23 de jun. de 2013

My Dear Nerd - What If - Capítulo 16 - Bem Vindos a Toronto


POV JUSTIN
Sabe quando se está tão apaixonado por alguém se tem certeza que enfrenta tudo por esse amor? Isso é algo tão bom, mas ao mesmo tempo tão louco que eu não conseguia acreditar que tudo isso estava acontecendo comigo. Parecia um sonho maravilhoso, todo esse amor, toda essa aventura que estou vivendo hoje. Coisa que pensei que nunca aconteceria comigo, e isso realmente me deixou surpreso, mas principalmente feliz. Era uma sensação maravilhosa. Ter a garota que sempre amei em segredo, corresponder meus sentimentos, defender-me das pessoas, ser tão humilde. Apesar de tudo ser novo pra mim era simplesmente incrível a ideia de poder estar perto dela, de beijá-la e saber que finalmente alguém realmente sem importa comigo. E pensar que nunca imaginei que isso pudesse acontecer comigo. E apesar de ainda sofrer bullying, poderia me considerar uma pessoa realmente feliz.
– nossa isso tá bom... Hmmm... – comentou Anna ao meu lado com a boca cheia. Deixei um beijo na bochecha da minha namorada vendo-a se lambuzar com sal laranja do salgadinho que comia há dois minutos. Nós andávamos com calma na direção do pequeno parque com suas poucas pessoas, até mesmo algumas crianças corriam e sorriam pela grama bem cuidada do local, depois de um maravilhoso encontro ‘Estilo Anna Mel’. Apesar de comer em uma mesa de um pequeno restaurante, sentar e comer ao ar livre sobe um céu lindo estrelado me deixou extremamente confortável. Ela estava contente, sempre sorridente.
Eu não estava diferente, simplesmente não conseguia esconder a felicidade que sentia por saber que finalmente o Sr. Montês apoia nosso relacionamento. Conquistá-lo eu faria com o tempo, porém por agora o que me conforta é ver o sorriso que ela tem no rosto. Sorriso que é tão lindo e que tanto amo.
– ainda tá sujo? – perguntou ela me tirando dos pensamentos bobos. Parei de andar, virando-a de frente para mim ainda risonho vendo sua boquinha contornada pelo sal laranja do salgadinho e aquilo me fez rir. Ela mesmo que sem querer me fez lembrar os meus irmãos menores, saudades deles.
– quer que eu minta ou que eu seja sincero? – perguntei segurando o riso.
– sincero, por favor. – respondeu ela.
– tá muito sujo. Muito mesmo. Que tipo de doce você está comendo? - perguntei rindo dela que deu de ombros levando mais um deles a boca.
– Doritos, é um tipo de nacho só que... – explicava ela ainda com a boca melada o que me fez rir.
– eu sei o que é um nacho amor, só não entendo o porquê de gostar tanto disto. É tão cheio de gorduras que fazem mal a saúde. Seu pai sabe que você come isso? – perguntei risonho.
– não diz a ele, é capaz dele me matar. Mas é que tem um sabor tão bom. Comer nachos me deixa relaxada, além de terem um gosto ótimo. – justificou-se ela. Ri limpando a sujeira que ela fez com os dedos e assim acabei melando minha mão com o sal.
Quando dei por mim ela segurou meu rosto com a mão limpa, tendo na outra o pacote vermelho e em seguida me beijou ardente. Nós riamos durante o beijo que agora tinha o gosto realmente saboroso do nacho que ela comia. Abracei sua cintura a trazendo ainda mais para perto de mim, dando um pouco mais de intensidade ao beijo. Era certo de que os carinhos não passariam disto, afinal estávamos em plena praça publica, mas não posso negar que eu gostaria de parar por aqui.
– sabe... Se não estivéssemos em público eu fornicaria com você. – comentou Anna baixinho no meu ouvido, risonha, depois de partimos o beijo que fora bem logo, vale lembrar. E ouvir aquilo me provocou arrepios pelo corpo.
– amor, estamos em público. – comentei corado limpando com o dedo o pouco de sal que ainda persistia em ficar em seu rosto.
– infelizmente. – a comentou em troca. Neguei com a cabeça quando tornamos nossa caminhada em direção ao parque sentando em um dos bancos vazios que ‘sobreviviam’ as brincadeiras das crianças. Anna tinha a cabeça apoiada em meu ombro enquanto eu me permitia abraçá-la de lado deixando por vezes alguns beijos em seus cabelos cheirosos.
– você vai para o passeio que a escola vai promover? – perguntou ela de repente, cortando o silencio aconchegante que tinha se instalado entre nós.
– o passeio da ilha? Bom eu... Acho que não poderei ir.
– o que? Porque não?
– eu não tenho dinheiro para pagar uma viagem desse porte.
– tudo bem, eu pago a sua passagem. – disse ela virando para encarar meu rosto.
– eu sei que suas intenções são boas, mas não posso aceitar seu dinheiro. Sei que pode parecer ridículo, ou mesmo machista, mas todo homem tem certo ‘orgulho’ se é que me entende. Bom... é tão difícil explicar isso... – tentei dizer levemente envergonhado o motivo da minha recusa. Mas parei de falar no mesmo instante em que fui interrompido.
– você não quer que eu pague a sua passagem porque deseja que a situação seja inversa. Vocês homens são tão bobos, não vejo mau nisso afinal não é sempre que a escola proporciona um passeio desse tipo. – argumentou ela.
– eu sei que parece tolo, mas eu não posso aceitar. Tente entender, por favor.
– tudo bem. Então eu fico aqui com você. – ela deu de ombros voltando a apoiar-se em meu ombro.
– o que? Não precisa ficar por minha culpa. Não quero ser o motivo de ser um empecilho em sua vida, você pode ir se quiser eu confio em você. – argumentei.
– deixa de ser bobo, eu quero ficar e pronto. Agora cala a boca e prova o meu nacho, engole tudo. – falou ela risonha pondo alguns dos salgados na minha boca quando eu estava distraído o que a fez sorrir ainda mais. Parecia tão bobo. Quem diria que eu, Justin Drew Deeps, um simples garoto nerd que sofria bullying, que jamais chamou a atenção de alguma garota teria uma mulher ao meu lado que me fazia completamente feliz? Anna Mel não era perfeita, tinha muitos defeitos é claro, mas era importante para mim. Fazia-me feliz e para mim bastava. Namorá-la era a realização de um sonho, pode parecer bobo, mas é a pra verdade.
– hmmm... Até que é saboroso esse salgado. Muito bom. É uma pena que seja fabricado a base de gorduras trans, óleos, conservantes e outros mais componentes químicos que fazem mal a saúde humana. – comentei surpreso ainda sentindo o delicioso sabor que ainda tinha na boca. Ouvi por mais uma vez sua risada baixa seguida de um doce beijo em minha bochecha, que por sua vez levou a maçãs do rosto bastante corado.
– viu? Não é tão ruim assim, é uma pena que eu esteja tão infeliz.- comentou ela e no mesmo instante arregalei os olhos obrigando-a a encarar-me. Eu coração bateu rápido e o sangue parecia correr com mais velocidade por minhas veias.
– porque você está infeliz? – perguntei receoso vendo-a dar de ombros.
– é que o Doritos acabou, por isso estou infeliz, não gosto quando meus salgados acabam. – a justificou.
Suspirei em alivio arrumando os óculos ao rosto ao mesmo tempo em que todas as funções importantes do meu corpo voltar ao seu normal funcionamento. Depois disso pude ouvir sua risada levemente alta. Certo, com toda esta situação estou parecendo uma completa pimenta. Não sabia onde me esconder e pelo meu provável estado de vermelhidão seria encontrado a km de distância.
– mas que bobinho, eu não tava falando de você, amor. – ela continuava a rir. Anna possuía uma risada gostosa, contagiante, porém o púnico problema era que eu estava com muita vergonha para rir com ela.
– eu tava falando do nacho, bobinho. Eu amo você esqueceu? – continuou rindo e pouco a pouco sua risada foi cessando e logo estávamos unidos por um beijo doce e maravilhosamente agradável. Nossas línguas brincavam docemente dentro de nossas bocas, carinhosas e sem pressa saboreando o gosto do nacho que ainda se mantinha firme em nossas bocas. E antes que pergunte, sim, eu estou no céu.
[...]
Dias Depois...
Arrumei o óculo ao rosto enquanto andava com calma pela pacata cidade de Stratford rumo a mais um dia de escola. Bem, não era um dia normal, mas deixem-me explicar melhor. Passaram-se dias depois que o Sr. Montês finalmente aceitou meu relacionamento com Anna Mel, e logicamente o tão falado passeio era um dos principais assuntos que rondavam a escola e para minha total surpresa tive tempo o suficiente de conseguir o dinheiro necessário para ir ao passeio junto a minha namorada e aos demais.
Ashley parecia encantada com o novo namorado o que por sua vez deixava Damon levemente irritadiço, porém a hipótese dele nutrir algum sentimento pela loira além de amizade foi descartado por mim por alguns motivos que não vale a pena revelar. As coisas mudaram, porém apenas algumas continuavam do mesmo jeito. Eu continuei sofrendo Bullying continuava pobre, e ainda continuava um bobo apaixonado.
– tem certeza de que está tudo certinho na sua mochila querido? – perguntou mina mãe que caminhava ao meu lado rumo a escola.
– está mãe, fique ficar tranquila eu sei como devo me comportar. – respondi risonho a abraçando de lado deixando um beijinho doce em seus cabelos.
Apesar de não ser tão alto ela ainda era baixinha, o que por vezes me fazia pensar no quanto eu a protejo. Sim, mamãe tentou ter muitos namorados, porém nenhum deles continuou o relacionamento depois de me conhecer. Mas também não me importo afinal minha mãe merece alguém que tenha um nível de QI muito alto e que a faça feliz. Algum tempo depois sobe influencia de conversas chegamos a escola que por sua vez se tinha gente demais. Pais acompanhavam os filhos, ditando suas regras e dando abraços apertados em suas crianças como se nunca mais fossem vê-las. A diretora se mantinha cercados de alguns professores, alunos, e pais confusos e preocupados com o bem estar dos filhos nesta viagem.
– JUJUBA! – ouvi Ashley gritar, me chamando pelo apelido fofo que de fato me fez rir. Andei um pouco mais depressa acompanhado por minha mãe vendo a loira a minha frente de braços abertos ao lado do namorado, como sempre vestida com trajes elegantes e rosa. Dei um breve abraço na loira cumprimentando educadamente com um aceno o rapaz ao seu lado.
– você está linda, Ashley. – comentei costumeiramente a vendo rir.
– se você quer perguntar onde está a Anna é só falar. Ela está com os pais e os responsáveis da prima dela, mas logo ela estará aqui. Mas tudo bem, eu sei que sou linda. Perfeita. Maravilhosa. Oi tia Pattie, to linda né? Eu sei, eu já nasci linda. Quando eu nasci os medicos olharam para mim e sorriram dizndo: 'Bater no bumbum de um bebê tão lindo é um pecado! Vamos idolatrar a beleza desse bebê divino e depois veremos os demais. Mereos mortais.' Esse é o meu namorado, fala com a tia Pattie, amor. – respondeu a loira do modo mais louco que se pode existir.
Vendo-a assim, a primeira vista poder-se-ia dizer que Ashley é o tipo de patricinha chata e arrogante com todos, que quer ser melhor que todo mundo, mas depois de conhecer-se melhor era possível observar que apesar de ter dinheiro, popularidade e beleza ela era uma garota maravilhosa. Uma excelente amiga e pessoa. Porém interrompi todos os pensamentos quando sentir minha visão escurecer quando um par de mãos se pôs em frente aos meus óculos sem encostar-se a ele. Sorri largo ao sentir o doce aroma que ela possuía, eu sabia até mesmo de olhos vendados o dono dessas mãozinhas pequeninas e delicadas.
– adivinha quem é. Se acertar, te dou um beijo e um pirulito de brinde. –falou a voz. Ri me virando tomando sua cintura em um doce abraço beijando os lábios pequeninos de Anna entre risos.
– acertei? – perguntei ainda risonho deixando outros beijos em sua bochecha.
– acertou sim, agora vou pegar o seu pirulito. – respondeu ela procurando algo na bolsa que carregava no ombro.
– só pode estar de brincadeira. – comentei inacreditável. Ela estava mesmo carregando doces na bolsa?
– não eu trouxe mesmo pirulito. Toma, esse aqui é seu. – respondeu ela me deixando de olhar arregalado quando tirou o doce da bolsa deixando o mesmo no pequeno bolsinho da minha camisa. E assim me permiti ficar de boca aberta.
– quem sabe teremos enfim tempo pra nós. E quem sabe possamos fornicar em paz. – comentou baixinho no meu ouvido mordendo o lóbulo da minha orelha em seguida deixando-me novamente uma completa pimenta. Sorri sem jeito.
– você está mais linda. – comentei lhe dando um beijinho na bochecha que a fez rir.

– então a diretora nos informou o destino de vocês, crianças tem certeza de que desejam mesmo ir? – perguntou Sra. Montês acariciando os cabelos do filho mais velho, irmão de Anna.
– mãe não somos crianças. – reclamou ele.
– para mim você sempre será o meu bebê.
– mãe!
– o que foi anjo?
– estamos em público!
– deixe de ser bobo, Mike! - comentou Anna encarando-os ainda abraçada a mim.
– obrigada por me defender, bebê. - agradeceu Rose.
– mãe eu defendi a senhora, mas não significa que pode me chamar de bebê.
– mas você parece com um bebê, age como um bebê. – comentou Alex cruzando os braços de sobrancelha arqueada e levemente risonho.
– não é não.
– mas é claro que é. Além de ser baixinha, chora até por uma farpa no dedo polegar. – completou ele.
– não é nada disso. Sou uma pessoa equilibrada, e nenhuma farpa no dedo vai me tornar um bebê. – falou ela partindo o abraço que nos unia, apoiando-se pela mão em uma árvore próxima.
– tem mesmo certeza?
– tenho sim... Aí! Tem uma farpinha no meu dedo, uma farpinha! Aí como dói, eu vou morrer! – falou ela saindo de perto da arvore correndo e abraçando o pai choramingando o que fez todos a volta rirem. A Sra. Montês está certa, Anna ainda é um bebê. Meu bebê.
– e depois diz que não é um bebê. – comentou Alex risonho retirando a farpa do dedo polegar da filha que ainda choramingava.
– crianças, peguem suas malas e entrem nos ônibus de acordo com a chamada. Suas bagagens serão de sua total responsabilidade, agora iremos aos nomes. – falou a diretora enquanto todos nos despedíamos dos nossos responsáveis com abraços apertados e outros carinhos.
– cuide-se bem querido, te amo.
– também amo você, mãe. – falei retribuindo o forte abraço.
[...]
Tempos Depois...
Abracei a cintura de Anna Mel a colando contra meu corpo enquanto os demais alunos desciam do ônibus escolar, observei a vista com um sorriso largo no rosto. Depois de tanto tempo sentado no estofado sentindo câimbras e ouvindo músicas com letras nada próprias para o momento que Frad e seu ridículo grupo tocavam no celular eu me sentia aliviado. Poder respirar um pouco, e me sentir livre de todo aquele incômodo que sentia por sentar ao lado de Damon. Acho que de certo modo a ansiedade era de fato um pouco incomodo afinal eu nunca pensei que sairia da minha cidade natal e ter o prazer de admirar aquela vista para o ponto turístico mais visitado da cidade e um dos mais belos que já foram alguns dos pontos para que um largo sorriso se formasse em meu rosto.
– é lindo, não é? – perguntou Anna, baixinho no meu ouvido deixando um beijo doce em minha bochecha perto de minha boca.
– não tanto quanto você. – comentei sincero recebendo um selinho demorado e molhado dela que ria sem jeito com meu comentário e vê-la de bochechas ruborizadas me fez rir em pura felicidade. Com todos os alunos de suas devidas turmas organizados em filas a diretora tomou a frente enquanto eu me prontifiquei de arrumar o óculo ao rosto sentindo minha namorada deixar beijos sobre meu rosto falando coisas em meu ouvido. Coisas essas que por sua vez me deixaram ruborizado. Safadinha.
– crianças, fiquem sempre juntos, e permaneçam em fila indiana até chegarmos ao hotel. Lá vocês poderão descansar da viagem e se divertir com os milhares de coisas que tem lá, apenas poderão ir a cassinos e permanecer lá até às dez horas da noite, amanhã deverão estar no hall do hotel as 8:30 para darmos inicio ao passeio.
– mas a senhora não disse que iríamos para uma ilha tropical? Porque estamos aqui? Pensei que nos levaria ao Caribe. - comentou Anna ainda abraçada a mim.
– naturalmente, porém mudamos de ideia Srta. Montês. Já que estamos entendidos, sejam bem vindos a Toronto.

POV ANNA
 Entramos juntos no quarto levemente luxuoso de hotel que a escola havia reservado, e agora mais do que nunca era compreensível o porquê de pedirem dinheiro para os alunos para esse tipo de passeio. O quarto era incrivelmente lindo, com suas paredes brancas que deixavam uma leve impressão de um espaço maior, as duas camas organizadas lado a lado deixando de um tapete felpudo com uma belíssima vista para a cidade de Toronto com uma maravilhosa varanda onde o vento batia com força contra nossos copos dando uma incrível sensação de liberdade. Minha mala permanecia sobre uma das camas enquanto eu contemplava a vista daquela belíssima cidade.
 – Nossa, que bonito. Não tão bonito quanto eu, mas ainda sim bonito. – comentou Ashley apoiando-se no parapeito junto a mim. Virei o rosto para encará-la e sorri brevemente.
 – É tem razão, uma vista realmente encantadora.
 – Mas não é tão linda quanto eu. – comentou a loira.
 – Sabemos disso. Mas me diga, para onde vamos amanha? Sabe aonde a diretora irá nos levar? – perguntei curiosa para ela que por sua vez deu de ombros encarando as próprias unhas.
 – Não sei não, mas pelo jeito deve ser alguma coisa relacionada a estudos e todas essas coisinhas. Nem sei se aqui tem um SPA ou algo parecido. Essa viagem cansou minha beleza. – a comentou simplesmente para mim.
 – Basta você falar com o carinha da recepção do hotel, ou com alguém que trabalhe aqui. Eles vão saber informar isso pra você.
 – Tem razão florzinha, eu vou lá saber sobre isso. Já sabe que se eu te ligar é pra trazer o dinheiro da conta, e não ligue se eu demorar muito. – disse ela me deixando um beijinho na bochecha.
 – Hey, você sabe que andar e quarto em que o Justin e o Damon estão? – perguntei antes que ela cruzasse a porta do quarto.
 – Um andar a cima do nosso, quarto 437. Agora eu e minha beleza estamos indo, e avisa pra o meu namorado que eu estou no SPA, ok? Até logo. – respondeu ela e assim assenti positiva com a cabeça quando ela cruzou a porta e fechou-a. Suspirei cansada, foi uma viagem e tanto. Pensei. Saí da varanda depois de ter passando algum tempo por lá, caminhando em direção a mala que repousava sobre a cama. E assim abri e tirei dela roupas de baixo e algo mais confortável, porém apresentável para vestir. Depois de fechar a mala, fui até o banheiro que havia dentro do local e uma vez dentro dele tomei o banho mais agradável e relaxante de toda minha vida. A água era morna e descia do meu corpo me fazendo relaxar pouco a pouco deixando cada vez, mais a sensação de cansaço mais óbvia. Eu precisava realmente descansar.
 [...]
 Saí do quarto apenas com um pijama simples e um chinelo de dedos. Eu estava completamente cansada, e apesar de não saber exatamente porque sair assim do quarto ao invés de apenas deitar e dormir, e apesar de não saber bem porque estar pensando nisto, continuei andando na direção do elevador quase que rastejando. Era visível o cansaço em mim. Coçava os olhos a todo instante além de bocejar de segundos em segundos. Pois bem, esse ser é eu.
 – Anna Mel o que você está fazendo vestida assim em pleno corredor? - perguntou uma garota da torcida que passava ocasionalmente pelo corredor junto a algumas amigas.
 – Isso te interessa? Olha, eu não quero ser grossa, mas estou cansada então faça o favor de não amolar. - respondi.
 – Tá, mas o que acha de irmos ao SPA? Vai ser divertido, o que acha? - continuou ela.
 – Olha, se você ver a Ashley e ela ainda não estiver enforcando a manicure por machucar o dedinho dela, avisem-na que se precisar de alguma coisa é só ligar. - respondi simples dando as costas sem sequer esperar alguma resposta das garotas. Em outros tempos seria gentil, mas é isso o que acontece quando estou com sono. Geralmente seria um pouco mais irônica, porém a preguiça era tão grande que não faria sentido continuar com uma ironia. Fechei os olhos por alguns segundos já dentro do elevador que não se demorou a chegar.
 – Você está bem garota? - perguntou o carinha ao meu lado. Encarei-o. Ok, é apenas o ascensorista.
 – Meu nome não é 'garota'. Chamo-me Pelúcia. - corrigi vendo o mesmo me olhar estranho. Sem ligar dei de ombros abraçando ainda mais minha ovelhinha quando a porta do elevador se abriu. Saí retomando minha caminhada, olhando preguiçosamente para as portas em busca do número indicado pela loira.
 – O que você está fazendo aqui? - perguntou um garoto que passava pelo corredor.
 – Não amola. - rebati simples vendo enfim a porta desejada.  Girei a maçaneta abrindo a porta sem qualquer tipo de cerimônia entrei no quarto fechando a porta atrás de mim. Vi um Justin assustado de olhares arregalados por baixo dos óculos. Ele parecia ocupado em organizar o pijama que vestia e interromper esse momento parece tê-lo assustado. Andei até a cama jogando meu corpo sobre ela suspirando cansada em seguida.
 – Amor o que está fazendo aqui? Assim? Com a Milhela? - perguntou ele curioso sentando ao meu lado na cama.
 – Porque estão todos me perguntando isso? Você é meu namorado, não posso ficar com você?
 – Claro que pode. É que é estranho você aqui, vestida de vaquinha com uma ovelhinha por baixo do braço. - comentou risonho. É, se bem que era verdade que meu pijama estava estranho, não culparia as pessoas por perguntar 'o que faz aqui vestida assim?', mas seria bem melhor se em troca de perguntar elas me dessem um pacote de batatas onduladas sabor cebola, um Doritos nacho e Coca-Cola. 
– É o pijama mais composto que tenho.
 – E qual é o menos composto? - perguntou ele de olhos arregalados por baixo dos óculos.
 – Uma blusinha e calsinha de algodão que uso para dormir quando estou em casa. Posso mostrar pra você depois, se quiser. - dei de ombros fazendo carinhos na Milhela que eu carregava nos braços, ouvindo por vezes as risadas baixas do nerd a cima de mim.
 – Do que você está rindo? Falei algo errado? - perguntei curiosa.
 – Acho que o sono está afetando seu cérebro. Mas só uma perguntinha, você sabe em que planeta está? - perguntou ele segurando o riso. Dei de ombros fazendo um biquinho.
 – Claro que sei seu bobo. Plutão. - respondi o ouvindo rir ainda mais alto. Vi Justin, se jogar na cama, se mexer de um lado para o outro com a mão na barriga. Parecia que o garoto estava passando mal, ou com um problema no estômago. Ele ria como se o mundo fosse acabar em instantes e o que me deixou ainda mais curiosa do que o normal. Outras pessoas pensariam que eu tentei matá-lo, ou qualquer coisa do gênero, porém apesar de Justin ter uma risada gostosa, estava mais preocupada para saber o porquê de tantas risadas. Mas, se pensando bem, falei certo não é? Vivemos em Plutão, carambolas!
 – Você... Realmente... Está... Com... Sono. - dizia ele entre uma risada e outra. Continuei fazendo carinho na minha ovelha assistindo ele parar aos poucos as risadas levemente altas.
 – Terminou?
 – Ainda não, só mais um pouquinho. Espere aí. - respondeu ele soltando mais algumas risadinhas baixas. Eu tinha certeza que ele estava com a barriga doendo de tanto rir. Mas que mau esse garoto.
 – Terminou agora?
 – Agora sim. - respondeu ele sentando-se melhor a cama. Arrumando o pijama que vestia.
 – Nossa como você é mau. Fala do meu pijama de vaquinha, mas veste o pijama dos Transformers.
 – Eu gosto.
 – É, mas você acha que é o Optimus Prime? - perguntei rindo em um dos poucos momentos em que a preguiça tinha me deixado. Ele riu deitando sobre as almofadas me trazendo para perto. Logo estava eu, abraçada a ele com a cabeça sobre seu peitoral coberto pelo pijama sentindo seu cheirinho maravilhoso. E seus carinhos em mim foram me deixando ainda mais sonolenta. Era tão bom senti-lo deixando carinhos em meus cabelos.
 – Você quer, sei lá, ir passear no hall do hotel? Tem salão de jogos que prefiro chamar de mini cassino. O que acha? - perguntei casualmente. Ele me deixou um beijinho doce sobre minha testa.
 – Tenho coisa melhor para fazer. - respondeu ele docemente.
 – Tipo o que?
 – 'Tipo' cuidar de um anjo sonolento de grandes e lindos olhos verdes. - disse ele risonho me obrigando a encarar seu rostinho sapeca que me fez rir fraquinho deixando um selinho carinhoso em seus lábios.
 – O que você está fazendo aqui? Vestida assim? Com a Milhela? - perguntou um ser interrompendo todo aquele momento 'cute'. Parti o selinho olhando na direção da porta onde logicamente este 'ser' estaria.
 – Damon você sabe que esse é o meu pijama de vaquinha. Não amola, vai.
 – O que você está fazendo aqui? Além de estar abraçada a um garoto, se a velha que chamamos de diretora te flagrar aqui, nem queira saber o que vai acontecer. - falava ele reclamando.
 – Para com isso, seu bobo. Deixa minha ovelhinha dormir, seu chato.
 – Não dê importância ao que ela diz. Apenas está sonolenta, logo ela adormecerá. Está tudo sobe controle. - falou Juju.
 – Hey!
 – Como sabe que ela está falando isso por estar 'dopada' pelo sono?
 – Simples. Pergunte em que planeta estamos. - respondeu ele.
 – Será que dá para vocês pararem de falar como eu sei não estivesse aqui? A Milhela está tentando dormir!
 – Anna em que planeta está o país, o estado e a cidade? - perguntou Damon de braços cruzados e sobrancelha arqueada. Suspirei coçando os olhos, preguiçosa.
 – Será que é difícil você aceitar que estamos no planeta Doritos e todas as casinhas são feitas de nacho e a chuva é aquele molhinho gostoso que acompanha o nacho e que eu como todos os nachos possíveis sozinha, até ficar laranja?
 – É. Ela realmente está com sono. - concluiu ele.
 – Só um pouquinho... - tentei continuar minha fala até tudo ficar escuro, e a única coisa de que me lembro de foi de que tudo era laranja, como um belo nacho.
POV JUSTIN
 Aninhei seu corpo ao meu deixando por mais uma vez um beijinho doce em seus cabelos, fazendo eles carinhos em seu rosto. Ela tinha a face serena, parecia ter bons sonhos. Um verdadeiro anjinho. Sorri bobo, por mais uma vez.
 – Ela não pode dormir aqui. - ouvi Damon falar após alguns segundos de silêncio.
 – Por quê? É claro que ela vai dormir aqui. E fale baixo, por favor, para não acordá-la. - cortei-o de imediato ainda sem sequer encará-lo.
 – Você está louco? A diretora pode chegar a qualquer momento...
 – Pensei que fosse o tipo de cara que não tem medo de nada.
 – E não tenho. Porém eu cuido do bem estar dela, porque caso não saiba quem vai se prejudicar é apenas Anna, não você. - rebateu ele.
 – Não vai acontecer nada, agora fale um pouco mais baixo, por favor.
 – Eu vou embora. É melhor do que ver vocês aí fornicando. Volto amanhã. - respondeu ele saindo do quarto com um rosto irritado. Dei de ombros, cobrindo meu pequeno anjinho até a cintura e com ela dormindo docemente em meus braços pude finalmente dormir em paz.
 [...]
– ACORDA, ACORDA, ACORDA! - gritava Ashley no quarto batendo palmas em uma tentativa de nos despertar. E para a surpresa dela, porém, Anna e eu já estávamos despertos apenas sentados a cama conversando futilidades.
 – Mas que deselegante! Aninha que roupinha de vaquinha é essa? Quer me matar de desgosto e a Milhela do coração? Hein moça? Dou-te um segundo para se explicar.
 – Olha...
 – Nada de explicações, garota! Eu te ensinei a como ter estilo mesmo na hora de dormir e você ainda fa isso com o meu coração? Assim eu não aguento! Vai trocar de roupas. - dizia a loira com rapidez sem parar para respirar. Em seguida vi Ashley tirar da bolsa que carregava nos ombros um par de roupas e um tênis All Star simples de cano médio. Segundo calçado favorito da minha namorada, depois do coturno. Rendida Anna pegou as roupas tragas pela amiga caminhando na direção do banheiro levemente resmungona.
 – Está bem, vou me trocar. Não me demorarei. - respondeu Anna.
 – E você, o que está fazendo parado aí? Hum? - perguntava a loira me olhando de cima a baixo de sobrancelha arqueada. Aquele olhar me apavorou.
 – Na-nada.
 – Nada? Como assim nada? Vai se vestir logo a velha vai nos chamar para esse passeio.
 – Mas...
 – Sem nenhum 'piu'. Anda depressa, veste logo ao descente. Toma. Veste logo. - falou ela rápido por mais uma vez jogando um par de roupas que tinha na bolsa em cima de mim.
 – Mas o que significa isso? São pra mim?
 – É claro né, Juju!
 – Fica calma, Ashley.
 – Estou calma.
 – Tem certeza?
 – Tenho certeza, porra! Vai logo! Estou esperando no corredor e nada de fornicar com minha amiga agora. Anda logo. - continuava ela apressada. Ri obedecendo a sua ordem. Não é bom replicar uma ordem de uma mulher em TPM.
[...]
 – Então crianças, devo avisar de que estão aprontando bastante por hoje. Não diria você, Sr. Deeps, que é um aluno de conduta exemplar, porém sua namorada deixa a desejar. Além de ter mal comportamento, sua vestimenta não é muito adequada para parques de diversão. Deveria lembra-la de que uma jovem como ela não deveria vestir-se desta maneira. - comentou a diretora, reclamando pela milésima vez o mau comportamento da minha namorada.
 Não, Anna não estava com uma roupa muito decotada. Esta ainda mais linda, para ser sincero. Mas isso não me impedia de sentir ciúmes dos rapazes que passavam e encarava minha namorada dos pés a cabeça mordendo os lábios. É esse o pequeno problema de ter uma namorada excepcionalmente linda.

 – Hey, não fala assim não velhinha que se veste mal. Fui eu quem escolheu o modelito que ela está usando, então se for falar mal, fale na minha frente. - protestou Ashley a favor da amiga cruzando os braços.
 – Se continuar falando, você não vai mais ganhar o algodão doce cor de rosa, Ashley. - rebateu a diretora. Pude ver a loirinha cruzar ainda mais os braços com um biquinho vencido no rosto.
 – Qual é! Estamos tentando nos divertir. Apenas isso. - protestou Anna.
 – Mas para divertir-se é preciso assustar velhinhos de 62 anos? Passar trote nos telefones públicos do parque? Recusar-se a pagar 0,01 centavos do lanche que comprou?
 – Mas o lanche custava 4,99! O centavo restante era meu! Isso não é justo! - reclamou Anna.
 – Claro que é.
 – Está com inveja porque sou feliz, e tenho um corpinho sexy. - rebateu Anna Mel fazendo uma pequena e desengonçada dancinha que me fez rir fraco.
 – Eu também tenho um corpinho sexy. - comentou agora, Ashley.
 – Eu também já tive um corpinho sexy. - falou a diretora.
 – Mas lembre-se que isso foi a muito. Muito. Muito tempo atrás.
 – Anna Mel Montês já chega! Passará esta noite presa em um quarto do hotel para rever suas atitudes e perderá o passeio que logicamente acontecerá durante a noite...
 – Mas isto não é justo. Com todo respeito senhora, mas não se pode fazer isso. Ela pagou por esse passeio, como todos e tem seus direitos... - desta vez me pus a frente da minha namorada, discursando enquanto via a senhor a minha frente encarar-me inacreditável.
 – Já que também está reclamando, você também passará a noite confinada junto a esta delinquente em um quarto de hotel enquanto os demais alunos obedientes sairão para um tour pela cidade. Espero que aproveitem, até logo. - a interrompeu com a sobrancelha arqueada e logo em seguida caminhou para longe de nós. Senti Anna me puxar delicadamente pela mão. Poderia até ser loucura, mas ela tinha um sorrisinho sapeca nos lábios pequeninos.
 – Você ouviu o que ela falou? - perguntei.
 – Claro que sim querido. Mas se ela soubesse, jamais deixaria isso acontecer. Mas não ligue para o que ela diz, vai ser uma noite divertida. - respondeu docemente.
 – Como assim 'se ela soubesse'? O que está tramando?
 – Nada, querido. Agora vem, temos que chegar a fila da montanha russa.
[...]
 Saí do banheiro fechando a porta do mesmo em seguida organizando o óculo ao rosto, vendo Anna sentada na cama vestindo um roupão longo e preto enquanto se deliciava com uma bela taça de sorvete.
 – Vem cá, pedi isso pelo serviço de quarto. Ainda tem morango aqui, vem rápido antes que eu mastigue todos. - a chamou sem tirar os olhos da TV.
 – Esse filme é muito lindo, dá vontade de chorar. - comentou quando eu já estava sentado ao seu lado abraçando-a de lado com Anna apoiada sobre meu corpo de cabeça sobre meu ombro.
 – Não chore, você tem um sorriso lindo.
 – Mas ele vai morrer poxinha!
 – Pelo visto você gosta mesmo do filme.
 – Titanic é o mais belo filme de romance já feito. A mais bela história que usa um acontecimento real e catastrófico como base. É simplesmente perfeito. - a comentou parando para me olhar por alguns momentos, poucos segundos eu diria, tornando a fixar o olhar na tela da televisão.
 – Devo concordar.
 – Mas apesar de Jack morrer, ele fica 'junto' a Rose no final. Ao menos é o que dão a entender... Ah não! Viu só? Ele acabou de morrer! Porque justo ele tinha que morrer? Hum?
 – Estou começando a ficar com ciúmes do Leonardo DiCaprio. - comentei baixinho. Não era de minha intenção que ela ouvisse meu comentário enciumado, porém ela escutou. E deixando a taça quase vazia de sorvete sobre a cômoda ela sentou em cima do meu colo deixando um breve e molhado selinho.
 – Você não precisa sentir ciúmes.
 – Crianças, tenham uma boa noite presos aí. - ouvimos a voz da diretora do lado de fora do quarto seguido de passos ficando cada vez mais distantes de nós.
 – Boboca! - falou Anna rindo. Encarei-a desentendido a vendo ficar de joelhos sobre a cama com o corpo bem próximo ao meu. Engoli a seco quando a vi retirar pouco a pouco o roupão que vestia revelando um lingerie de cores claras dando assim um leve toque de romantismo, que, porém deixavam seu corpo ainda mais elegante. Suas curvas eram perfeitas e cada cantinho do seu corpo era de uma perfeição inimaginável.
Ela sentou-se por mais uma vez em meu colo, por mais exatamente em cima do meu membro rebolando levemente sobre a região tomando meus lábios em um beijo um pouco mais quente do que o normal. Ainda assustado retribui o beijo aumentando ainda mais a intensidade abraçando com força sua cintura colando seu corpo ao meu. Nossas línguas brincavam travessas dentro de nossas bocas travando uma batalha pelo poder.
 À medida que o beijo se tornava mais intenso, Anna rebolava com mais força em cima de mim fazendo com que o sangue corresse mais rápido por minhas veias e nossos corpos se tornassem cada vez mais quentes. Partimos o beijo a procura de ar e logo pude senti-la atacar meu pescoço deixando beijos e chupões por toda sua extensão. Respirei fundo, sentindo que o volume no meio de minhas pernas aumentava cada vez mais e aquilo estava me enlouquecendo. Desci uma de minhas mãos pela curva de sua barriga até sua coxa esquerda dando um leve aperto, em uma tentativa de abafar um gemido rouco que insistia em atravessar minha garganta. Minha outra mão bagunçava seus cabelos negros e longos e logo tornamos a nos beijar. O beijo era mais rápido e molhado e toques mais intensos. Anna passeou as mãos pelo meu corpo desabotoando botão por botão. Parti o beijo ofegante, vendo-a desabotoar minha camisa com um sorriso sexy, e olhar sapeca.
 – Odeio quando você está vestido. Vamos resolver este problema. - a comentou baixo e arfante.
 Após desabotoar todos os botões existentes retirou a camiseta branca do meu corpo deixando beijinhos sobre meu peito retomando o beijo ardente, enquanto suas unhas faziam o trabalho de arranhar meu peitoral arrepiando meu corpo por completo. Virei na cama ficando por cima de Anna partindo o beijo ofegante porém com um sorriso largo e desentendido. Mas ainda sim, um sorriso.
 – Não falei que seria mais divertido? A boboca caiu na minha atuação muito fácil. - a comentou com um sorriso safado no rosto.
 – Espere, então era tudo um plano para ficarmos sozinhos aqui? Desde o começo? Era tudo parte do plano? - perguntei curioso sentindo meu membro chocar-se contra a coxa da minha namorada.
 Tudo parte do plano. - respondeu safada puxando-me mais uma vez para mais um beijo.

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