31 de mai. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 50 - Um Sonho Pode Se Tornar Realidade?

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 50 - Um Sonho Pode Se Tornar Realidade?
POV ANNA
  Acordei cedo, na verdade acordei a horas e horas e fiquei encarando Justin dormir tranquilamente ao meu lado. Ele parecia um pequeno anjinho de tão lindo, sem os seus óculos no rosto. O deixando ainda mais anjelical e apaixonante. Ai eu pensava em como seria a futura garota que estaria no meu lugar. O que ela faria e pensaria se estivesse assim com ele. Eu tentava imaginar se mesmo depois de tantos anos lembraria de mim. Do amor que vivemos, e se ainda me amaria. Mesmo estando com outra pessoa. Mas eu sabia que era ilusão. Tenho certeza de que, depois de subir naquele avião e depois da fama, hum, ele com toda a certeza nem faria idéia da minha existência. E quer saber, isso dói pra caralho. Ver ele com outra pessoa, beijando outros lábios e tocando outros corpos. Mas seria pior atrapalhar sua vida. Já fui motivo de tristeza e desgosto a alguns anos atrás. Não quero repetir a dose.
– Tem certeza de que não quer ir? Eu não quero ir sem você. – ouvi sua voz doce me despertar dos pensamentos, enquanto eu acariciava seus cabelos sedosos. Suspirei.
– Por favor, não vamos começar novamente com isso. Eu já tomei a minha decisão, por mais que isso doa. Um dia ainda vai me agradecer por isso. – respondi baixo. Ele fechou a cara, levantando da cama com raiva. Apenas de boxer azul. Pondo no rosto os óculos grandes e pretos. Suspirei.
– Você só pensa em si mesma. Se soubesse o quanto isso me dói, jamais diria isso. Mas pelo que vejo, você está louca para se livrar de mim. – disse ele, irritado. Aquilo me partiu o coração.
– Não diga isso. Eu jamais iria querer me livrar de você. – argumentei sinsera, levantando e ficando frente a frente com ele. O mesmo me olhou de cima a baixo, quando vi uma lágrima molhar seu rosto.
– Não é o que parece. – respondeu ele. Dando as costas, caminhando em direção ao banheiro. Batendo a porta com força. Sentei na cama, desolada. Sentindo meus olhos arderem com tamanha intensidade que quase derramei uma lágrima.
– Sinto muito querida, ele só está triste. Não quer ir sem você, tente entedé-lo. Por favor. – falava Pattie, doce como sempre. Me abraçando de lado, quando eu encostei minha cabeça em seu ombro.
– Não está tão triste quanto eu. Mas esse é o certo a se fazer, não posso voltar atrás.
– Tem certeza de que não quer mesmo ir? – perguntou ela. Ainda doce.
– Tenho. Tenho certeza e, além do mais ele vai me agradecer por isso um dia. Escreva o que digo, o melhor é deixar vocês irem. Mas me dói ouvir ele dizer isso, que eu quero me livrar dele. Isso não é verdade. Eu o amo. – admiti baixo.
– Ele não deixou de amar você, apenas não quer aceitar sua decisão. Por favor, venha conosco Anna Mel. Ele precisa de você. Ele a ama. – argumentou ela.
– Estou fazendo o que acho certo, eu sei que posso me arrepender depois por não ter ele perto de mim, mas, tem que ser assim.
– Irei respeitar sua decisão. Vou por as malas no carro, querida. Até mais tarde. – falou ela em meio ao suspiro. Deixando um beijinho doce na minha bochecha. Suspirei vendo a mesma sair do quarto. Infelismente eu não podia voltar atrás. Não podia.
[...]

                                         (Ouçam Danity Kane - Stay with me)
      O dia estava chuvoso, o céu permanecia negro. O transito estava lento e eu quase não saia do lugar. Eu já estava ficando angustiada, porque a cada minuto que se passava, a cada vez que eu via o semblante triste de Justin, a cada lágrima que ele derramava silenciosamente olhando pela janela do banco de trás, me deixava ainda mais sem forças. Porque eu sabia que se demorasse mais, eu perderia toda a força, toda a razão e iria com ele para Atlanta. Uma música tocava baixinho, no rádio. E aquilo me deixou ainda mais furiosa por ser romantica. Suspirei quando a chuva parava aos poucos, e o trânsito começou a andar. Com o carro, não foi diferente. O silencio no automóvel era um tanto constrangedor, e nem Pattie, Justin, Damon, e eu ousamos nos pronunciar.
      Até mesmo a loira, que dava nome a mosquitos, estava caladinha no seu canto. Encolhida, com a cabeça apoiada nos ombros largos de Damon.  Não custou muito para que o carro parasse perto do aeroporto. Como uma flexa, Juju desceu do carro caminhando rápido em direção ao aeroporto. Levando em mãos sua única mala, enquanto sua mãe o seguia carregando suas duas malas de rodinhas. Pude sentir meu coração vacilar algumas batidas, e movida pela raiva murrei o volante com fúria quase urrando de dor em seguida. Mas que se dane.
– Está tudo bem, Aninha Abelinha que me ama muuuuitão? – perguntou a loira, sentando ao meu lado no banco do passageiro. Bufei, encarando-a sentindo minha mão ainda doer.
– Não, Ash não está nada bem. Justin acha que eu estou querendo me livrar dele. Você não viu que ele sequer olhou pra mim? Não quero que ele vá embora pensando nisso. Com raiva de mim. Ele não é o único que está sofrendo com isso. – falei raivosa e triste. Com a respiração descompassada.
– Percebi sim. Olha eu sou loira, mas eu tenho “caixola”. Percebo tuuuudo. – respondeu. Apondando para sua cabeça, como se dissesse : Sou quase tão inteligente quanto o Juju, a única diferença é que sou loira”.
– É, pois é. Eu só não quero que ele vá embora com raiva de mim. É tudo o que menos quero.
– Então diz pra ele que ama ele, ué. Bom... Diz de novo. – sugeriu ela.
– Eu já disse, mas não é assim que ele pensa. Mas quer saber? Vamos logo, acabar com isso de uma vez. Odeio despedidas, por isso quanto mais rápido ele for, eu continuarei firme na minha decisão. Vamos.
[...]
– Não esquece de dizer pros seus produtores que eu sou uma diva divastica, entendeu Jujubão? E sim, eu sei. Você vai sentir minha falta porque me ama. Mas é claro, todos me amam. – dizia a loira, partindo o abraço com Justin em seguida. Fazendo o mesmo dar uma risadinha fraca. Caminhou até Damon que estava do meu lado, dando um simples aperto de mãos.
– Se cuida, cara. – disse Damon. Justin acentiu.
– Vou me cuidar. – respondeu ele. Virando caminhando junto a mãe, em direção ao portão de embarque. Dei dois passos confusa a frente confusa com sua atitude.
– Não vai se despedir de mim? É isso? – perguntei confusa. O vi parar onde estava. E quando virou, pude ver seu rosto vermelho. Ele fungava, enquanto lágrimas molhavam seu rosto sem piedade.
– Despedir?... Despedir?... Você acha que eu quero me despedir de você? Pra começar, era pra você entrar comigo naquele avião. – respondeu alto em meio ao suluço e choro. Parei a sua frente, derrotada.
– Eu estou fazendo isso para o seu próprio bem, Justin. Entenda. Eu amo você, isso está doendo mais em mim do que em você, acredite.
– Quer que eu acredite que isso é uma prova de amor? Que você não quer me prejudicar, e por isso não vai? Eu não entendo esse seu amor. Se me amasse de verdade iria comigo.
– Eu amo, eu só não quero sofrer e fazer você sofrer. Porque eu sei que mais pessoas que amo irão morrer, e eu vou me fechar ainda mais. E no mundo da fama você precisa de um porto seguro. Por que se eu for o seu “porto seguro” você afunda junto comigo. E eu não quero isso.
– Você está errada. Se fosse tão “fraca” como diz, não me defenderia na escola, mesmo passando por todos os problemas que passa. Não se preocuparia comigo, ou até mesmo se estou sendo feliz. Não me faria cafuné a noite, dizendo que um dia todos na escola iriam me admirar. Isso foi o que sempre me deu forças pra continuar, Anna. Será que não vê? Eu não vivo sem você. Eu te amo, entendeu? Amo! – dizia ele. Em um momento de angústia o abraçei forte. Muito forte. Enquanto sentia seus braços correspondendo meu abraço com mais força do que eu. Chorando em meu ombro, o encarei beijando seus lábios com doçura e desespero. Tristeza. Dor. Era terrível ver o garoto que amo, chorar desse jeito, e ainda mais por minha culpa. Porém era um sacrifício necessário. Doloroso, triste, porem necessário.
– Fica com isso. Assim que olhar pra esse anel, sempre vai se lembrar de mim. Vai se lembrar do nosso amor, e vai lembrar também que... Que... Que eu nunca te esquecerei. Que eu amo você. – falei, tirando a aliança do dedo, deixando-a em suas mãos.
– Passageiros do voo 009 última chamada, embarque em oito minutos. – falava uma voz, ecoando pelo lugar. Respirei fundo mais uma vez. Me segurando firme, para não chorar na frente dele.
– Eu nunca vou esquecer você, meu anjo. Eu vou voltar pra buscar você, prometo. Eu te amo. – prometeu me dando um último beijo. Um beijo doce mas, ao mesmo tempo triste. O nosso último beijo. Ultimo. Caminhando junto a mãe para o portão de embarque. Me apoiei em uma das paredes do aeroporto tentando segurar as lágrimas, enquanto meu coração seu partiu de vez o vendo ir. Infelismente essas lágrimas miseráveis molharam meu rosto com crueldade, caindo sem piedade de mim. Ele foi embora... Foi embora. Droga. Mas de repente, eu senti como se estivesse deitada sobre algo fofo, e as vozes das pessoas no aeroporto ficando cada vez mais longe, e tudo ficando preto lentamente. Sentindo como se alguém estivesse me balançando pelo ombro. Balançando muito forte, numa intensidade assustadora.
– Anna! Anna Mel filha, acorda! Acorda! ACORDA! – pulei da cama com um susto incrível, sentindo meu coração bater depressa. Vendo de olhos arregalados, minha mãe Rose me encarando estranho. Junto a Ashley com os olhos azuis extremamente abertos, me olhando curiosa.
– O que aconteceu com você, menina? Que pesadelo teve desta vez? – perguntou ela.
– Céus! Mas... Mas.... Mas você estava morta e... Ah! – gritei assustada, me escondendo entre as cobertas. Tremendo de medo. O que está havendo? Onde estou? Como assim, cobertas?
– Mas deixe disso menina! Está louca? Eu não morri, e não fale isso para sua mãe Anna Mel Montês. – reclamou ela.
– Tá sim. Você sofreu um acidente de carro, e foi pro hospital, e daí eu tentei conseguir o dinheiro para sua cirurgia, mas você morreu quando cheguei ao hospital. Você não é minha mãe, a minha mãe verdadeira morreu quando eu nasci e você me roubou quando eu era ainda bebezinha. – argumentei assustada. Ela riu nervosa, junto a Ashley. Que por sua vez, riu alto. Mas não parecia nervosa. E sim que eu tinha contado alguma piada realmente engraçada. Dando aquelas risadas que dão medo, de tão escandalosas que são.
– Mas que imaginação a sua meu bem. Foi apenas um sonho. – disse minha mãe. Esclarecendo minha situação de completo medo.
– Não. Nós nos mudamos para cá no começo desse ano, não lembra? – perguntei receosa, curiosa. Ela negou. Levemente risonha.
– Não meu bem. Nos mudamos para o Canadá faz quatro anos. Seu nome é Anna Mel Montês, eu sou Rose sua mãe, essa loira maluca é Ashley sua melhor amiga e você é lider de torcida da escola em que estuda. E trabalha em um programa de dança adolescente da tv local. E isso que acabou de me contar, que eu roubei você e depois morri atropelada foram apenas frutos da sua mente. Foi apenas um sonho. Preciso esclarecer mais algo, mocinha? – perguntou ela. Tirei a coberta do rosto aos poucos, encarando seu rosto, quando a risada da loira parou.
– E ei, florzinha que me ama, porque você tava falando o nome do garoto nerd da escola?- perguntou ela. Curiosa.
– Garoto nerd? – perguntei confusa. Espera. Ela tá falando do Justin?
– É, o Justin. Aquele que senta ao seu lado na aula de história, literatura e matemática. Você tava sonhando com ele? Ele te deu a cola da prova de matemática de amanhã? Eu tava no sonho? Eu era a diva do seu sonho? Todos me amavam no seu sonho, como me amam na vida real? Hum? – perguntou ela. Foi aí que a ficha caiu.
– Então, era tudo um sonho? Desde o começo? Tudo era apenas um sonho? – perguntei mais a mim mesma do que para as duas mulheres a minha frente.
– Uhum. Bom, desde a parte em que você chegou em casa reclamando da outra garota que você não gosta, e depois disso acordei as 2:00am com você falando sozinha e andando pela casa. Por sorte eu e Ashley conseguimos trazer você de volta a cama. – respondeu minha mãe. Simplesmente. Sorri mais do que largo para ela. Na felicidade de vê-la corri em seu encontro, a abraçando fortemente contra meu corpo. Era tão maravilhoso abraçá-la novamente, e ouvir sua voz me repreender ou me chamar de “mocinha”. Nossa. Que susto. Era tudo apenas um sonho. Desde o começo. E eu digo, estou feliz por ter minha mãe de volta em minha vida. E saber que, era apenas um sonho. Um bom sonho.
 [...]
Sai do banheiro já pronta, tentando manter a todo custo o cabelo em seu devido lugar. Encarei meu reflexo no espelho, respirando fundo. Alivada por ser acordada desse sonho a tempo. O que me estranhava era o fato de eu estar apaixonada pelo garoto nerd da escola. Bom, apaixonada no sonho né?! Mas eu fiquei aliviada por saber que minha mãe não está morta e por, toda aquela coisa de “criança roubada”, “pais biológicos mortos” não ter passado apenas de um sonho bobo e...
– Querida, está pronta? Ashley está esperando você lá em baixo. – ouvi a voz doce da minha mãe invadir o quarto. Sorri me virando para encará-la. Lhe dando um beijo na bochecha.
– Sim estou. Até mais tarde, amo você. – falei a ela, dando-lhe um beijo na bochecha. Desci as escadas com um pouco de pressa, saindo da casa em seguida. Entrei no carro, batendo a porta.
– Nossa, você demorou pessoinha que me ama mais que a sim mesma. – falou ela. Eu ri.
– Desculpa, mas... CUIDADO COM O ESQUILO!... OLHA A VELHINHA NA RUA!... O SINAL VERMELHO!... CUIDAAAAAADO! – eu gritava desesperadamente para a louca no volante.Ela dirigia rápido, olhando o reflexo do seu rosto pelo retrovisor quase matando um esquilinho, atropelando uma velhinha apenas por causa de um batom borrado. Mas ultrapassar o sinal vermelho já é costume, apenas me assuto com a velocidade que ela o faz.
– Pronto, chegamos. Agora todos vão poder prestigiar minha beleza linda. – falava ela, balançando os cabelos alegremente. Eu ri com isso. Sai do carro, caminhando junto a loira maluca.
– Ei Ash eu vou ter que passar na diretoria antes, ok? – avisei-a. Caminhando pelos corredores ainda vazios da escola. Mas que droga, eu até imaginava que a velha ia me dar uma bronca por ter brigado com aquela vaca loira ontem. Além do mais, eu.... AU! Sério, a parte que eu mais odeio é quando estou andando distraída e vem algum bobão e tromba comigo me fazendo cair com o traseiro no chão. Exatamente como agora, traseiro dolorido pelo impacto da queda. Será que ninguém entende que eu preciso sentar, não?
– A-ai meu De-Deus me des-desculpa! – ouvi uma voz guaguejante e tirar mais uma vez dos pensamentos revoltados. Olhei para cima, vendo o garoto dos meus sonhos, literalmente, alí a minha frente. Com os óculos no rosto, expressão nervosa e voz gaguejante. Sorri largo pra ele. Aí eu percebi, que por mais que eu amo o mundo dos sonhos onde todos os amores, as coisas mais lindas podem se realizar e se desfazer a medida do que nos agrada. Porém agora percebo que, a realidade é muito melhor. E que talvez, os sonhos possam sim, se tornar realidade. A mais linda realidade de todas.
 "Eu não vim fazer juras, nem promessas. Estive na sua vida por esse curto período de tempo com a intenção de mostrar a você o quanto nós poderíamos ser felizes... Mas fui condenada antes disso... Lembre-se, amei você todos os dias em que estivemos juntos".
(Vera Waterkemper)



Então é isso meus amores. Aqui está o ultimo cap da história. Agora, podem entender que todas aquelas coisas malucas, ou até normais, tudo era apenas fruto da imaginação dela. A Anna estava apenas sonhando. O que não quer dizer, que o Juju a Ash e o Damon não existam de verdade. haha Então... Surpresas? A segunda temp dessa fic, é a My Dear Nerd - What If. Espero que tenham gostado.

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