãe está mesmo me fazendo falta. Dei de ombros, continuando minha caminhada para fora do quarto.
 – Me ajudem, pelos céus! Ela fujiu da caixinha e não sei onde está. Ela era o meu presente pra Anna Mel. Revirem a casa de cabeça para baixo se preciso. Mas achem aquela cadelinha. – ouvi a voz desesperada de Juju invadir meus ouvidos, a medida que eu descia as escadas da casa.
 – Ah, oi Aninha que bom que você chegou. Será que dá pra você ajudar agente, a ajudar o Juju? – perguntou a loira quando cheguei a cozinha. Fazendo carinho na pequena cadelinha nos meus braços.
 – O que ele está prorcurando? – perguntei pra ela. Que sorriu.
 – Bom, é que ele tava prorcurando um presente que ia dar pra você. É tipo, uma cadelinha bem pequeninha e fofa. Toda peludinha e com um lacinho nos pelos, e que latia também. Que nem essa. Oi gracinha. – disse ela mandando beijinhos para a cadelinha nos meus braços.
 – Au! – latiu a cadelinha em resposta.
 – Ei Aninha, a cadelinha que o Juju tá procurando tem um latido igual a essa. – comentou a loira. Revirei os olhos. Todos os cachorros latem igual, bem, pelo que sei todos latem igual. Mas, espera. Presente, cachorro, late igual, eu, Yorkshire, loira que não sabe o que diz. Há! Já sei! Essa cadelinha é o presente do Juju pra mim. Yes! Um cachorrinho, um cachorrinho, um cachorrinho. Hehe ganhei um cachorrinho.
 – Ei, pera ai. MAMÃE ROSA! JUJU ACHEI A CADELINHA FOFA. ACHEI A CADELINHA FOFA! AHHHH! – gritava a loira, e em frações de segundos, vi Pattie, Damon e Juju a minha frente. Ele me olhava arregalado, enquanto a loira ainda fazia carinho na cadelinha.
 – Onde você achou ela, meu anjo? – perguntou ele, ainda assustado.
 – Ela tava na porta do meu quarto, obrigada. Eu amei o presente. – falei com um sorrisinho de canto.
 – Espera, como você sabia que essa Yorkshire era presen... Ashley. – ele concluiu encarando ela. Cerrando os olhos. Vi a loira arregalar os olhos, preparando-se para correr.
 – AHHH! NÃO QUEBRE MINHAS UNHAS! NÃO QUEBRE ELAS! POR FAVOR, NÃO! AHHH! – gritava ela.Correndo pela casa, com as mãos balançando no ar. Enquanto eu podia ouvir as risadas extremamente altas de Damon, Pattie e Juju que invadiram a sala em segundos mínimos. Tentei não rir dela. É como sempre digo, não existe igual a essa loira varrida.
 [...]
 – Então, você ainda não falou o nome que vai dar a cadelinha. – comentou Ashley, enquanto eu olhava o meu reflexo no espelho. Escolhendo o brinco certo para usar.
 – Você tem razão. Mas não sei de um nome que combine com ela. Me de uma sujestão. – falei vendo o reflexo dela atraz de mim. Acariciando a cadelinha em seus braços.
 – Bom, que tal Rosinha, ou Lulu, Jujuba, Bali, Pradinha, Channel, Biju, Lola, Maggie, Liz, Flor, Sasha, Lulu, Pepita, Molly, Mel, Nina, Fofa, Pink, Floquinha, Lilly, Sol, Cléo, Fufi, Kiki, Lana, Milla, Naty, Docinho, Florzinha, Sophie, Paty, Sandy, Layla, Estela, Lua, Deby, Lilla, Amy, Suzy, Cherry, Luma. – disse ela rápido e sem muitas pausas.
 – Que? – perguntei confusa.
 – Ah, também tem Soneca, Preta, Amarela, Cinza, Tonico, Protozoário, Bolinha. – continuou ela. Bufei, repreendendo um riso.
 – Não sei, acho que Batatinha combina com ela. Sei que é um nome estranho, mas, já que esse era o nome do meu primeiro animalzinho, pensei que pode combinar.
 – Batatinha? Sério? Vai por nome de comida na sua cadelinha? E se você virar uma sonambulista e tentar mastigar sua cachorrinha só porque tem nome de comida? Tadinha da Batatinha. – argumentou ela.
 – Bom, primeiro o correto é sonâmbulo, e não sonambulista. E segundo, sim, Batatinha é um nome fofo sim senhora. Ou também tem Pipoca, Salada, Café da Manhã, Almoço, Jantar, Macarronada... – sai listando vários nomes estranhos, enquanto a loira gargalhava estericamente a minha frente. Provocando o olhar assutado da cadelinha em seus braços. Latindo desesperadamente, como se estivesse pedindo socorro. Era uma cena bem engraçada, porém, parecia ser assustadora para a pequena York. Por isso, tomei a pequena nos braços o que a fez parar de imediato os latidos.
 – Não, Aninha Abelinha. É melhor deixar Batatinha, ou Pipoca mesmo. É mais fofinho. – disse ela, parando aos poucos de rir. Quer dizer, tentando controlar a risada.
 – Hum... Gostei. Pipoca. Pipoca. É, gostei desse nome apesar de ser estranho batizar meu cachorrinho com nome de comida. Mas eu gosto e ponto final. Seja bem vinda a minha vida, Pipoca. – falava, deixando doces beijos no rostinho peludo da cachorrinha. Esse foi um dos melhores presentes que já ganhei. E nem consigo imaginar que, minha mãe e Juju estavam planejando me dar essa pequena de presente.
 – Quem é, Pipoca? – vozes me perguntaram, entrando no quarto. Tirando minha anteção da cadelinha em meus braços.
 – É o nome da cadelinha da Anna. Pipoca. Não é um nome legal? – perguntou a loira a Damon e Justin. Dois bobos parados na porta, me encarando. Bobamente. Certo, estou ficando vermelha de vergonha. Olhei para os dois mais uma vez. Damon estava simplismente lindo, deixando aquele estilo de badboy de lado. Enquanto Juju, por sua vez, pareceu adotar o visual de badboy nerd. Nerd, é pelos óculos que ele não larga mão.  Parecia até que, os dois resolveram trocar os papeis. Juju assumindo o de “bad boy nerd” enquanto que Damon, o de rapaz certinho e engomadinho.
 – Jujubão, e Damonlícinha da minha vida, fecha a boca. Vai que um mosquito chamado Bolinha Preta entre na boca de vocês. – comentou a loira. Logo as atenções estavam voltadas para ela. Estranhamente.
 – Um mosquito chamado Bolinha Preta? De onde você tirou isso, loira? – perguntou Damon, confuso. Dei de ombros.
 – Ah, não me julga vai gato que me ama loucamente. A Anna deu o nome de Pipoca pra uma cadelinha, porquê eu não posso dar nome pros mosquitos? O que há de errado? Hum? Responde vai. Quero ver se tem coragem, e se ama sua vida. – ameaçou ela. Ela tava com aquela carinha que sempre fazia quando ia matar alguém.
 – Você está linda, Ash. Arrasando corações. – falei a primeira coisa que me veio a cabeça, sabendo que, ela ia esquecer de querer matar o Damon. Ela alisou a roupa, contente. Orgulhosa.
 – Hehehe. Obrigadinha Aninha Florzinha que me ama. Eu sei que sou poderosa. Agora, hehe, se me dão licença, irei comprimentar os convidados da festa, e espalhar meu encanto e charme pelo local. E fazer todos se encantarem pela minha beleza estondeante. – falava a loira. Saindo do quarto puxando Damon pelo braço. O coitado nem teve tempo de se pronunciar, nem nada. Rsrs. Se ela não tivesse me dito que gosta de outro cara, eu diria que a Ash é louquinha de pedra pelo Damon. Mas fazer o que se ele é lindo?
 – Você está incrivelmente linda, meu anjo. – comentou Juju, agora parado a minha frente. Me olhando de cima a baixo. Com aquela carinha fofa de bobo apaixonado, que só falta cair a baba. Rsrs.
 – Obrigada você também está lindo. Então o que você achou do nome do cachorrinho? Hum? É legal né? Pena que se ela estiver perto de mim quando eu estiver com fome...
 – Céus! Você não vai devorar sua cachorrinha, não vai? – perguntou ele. Receoso. Segurei com todas as forças o riso. Mas que bobinho.
 – Não, Juju. Claro que não. Eu ia dizer que ia ficar com fome, afinal, o nome dela é Pipoca e só em prounciar esse nome sinto fome. Mas você não me deixa terminar minha frase, ué. – dei de ombros, seguido de um suspiro de alívio dele. Me dando um doce selinho. Um latido foi ouvido com esse ato. Essa cadelinha está com ciúmes de quem? Do Juju ou de mim? O.o
 – Você gostou do presente? Bom, eu e Rose estávamos planejando a muito tempo te dar a Pipoca de presente, mas... Enfim, eu resolvi seguir em frente e te presentear mesmo que ela não estivesse aqui. Como você queria muito ter um animalzinho eu sabia que era o presente ideal. – desatou ele. Lhe beijei a bochecha, pegando sua mão. Entrelaçando nossos dedos.
 – Eu realmente amei. Foi o melhor presente que já pude ganhar. Mas acho melhor descermos, antes que a doida loira venha e nos puxe a força até a festa. Sabe que as unhas dela são grandes. E doem pra chuchu. – falei, fazendo uma careta. Ele riu.
 – Tem razão. Vamos antes que ela venha. – concordou ele. Não nos chamem de medrosos. Se fossem vocês, tenho certeza absoluta de que estariam no mesmo estado que eu. Mas tive uma surpresa maior ainda, quando descia as escadas da magnífica casa da loira varrida. Não eram as pessoas da cidade que estavam aqui. E sim, a minha família do Brasil. Espera. Aquele é o meu avó.
 – Mas... como... – eu perguntava sem entender. Senti Juju beijar minha bochecha docemente, me abraçando de lado.
 – Feliz aniversário, meu amor. – falou ele risonho ao meu ouvido. Se isso for um sonho, não me acordem.



Logo logo terá mais caps novos, ok? Só tem mais dois caps e essa temp acaba. Espero que tenham gostado desse, e até o próximo, ok? Muitos beijos e até o próximo :)

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