31 de mai. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 49 - Meu Querido Nerd

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 49 - O Meu Querido Nerd
POV JUSTIN
   Sim, foi uma festa incrível. Certo que não pude trazê-los para cá, os parentes adotivos de Anna Mel tiveram que vir com o próprio dinheiro, mas foi tão lindo ver ela quase chorar ao reencontrar a família. Isso mesmo. Quase. Ela não chorou, o que não me foi nenhuma surpresa. Sempre guardando suas emoções para si. Mas eu podia ver em seus olhos o quanto ela estava feliz por rever as pessoas que tanto ama. E ainda mais depois do presente que recebeu dos avós paternos. Sim eles vinheram, e além de terem comprado uma bela casa grande e luxuosa para a neta, comprou também um belo Porshe esportivo preto. Uma verdadeira maquina.
    Além de uma descoberta bem maluca pra ser sincero. Vocês sabiam que Anna Mel é dona do Hotel O Paraíso da Ilha Atlantida, em Bahamas? Um hotel lindo, eu sempre sonhei que iria em um desses, e olha que ironia do destino. Minha namorada é a dona deste incrível hotel, nessa ilha incrível.   (Vídeo do hotel)  É difícil acreditar eu sei, mas é a pura verdade. Pena que tudo que é bom dura pouco. A festa acabou para Anna, quando ela soube de outra terrível notícia. Seu avô adotivo, pai de Rose, tinha poucos dias de vida. Sim, ele tinha uma espécie de cancer e seu estagio era terminal. Não tinha volta. E aquilo acabou com ela. Mas não, o avô dela não disse nada a ela. Mas em uma conversa boba, a tia de Anna Mel deixou escapar que o pai estava em seus últimos dias.
    Já até imaginam como ela reagiu, não é? Pois é, eu também, e sinceramente não sei mais o que fazer. Todas as pessoas que ela ama morrem, e isso deixa ela muito pra baixo. Era uma verdadeira tortura. Mas enquanto a mim, e a escola e todo o restante nada mudou. Eu continuei estudioso, tirando as melhores e mais altas notas da escola, Ashley continuou doida como sempre, dando nomes a mosquistos falando com todos que voavam ao seu redor. Damon permaneceu conosco, alegando que voltaria a New York apenas no final desse ano. Pipoca, como era chamada a cachorrinha da minha Anna, era bem sapeca e claro ama ser o centro das atenções. Porém, como ela era um cachorro de pequeno porte permaneceu do mesmo tamanho, o que por certas vezes deixava minha namorada preocupada, já que os cachorros maiores sempre corriam atrás dela, da Pipoca.
    Sem contar que, ao que tudo indicava, Pipoca tinha arranjado um namorado. Sim, um namorado. Um cachorro da mesma raça, a rondava e os dois ficavam latindo um para o outro sempre que se viam. O nome do cachorro ela Billy, e pertencia a vizinha da frente. Ashley, a loira maluca, sempre achava fofo quando via os dois cachorrinhos “conversando”. E sim, a loira agora, morava perto de nós, já que depois de muito tempo me adulando nos mudamos para a casa que Anna havia ganhado de presente de aniversário dos avós paternos biológicos. Era uma casa linda, claro, mas... Esquece.
    Caminhei em direção as garotas, sentadas em um sófa perto da parede. Saindo daquela roda sufocante de alunos, loucos para saber se foram aprovados ou reprovados. E antes que perguntem sim, estamos no final do ano e como de costume os resultados saíram depois do natal. O tempo passou rápido né? Eu estava ancioso. Iria para Atlanta nesse final de ano, para tentar minha carreira de cantor. E enfim, realizar meu sonho. Mas enquanto a isso, Anna parecia estar distante, e não gostava de quando eu falava dessa mudança. Será que ela ficou chateada por eu não ter consigido escrever aquela música?
 – Então, Jujuba linda que me ama, passamos ou não? – perguntou Ashley, enquanto eu fazia aquele suspense.
 – Passamos ou não? – perguntou Anna Mel dessa vez. Apreensiva. Ajeitando-se melhor ao braço do sofá. Curiosa. Ri.
 
POV ANNA
  Continuei encarando aquele ser Jujubado a minha frente, totalmente nervosa. É só o que me falta agora, repetir o ano. Se isso acontecer, posso dizer com todas as letras: Jogaram macumba em mim. E das boas, só pra garantir que o serviço ia sair bem feito. E enquanto Ashley cochichava com um mosquito, tentando saber se foi aprovada, eu continuava tensa. Encarando a Jujuba ainda a minha frente. Que ria. Talvez, estivesse rindo da loira ao meu lado, ou... Sei lá, rindo de qualquer coisa. Até que meus momentos de angústia finalmente acabaram quando ele resolveu se pronunciar.
 – Bom, querem mesmo mesmo saber? – perguntou ele. Bufei.
 – É Jujubão, fala aê. – rebateu a loira.
 – Mas, vocês querem mesmo, mesmo, mesmo, mesmo saber?
 – Sim, nós queremos mesmo, mesmo, mesmo saber. – rebati entediada.
 – Mas tipo, mesmo mesmo, ou meeeeeesmo meeeeeesmo? – perguntou ele. Segurando o riso.
 – Olha aqui Jujubona, se você não disser a Bolinha Preta vai dizer. Me fala aí Bolinha, agente foi aprovada ou não? – dizia ela. Conversando com um mosquito que voava na frente do rosto dela.
 – Na verdade, Ashley não é possível uma mosca falar com um ser humano. E tecnicamente mosquitos não falam, eles criam vibrações auditivas com as asas. – falou ele. Nerdeando.
 – Cara, agora eu quero bater em você. – comentei, mandando aquele olhar ameaçador. Ele por sua vez, riu nervoso
 – Tudo bem, eu digo. Bom, vocês... PASSARAM! – gritou ele no final animado. Eu até gritaria, e abraçaria o pescoço dele, até que perdece todo o ar do corpo, mas, a loira maluca tomou o meu lugar, gritando e apertando o pescoço do coitado. Depois de tão vermelho buscando desesperadamente por ar, Ashley o soltou correndo atrás de Damon que por sua vez, correu quando viu a loira gritando. Medroso.
 – AHHHHH! DAMON, LINDÃO! VOLTA AQUI! VOLTA PRA EU TE ENCHER DE BEIJOS LINDOS E MARAVILHOSOS VINDO DE MIM MESMA! AHHH! –gritava ela, correndo atrás dele pelos corredores da escola. Agluns dos alunos que estavam vendo suas notas, pararam o que faziam, observando por alguns segundos, a loira correr desesperada atrás de Damon, que parecia mais desesperado do que ela.
 – Estamos livres! Livres, livres, liiiiiiivres! – cantarolei balançando os braços para cima. Festejando o fim das aulas e início das minhas tão desejadas férias. Juju riu do meu entusiasmo, me abraçando a cintura. Deixando um beijinho doce na bochecha. Juju e sua fixação por minhas bochechas, e olha que nem gordas elas são. Rsrs.
 – E logo nós vamos para Atlanta, aí eu fico famoso, depois você também fica famosa, logo após nos casamos, e teremos quatro filhos que terão “J” como a letra inicial do nome deles. E seremos felizes para sempre. – comentou ele. Planejando um futuro para nós que, ao meu pensar só existia nos contos de fadas. Suspirei. Aquilo era loucura, e me doia saber que eu não iria com ele. Não, isso não é “charminho” meu, afinal eu não sou disso. Mas eu sei que sou uma distração pra ele. Perto de mim, ele não consegue produzir nada e até agora não conseguiu compor uma música.  E eu não quero estragar tudo, não quero estragar o sonho dele. Isso não seria justo, isso não é justo. Eu adoraria ir com ele, mas, durante esses meses todos eu percebi que só atrapalho. Ele não consegue compor, fica preocupado com o meu bem estar, me paparica o tempo inteiro. Agora imagina, como isso seria se estivessemos no estúdio? E tudo por minha causa. E foi por isso que tomei a pior e mais dolorosa decisão da minha vida. Mas esse era o certo a fazer, e eu o faria. Por ele. Apenas por ele.
 [...]

                                       (Ouçam 3 Doors Down - Here Without You)
  Era o último baile da escola. O úlitmo baile do ano, o famoso Baile de Despedida. Esse nome era tão familiar, sabe, despedida. Meu avô adotivo morreu dois dias antes do natal, e eu mal pude chegar a tempo ao seu enterro. Com a ajuda dos meus avós biológicos, cheguei de jato particular a minha cidade natal. Eu não pude ao menos, lhe beijar a testa por uma ultima vez antes de fecharem o caixão. Quando cheguei, as pessoas estavam caminhando em direção a suas casas, enquanto eu ouvia o choro desesperado da minha tia. Quase desmaiando nos braços do marido. Tudo o que pude fazer, foi sentar em seu túmulo e observar a foto da lápide. Foi triste, na verdade ainda é triste. E essa música romantica não ajuda em nada. Eu não podia chorar aqui. No meio da pista de dança. Essa era a última noite que eu teria Justin comigo. Eu também o perderia. Não era para a morte, não. Deus o livre disso. Me livre dessa dor. Mas ele ia embora, e eu não iria poder ir. Além de atrapalha-lo, eu tinha os meus deveres a cumprir. Propriedades para cuidar, avós para conhecer melhor e claro, tentar uma chance de aceitar o contrato da Broadway.
   Não era minha vontade de realizar meu grande sonho, a razão de deixar Justin. De não ir com ele. Na verdade, todo o problema é que sou uma distração. E distrações não são bem vindas. Eu não podia estragar o sonho dele, e eu sabia que isso aconteceria caso fosse. Apesar de correr um grande risco. O risco de perder seu coração. Dele nunca mais se lembrar de mim, depois da fama. Essa era uma terrível hipótese, porém eu sei que, quando é pra acontecer acontece. Mesmo se e for com ele, ele pode acabar se apaixonando por outra. E ai sim, aí a dor seria ainda maior e devastadora.
 – Meu anjo, o que houve? Você está tão quietinha. – falou ele baixinho em meu ouvido. Enquanto dançavamos a música triste e lenta. Sem o responder, apoiei minha cabeça na curva de seu pescoço, sentindo seu cheirinho maravilhoso e inebriante. O abraçando ainda mais contra meu corpo. Sentindo o mesmo deixar doces beijinhos em meus cabelos. Esse gesto poderia até ser reconfortante. Seria. Se não fosse o caso de ser o último que teria. Aquilo me partia ainda mais o coração, se é que tenho algum, de tal forma que eu tinha que controlar o choro a cada instante. Lutar contra as lágrimas. Ele não merecia. Eu estava tão fria ultimamente. Sempre ou quase sempre calada e pensativa. Ele merece alguém que seja sempre alegre, com um belo sorriso sempre. Alguém forte que, apesar dos problemas siga em frente sempre sorrindo. Eu não sou assim. Sempre que tenho uma perda tão significativa, me fecho. Isso ele não merece. Porquê de certa forma, ele sofre também, e talvez até quase tanto quanto eu sofro. Isso não é justo com ele.
 – Você tá tão calada, o que houve? Eu danço muito mal? – perguntou ele, risonho no final. Encarei-o lutando mais uma vez contra as lágrimas. Respirando fundo.
 – Não, vo-vo-você dança muito bem. – gaguejei tentando manter as lágrimas longe do meu rosto. Mas ficar olhando para aquele par de olhos cor de mel, por baixo dos óculos gitantescos não ajudava nem um pouco.
 – Então o que foi? Tá com dor? “Naqueles” dias? Ou é dor de cabeça? Eu trouxe remédio, tá no meu bolso... – tentou ele. Desisti de encará-lo, saindo de seus braços caminhando entre os casais apaixonados, e até os mais estranhos que eram A Complicação e Britney. Correndo em direção a área extremamente verde e bem cuidada do jardim da escola. A essa altura, uma lágrima desgramada molhou meu rosto. Solitária e teimosa, molhou minha bochecha totalmente sem vergonha, enquanto eu tentava conter as demais. Mas que merda meu!
 – Ei o que houve? Eu pisei no seu pé? Me desculpe, meu anjo eu não vou fazer de novo. Se quiser eu até peço pra minha mãe me ensinar a dançar para que isso não se repita. Mas não fica chateada por favor. – dizia ele inocente. Me obrigando a encará-lo. Suspirei.
 – Você não entende? Não vai ter “próxima vez”. – falei meio alto. Vendo ele me encarar estranho.
 – Como assim? O que você quer dizer com isso? – perguntou confuso. Suspirei prendendo a todo o custo as lágrimas que ainda insistiam em cair.
 – Eu estou falando, não terá uma próxima vez, Justin.
 – Eu danço tão mal assim? – perguntou confuso. Bufei. Isso vai ser mais difícil do que pensei.
 – Não, você dança muito bem.
 – Então o que é? O que eu fiz?
 – Eu não posso, Justin.
 – Não pode o que?
 – Eu não posso ir para Atlanta com você.
 – Mas... Mas porquê não? O que eu fiz?
 – Será que não entende? O problema não é você, o problema na verdade sou eu. Eu não posso ir com você. Porque eu sei que vou atrapalhar. Não quero ser o motivo pelo qual, você vai jogar seu sonho pelo ralo. E se eu for eu sei que vou acabar atrapalhando as coisas... – eu dizia rápido e nervosa. Com os nervos a flor da pele.
 – O que? Você nunca me atrapalhou, pelo contrário...
 – Para com isso, Justin? Será que não dá pra perceber que eu só atrapalho sua vida? Você não consegue compor, por ficar preocupado demais comigo. Eu sinto que meu coração está se partindo em milhões de pedaços, por que eu amo você. Amo mais do que amo a mim mesma. Você é minha vida, mas, eu não posso ser egoísta com você. Isso doi tanto, mas eu tenho que deixar você ir. Deixar você livre pra seguir a sua vida e realizar seu sonho, pois eu sei que, se eu for isso não vai acontecer. – rebati nervosa. Angustiada. Triste. Meu coração parecia doer a cada lágrima que ele derramava, em desespero.
 – Não, eu não vou sem você. Eu posso querer ser cantor, dar uma vida melhor a minha mãe... Mas eu amo você. Você é o meu sonho, a minha vida. O meu tudo. Não me interesa, eu não vou embora sem você. Eu não posso, não consigo. Eu preciso de você. – dizia ele. Chorando.
 – Amor você esquece. Com o tempo esquece. Eu não posso ser egoísta com você. Como tenho sido durante todos esses meses, desde que nos conhecemos. Você merece uma boa vida, uma garota que te dê os mais belos sorrisos, os sorrisos que eu nunca vou poder dar. A felicidade que eu não posso dar a você. Meu amor por você é puro, verdadeiro. Mais grandioso e intenso de todos. Você é o amor da minha vida, e por isso que preciso deixar você seguir o seu caminho. Por mais que isso doa meu coração. Mas não esqueça, eu sempre. Eu repito. Eu SEMPRE amarei você. Sempre. – falei entre a lágrima solitária que molhou meu rosto. Beijando os lábios de Justin com vontade. O mesmo retribuiu ainda entre o choro, me abraçando com muita força.
 – Eu te amo, eu nunca, nunca vou esquer você. O meu anjo. O amor da minha vida. – dizia ele entre o choro. Tomando novamente meus lábios em um beijo urgente e desesperado. Agora era oficial, eu teria que deixá-lo ir. O amor da minha vida. O meu querido nerd.


Bem, esse é o penúltimo cap da temporada. É um pouco tristinho e tal. Mas espero mesmo assim que tenham gostado do cap. Comentem para eu saber o que vocês estão achando, ok? Hihi e mais beijos a todos :D

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