29 de abr. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 9 - Teste de Torcida


POV ANNA
– Bom... Na verdade eu não sei bem. – respondi suspirando. Será que eu devo?
– O que eu escrevo em resposta?- perguntei nervosa a Justin, que bufou me olhando.
– Acho melhor guardar o papel. O professor tá olhando muito pra cá.- avisou ele, voltando a anotar em seu caderno, o assunto no quadro em uma caligrafia perfeita. Suspirei guardando o papel no bolço.
O tempo parecia não passar, e eu não sabia o que fazer ou dizer. Quer dizer, eu gostava de Damon, mas tinha algo que não batia. Eu queria que o Justin me convidasse para o baile. Eu passei essa madrugada toda, pensando nele. Não conseguia dormir direito. Todos os meus pensamentos sempre voltavam para ele. Eu não conseguia entender. Isso nunca aconteceu comigo. Nunca pensei tanto em um garoto, nunca me senti tão bem e feliz ao lado de alguém como me sinto com ele. Poderia parecer bobo, e na verdade era mas, eu não queria me apegar demais. Mesmo sabendo que isso, era uma missão impossivel. Eu gostava dele, mesmo tentando não transprarecer isso.
Eu gostava dele. Sabe, de verdade. Mesmo não sendo correspondida. Ou você acha, que eu não percebi os olhares dele para a Britney? E acho que mesmo depois de tudo o que ela fez, talvez ele ainda gostasse dela. Talvez até mais. Claro que ele não olharia para mim, com um sentimento além da amizade. Por que ele ficaria com uma garota estranha e simples, quando ele poderia ter uma lider de torcida e se tornar popular? Ou pelo menos, sonhar com ela. Era bem lógico, que ele escolheria ela do que eu. Por que parece que agente sempre ama a pessoa errada? Por que dizem que o amor é um sentimento tão puro, se nos faz sofrer? Por que?
[...]
Intervalo! Finalmente. Pensei. Alias, esse foi um dos únicos pensamentos que não se referiam a Justin. Espera, eu tô pensando nele de novo. Mas que droga. Esse garoto não saia da minha cabeça. Sem falar, daquele dia em que quase nos beijamos. Eu sentia raiva. Por que todas as garotas lideres de torcida, que passavam ele olhava. Tá tudo bem, olhar não arranca pedaço, mas aquilo tava de deixando bastante irritada. Na fila do lanche, e até mesmo na mesa, ele olhava para as gartoas. Mas não era um simples olhar. Ele olhava, elas de cima a baixo e mordia o lábio inferior. Caramba, eu tinha um corpo perfeito, por que ele não olhava pra mim? Puf! Caminhamos os quatro juntos, até chegarmos a parte do jardim. Quer dizer, Damon me seguiu, né? Justin ficou lá, junto a Ashley admirando aquelas táboas. Sentei na grama mesmo, sabendo que ele estava sentado ao meu lado.
– Hum... Então. Você não me respondeu na sala. Mas que queria saber... Você aceita ir ao baile comigo?- perguntou ele nervoso.
– Bom....

POV JUSTIN
E lá estava aquele cara na cola dela novamente. Sério, aquilo tá me deixando muito irritado. Por um momento de distração olhei para as lideres de torcida. As analisava de cima a baixo. Sempre as comparava á Anna Mel. Ela não chegavam aos pés dela. Mel era a garota mais linda que já vi. E foi a única garota, que fez e faz o meu coração bater tão rápido como ele bate agora. Mas de nada adiantava, se ela tava gostando do Damon. Era triste, saber que ela nunca me amaria, como eu a amo. Desde o primeiro dia em que nos vimos. Que a conheci.
– Juju, ei! Helooo! Olha para a linda maravilhosa loira que tem na sua frente. Justin!- gritava Ashley passando as mãos, na frente do meu rosto. Balancei a cabeça a encarando. Ela respirou fundo, me segurando pela mão. Me puxando dali. Paramos perto da quadra de esportes. Onde ela cruzou os braços, me encarando de sobrancelha arqueada.
– Olha aqui, garoto. Eu sou lenta pra perceber as coisas. Mas eu percebi que você tá caidinho pela Anna Mel. Desembuxa! - Falou ela batendo os pés freneticamente no chão. Respirei fundo. Eu tava torcendo pra ela não perceber. Mas que droga!
– Tá tão na cara assim?- perguntei
– Bom, tá sim. Mas é que eu notei isso agora. – eu ia rir.- nada de risadinhas! Olha por que você não diz logo pra ela o que sente? Acaba logo, com isso. Fala o que sente, e tasca um beijão nela. Agindo assim, você nunca vai saber se ela gosta de você. E além disso, toda essa coisa de amor não correspondido dá a sensasão de estarmos dentro de uma novela mexicana. Ao qual eu não sou a mais lindona maravilhosa, glamurosa atriz principal. E eu não gosto disso. Então diz logo! - dizia ela rápido. Quando eu digo que essa menina é doida, ninguém acredita.
– Dizer? Pra que? Pra ela dizer, que não me ama do mesmo jeito e que gosta do cara de olhos azuis. Fala sério garota, ela nunca vai gostar de mim. Nunca!- respondi irritado.
– Você nunca vai saber se não tentar. Ou você prefere que ela fique com o Damon, enquanto você fica a ver navios? Eu sei que sou maluca, Justin mas isso não é certo. Você precisa lutar pelo seu amor. – dizia ela. Cara, era a primeira vez que ela não agia como uma louca varrida.
– E o que você quer que eu diga? “Anna Mel, olha eu vim aqui dizer que eu te amo, e que quero que seja minha namorada”?- zombei.
– Ai ela responde: “sim Juju, eu aceito namorar com você por que eu te amo também”!- completou a loira, tentando imitar o tom de voz de Mel
– Não. O que ela vai dizer é: “Desculpa, mas eu não gosto de você além de como amigo.”- falei tentando também imitar o tom de voz dela. Doia dizer aquilo, mas era a pura verdade.
– Eu poço ajudar.- disse ela sorrindo sapeca.
– Bom, o que você acha de um jeito de saber se ela gosta de você, sem precisar se declarar?
– Bom, eu quero sim. Fala logo.- respondi ancisoso, curioso, esperançoso.
– Você vai fingir estar gostando de mim, e eu de você. É simples.- deu de ombros.
– O que? Pra que eu vou fazer isso?- perguntei agora confuso. O que ela queria dizer com isso?
– Ciúmes, Justin. Ciúmes.- sorriu sapeca. Acompanhei o sorriso.

POV ANNA
Voltamos para o refeitório. Vendo Ashley e Justin conversarem animadamente. Estão com cara de quem andou aprontando. Nos sentamos ao lado deles.
– Gente, por que estão tão animad... - falava, mas interrompi a mim mesma, quando vi os dois de mãos dadas sorrindo largamente. Me coração doeu. Espero que esteja errada.
– Ei, parece que temos um casal por aqui.- brincou Damon.- olhem os risinhos e olhares apaixonados. Não nasci para ficar de vela.- falou ele risonho. O que? Casal? Eu quero é esganar eles dois.
– Com-como assim casal? Vocês tão....
– Não Anna, nós ainda não estamos namorando se é o que está perguntando. Bom, AINDA não.- respondeu ele sorridente, me encarando. Acenti, virando a minha cabeça para o lado.
– E... Hum... Vocês... Vão ao baile juntos?- perguntei receosa. Eu não queria que a resposta fosse sim. Mas eu tinha que fingir. Fingir que não gostava dele. Agir naturalmente.
 - É, agente vai como adivinhou?- perguntou Ashley risonha. Ai que vontade de dar uns belos tabefes nessa carinha branca e maquiada.
– Tá na cara, né loira?- respondeu Damon, por mim. Debochado. Valeu pela ajuda Damon, te devo uma. Dessa vez, não teve ironia.
– E você Anna Mel, vai ir ao baile com quem?- perguntou ele. Agora eu tinha vontade de socar ele. Só por que, não sou eu no lugar de Ashley. Peguei uma maçã que tinha na mesa, e com uma faca, a parti no meio com muita força. Fazendo os três ao meu lado, arregalar os olhos e quase pular da cadeira.
– Bom, eu vou com o Damon, né lindo?- respondi, lhe dando um beijo na bochecha. Qual é eu tinha que dá uma provocadinha nele, só pra ver se ele sentia ciúmes de mim. Damon por sua vez, me olhou confuso. Afinal, eu disse a ele que iria pensaria se ia ou não com ele ao baile. Mas sorriu, sem fazer mais perguntas.
– O que? Você vai com ele?- perguntou Justin, aparentemente irritado.
– É, amor. Eles vão juntos.- disse a loira, rindo amarelo. Eu vi ela apertar forte a mão dele. Puf.
– Amor? Vocês já estão chamando um ao outro de amor?- perguntei
– É sim. Por que algum problema?- perguntou ele de sobrancelha arqueada. Eu até responderia, mas por sorte ou azar o sinal tocou. Levantei da mesa, puxando Damon pelo braço.
– Dá licença.- falei olhando eles dos pés a cabeça, saindo dali o mais rápido que pude.
[...]
Sai do banheiro, já vestida. Me joguei na cama, triste abraçando a primeira almofada que vi. Mas que droga. Por que logo a Ashley?  Só por que ela é minha amiga, e eu não posso tá chingando ela? Puf! Eu só queria ir com ele. O Justin. Mas ele vai com aquela loira de farmá.... para. Ela tá com o garoto que eu gosto, mas eu não posso chingar ela, afinal ela não sabe do que eu sinto, né? Alias, eles não sabem. Respirei fundo. Até que ouvi a campanhinha tocar.
Respirei fundo, enterrando a cara do travesseiro. E lá estava, aquela coisa me enchendo o saco. Eu queria ficar sozinha hoje. Me entupir de comida, assistir filmes melosos e chorar aqté minha mãe chegar me fazer um chocolate quente, me dar um pouco de coragem, e depois disso vou para a cama. Mas aquele inferno de campainha insistia em tocar me deixando puta da vida. Desci da cama, pisando firme até a porta. Abri a mesma, já preparando um palavrão daqueles. Mas a minha pequena furia só cresceu quando eu vi os dois loiros, parados a minha frente. De mãos dadas, e um sorriso no rosto.
– Mas que porra. Será que vocês não entendem que eu quero dormir? Se você toca a camapinha duas vezes, e ninguém atende, ou é por que a casa esta vazia, ou por que ninguém quer atender. E nesse caso, me encaixo perfeitamente na segunda opção. Caiam fora!- falei irritada, caminhando em direção ao sofá. Bufei, sentindo eles sentarem do meu lado.
– Uh ela tá bravinha.- brincou o Juju. Lhe lancei um olhar mortal, ele logo parou sua risada. Sério, parecia cena de seriado de tv.
– Olha, Anna eu já marquei a consulta no ternapeuta. Você vai comigo?- perguntou ela. Não consegui segurar, uma risadinha baixa. O jeito errado dela falar “ternapeuta” era muito engraçado.
– Ternapeuta? É terapeuta, Ashley.- corrigiu o Justin ao meu lado. Ela balançou a cabeça, positivamente.
– É, e isso também. Mas olha, nós não vinhemos só por isso.- continuou ela. Sabe ela tava, com sobretudo. O que achei estranho. Afinal, ela tava usando um sobretudo e um tenis branco.
– Espero que seja algo bem convincente. Por que hoje seria o meu dia de comer porcarias, tomar o chocolate quente da minha mãe e dormir. Então desembucha.
– Bom, é que nós vamos para o treino das lideres de torcida e....
– Perai. Você é uma lider? Sério mesmo?- perguntei confusa, curiosa e um pouquinho irritada. Ela nunca me disse que era uma lider de torcida.
– É, me desculpa gatinha esqueci de te falar. Mas é que, estão fazendo testes para novas lideres, e bom eu tenho que ir pra julgar as meninas. Eu queria que você fosse, comigo e com o Juju. O que acha?- perguntou ela sorridente.
– Eu não vou.- respondi curta e grossa. Caramba, já não basta ela ficar com ele, e ainda vou ter que ver os dois aos beijos, durante metade do caminho? Fala sério, eu não sou masoquista, obrigada.
– Vai por favor, vai ser divertido. Né lindo?- falava para Justin que acentiu sorrindo. Eles tem uma sorte, por que não ter visão de laser.
– É Anna. Vai ser divertido. – comentou ele.
– Com o que ela te subornou? – perguntei de sobrancelha arqueada.
– Eu não precisei subornar ele. Meu jeito fofo, meu rosto perfeito e meu corpo escultural o encantaram. Eu sou linda por natureza. É por isso que amo os meus pais. Ele me fizeram com muito carinho.- disse ela. A olhei estranho.
Respirei fundo. Já que ela não ia me deixar em paz mesmo, subi as escadas, me trocando. Bom se ela queria tanto que eu fosse eu iria. Mas iria mostrar para aquele garoto de óculos, o que ele estava perdendo. Pus uma roupa, que marcava bem o meu corpo. Valorizando cada curvinha. O meu propósito era fazer o Bieber II dele, despertar, e ele quase ter um ataque. Sou Brasileira, meu bem. E vou usar isso ao meu favor. Não é nenhuma Canadense palito, que ia me ultrapassar. Desci as escadas, com o meu sorriso convencido no rosto. Viu, eu não falei. Ele tava praticamente babando em mim. Me admirando dos pés a cabeça. Ele tava com aboca aberta em um O perfeito. Literalmente. Sorri falsa pra ele, e para a loira.
– Vamos logo. Não tô afim, que vocês fiquem admirando minha beleza sem fim.- falei, saindo porta a fora. Ei, não me olhe assim. Eu não tô com ciúmes. Bom, quer dizer... Só um pouquinho.
[...]
Assim que entrei na quadra quase tomei um susto. Ela tava lotada. Toda a arquibancada. Enquanto do outro lado, em um banco laranja tinha umas gatoras com uma roupa da torcida.
– Gente, eu vou ali. Podem ficar na arquibancada. Beijinhos, admirem a minha beleza e sintam a minha falta. 2 beijos.- falou ela, caminhando em direção ao grupinho do banquinho laranja. Dei de ombros, subindo as escadas, em direção a arquibancada sendo seguida por Justin. Até que, lá em cima, vi Damon sorrindo pra mim. E com a mão, fez um gesto para que eu fosse ficar com ele. E assim, fiz com Justin no meu encauço. As pessoas nos olhavam estranhamente, mas falavam comigo , como se eu fosse popular. Se bem que, na verdade eu era popular. Por que? Pelo simples fato, de eu enfrentar a capitã das lideres de torcida, por um nerd excluido. E pelo, fato de eu não dar bola para o garoto mais fodão da escola. Fred. Sentei ao seu lado, lhe abraçando e dando um beijinho em sua bochecha.
– Oi lindo. Não sabia que vinha.- falei pra ele que sorriu.
– Eu também não sabia que você vinha.- respondeu ele.
– Bom, e eu não viria, mas dois loiros foram até minha casa para me chamar.- respondi o obvio, olhando de relance para Justin. Ele por sua vez, tinha uma expressão fechada e irritada.
– Ah, oi Justin. – falou Damon, gentiu. Ou tentou. Seu tom de ironia era notável.
– Hum... Oi.- respondeu ele seco. Nossa, ele tava tão sorridente agora pouco. O que houve com esse garoto?
– Tem muitas meninas bonitas ali. – comentou Justin, depois de algum tempo sentado, se referindo as garotas que iriam fazer os testes. Cara, tá me dando vontade de bater nele. Como ele fala isso, na minha frente? Eu não tô com ciumes. Não tô com ciumes. Não tô com... AH que se foda! Eu tô sim com ciumes! Mas que merda!
– Eu já não concordo com você. Tem garotas muito mais bonitas. Tipo, tem uma bem do meu lado. - comentou Damon. Awn que lindo. Agora eu quero morder aquelas bochechas desse gostoso do meu lado esquerdo. Sorri pra ele, que retribuiu.
– Quem vai querer fazer o teste? Ainda falta uma garota.- dizia a treinadora olhando diretamente para a arquibancada. Justin não disse que ali tem meninas bonitas, quando na verdade, só tinham tábuas siliconadas? Eu vou mostrar a ele, o que é o significado da palavra “bonita”
– Eu!- falei levantando, tirando meu casaco, jogando no colo de Damon. As pessoas me encaravam estáticas, enquanto eu descia da arquibancada com um sorriso debochado na cara. Eu vou te mostrar Justin. Vou mostrar o que é ser realmente, bonita. Bonita não. Linda!


  Aqui está mais um capítulo. Espero que tenham curtido, e espero também que comentem, certo? Muitos beijos e até logo :)

My Dear Nerd - Capítulo 8 - Abusadora de Menores

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 8 - Abusadora de Menores

POV JUSTIN

Caramba, já não basta ser um nerd rejeitado e ainda por cima chegar um cara, com cara de galã, dá em cima da Anna e ela ficar toda derretida por ele. Fala sério, eu não gosto desse cara. Parece ser um galinha, metido a besta. Tem vezes que eu me odeio, por não conseguir impressionar uma garota. Mas que droga. Ele poderia ficar com qualquer uma. Até a doida varrida da Ashley, mas ele tem que ficar logo com a Anna Mel? Isso já é sacanagem. Sai do refeitório com pressa, indo em direção ao banheiro masculino. Mas me arrependi de entrar nele, no mesmo momento em que vi os caras do time de basquete lá dentro. Foi justo eles, que me deram uma surra no dia do baile. Não, eu sou até corajoso, mas eles eram muitos. Sete contra um é uma covardia. Era por isso que eu nunca ganhava uma briga com eles. Por que eles sempres estavam em grupo.
 – Ora, ora, ora. Se não é o nerd esquisito. Veio nos dizer “oi”? – dizia Fred, sorrindo. Mas aquele sorriso era de pura maldade.
 – Me deixa em paz cara. Hoje não tô com paciencia, falô?- respondi seco e impaciente, indo até a pia lavando as mãos.
 – Awn o nenem tá irritadinho, por que a gostosa da Anna Mel não te dá bola?- debochou ele. Respirei fundo, fechando minhas mãos em punho. Me virei, ficando frente a frente com ele.
 – Olha como fala dela!- respondi enfurecido. Ele riu debochado.
 – Ei galera, o pivete tá apaixonadinho pela Brasileira, gostosa!- debochou ele, enquanto os outros do grupo riam. Meu sangue tava fervendo em puro ódio.
 – EU JÁ DISSE PRA NÃO FALAR DELA ASSIM!- gritei cara a cara com ele.
 – Olhem só, o pivete tá mesmo caidinho pela vadia gostosa....- dizia ele. Mas eu tava com tanta raiva, que quando vi já tinha dado um murro em sua cara, com toda a força que tinha.
 Com o soco ele caiu no chão, enquanto o rosto dele sangrava. Fiquei em cima dele, lhe socando a cara. Eu tava com tanta raiva, que mau cabia no peito. Eu não ia deixar nem ele nem ninguém, falar mau da minha Brasileirinha. Da MINHA Anna Mel. O soquei, até que sentir se jogado contra a parede do banheiro. Gemi de dor, passando as mãos nas costas. De repente, vi um dos “amiguinhos” de Fred vir até mim, chutando minha barriga. Sem muito demorar, já tinha uns quatro cara em cima de mim. Alguns chutavam minha barriga, outros me socavam o rosto que eu tentava inutilmente proteger com as mãos. Eu tentava sim, revidar, mas eu tava sentindo tanta dor. Era muita covardia sim, mas quem disse que eles ligavam? Meus óculos a essa altura já estavam quebrados, e jogados em algum lugar do banheiro. Depois de mais um chute, eles pararam. Minha boca tava ferida, e tinha a certeza de que amanhã ganharia um belo olho roxo. Vi Fred levantar, me olhando de cima superior. Ficou ajoelhado em minha frente, me dando um soco no olho esquerdo, com muita força. Levantou e começou a chutar o máximo que podia, junto aos outros.
 – E fique sabendo que, ela nunca será sua. Anna Mel Montês será a minha futura NAMORADA. E vou fazer questão que você vou sofra por isso. Não vou perder a garota que amo, para um nerd filho da puta. Acho melhor anotar bem as minhas palavras.- disse ele frio. E novamente tornou a me chutar.
 [...]
 Bom lá estava eu jogado no chão. Eu tava sangrando, meu corpo todo doia. A essas alturas, Fred e seu grupinho nojento já tinham ido embora, á mais de 30 ou 40 minutos. Mas eu não conseguia levantar. Enchergava tudo embassado, e tudo doia muito. Sempre que eu enfrentava eles, isso acontecia. Eu até não faria nada, mas eu senti um ódio tão grande, quando ele falou mau da minha Anna Mel. Sim, eu sentia um carinho tão grande por ela e... Tá legal não me olha assim! Eu a amo, satisfeitos?
  E para defendê-la levaria quantas surras fossem necessárias. Só pra saber que ela está bem, e feliz. Mas eu sabia que nunca iria despertar nela, algum sentimento por mim, além de amizade. Afinal quem amaria um nerd, ridiculo como eu? Só a minha mãe. Era um destino triste. Amar e não ser correspondido. Mas ficar perto dela, já me era o suficiente. Ver seu sorriso, seus olhos negros. Ouvir sua voz. E com esses pensamentos, levantei indo em direção á pia, tentando lavar o rosto.

[...]
 POV ANNA
 Já estavamos na última aula. E até a gora eu não vi o Juju. Eu tava começando a ficar preocupada com ele. Eu não sabia por que ele tinha cido grosso comigo, hoje no refeitorio mas eu queria saber o por que disso. Finalmente escutei o sinal tocar. Mas que depressa, levantei com minha bolça já nos ombros caminhando para fora da sala. Passei pelos corredores, até que ouvi uma voz conhecida.
 – Anna Mel!- gritaram. Me virei, vendo a loira encostada em um dos armários. Fui até ela, parando a sua frente.
 – Ashley, você viu o Justin?- perguntei para ele.
 – Não. Eu não vi. Olha você pode fazer um favor pra mim?- perguntou ela.
 – Claro, o que quer?- respondi.
 – Bom, é que minha mãe vem me buscar hoje, e vem com o carro dela. E bom, eu não tenho com quem deixar o meu bebê (o carro) será que você cuidaria dele pra mim? Você pode até ir com ele pra casa. Eu só confio em você pra isso e não aceito não como resposta. – disse ela rápido, me entregando a chave do carro.
 – Mas...
 – Valeu amiga. Tô indo, minha linda mãe está me esperando ali. Fique com muitas saudades de mim, e da minha beleza sem fim. Mutios beijinhos. Tchauzinho.- falou ela, caminhando e pouco a pouco entrou em um carro. Assim sumindo do meu campo de visão. Caminhei, até alguém segurar meu ombro. Virei vendo aqueles belos olhos azuis. Sorri, para ele, que sorriu de volta.
 – Oi Damon. O que ainda está fazendo aqui?- perguntei, ficando de frente a ele.
 - Bom, eu tava dando um rolé, por ai. Você não vai agora?- perguntou ele
 – Bom, ainda não. Você viu o Justin? O garoto que tava sentado do meu lado, hoje no refeitório? Ele usa óculos? Viu?- perguntei, vendo ele negar com a cabeça.
 – Não. Por que não liga para ele?
 – Ele não tem celular. – respondi suspirando.
 – Quer que eu fique aqui com você? Eu não me importo com o horário. O que acha?- perguntou ele gentio. Sorri pra ele.
 - Não Damon, obrigada. Agente se vê amanhã.- sorri, lhe dando um beijo na bochecha. Ele fez o mesmo. sorrindo.
 – Até amanhã então senhorita, dos cabelos quase vermelhos.- disse ele rindo, se afastando. Eu ri dele. Caminhando novamente pela escola, até o jardim. Suspirei, observando detalhadamente o jardim. Até que notei a presença de um garoto, sentado na grama. Com os braços, apoiados nos joelhos, parecia chorar. Me aproximei dele, cada vez mais. Até que notei uma coisa. Esse cabelinho, eu conheço. Caminhei mais depressa, percebendo que era ele. O meu Juju! Sentei ao seu lado, ouvindo agora seu choro. Passei as mãos em suas costas delicadamente. O que aconteceu com ele?
 – Juju? O que houve com você?- perguntei baixinho e doce. Ele levantou o rosto, para me encarar. Meus Deus! Ele tava todo machucado. Sua boca e nariz sangravam, olho roxo e inchado.
 – Meu Deus, o que fizeram com você Justin? Como isso aconteceu?- perguntei, passando a mão em seus cabelos. Algumas lágrimas molhavam seu rosto sem piedade.
 – Não foi nada. Eu cai.- mentiu ele, olhando pra grama.- não precisa ficar preocupada. Eu to legal. De verdade.- falou ele baixinho.
 – Justin, olha pra mim. Nos meus olhos.- falei, e assim ele o fez. – se você não quer me dizer quem fez isso em você tudo bem. Mas me deixa pelo menos, cuidar de você.- tentei doce.
 – Não quero incomodar. É sério, eu to bem.-insistia ele.
 – Por favor. Você não vai incomodar. Alias, você nunca incomodou lindo. Vem por favor.- falei doce, vendo ele respirar fundo. Levantei estendendo a mão pra ele, que a pegou e levantou.
 – Vem, eu vou cuidar de você. - Falei pra ele caminhando até o carro.
[...]


Já estávamos na minha casa. No meu quarto, pra ser mais exato. Minha mãe tava trabalhando a essas horas, ou seja só tem eu e o Juju em casa. Porém ele me deixava preocupada. Aí foi que pensei deveria ter levado ele para a enfermaria, mas aquela hora, ela certamente estaria fechada. Mas não sou tão burra, ia cuidar apenas dos ferimentos onde eu sabia o que fazer.
 – Senta ai na cama, que eu vou pegar a minha maletinha de primeiros socorros. –falei pra ele.
 – Mas na sua cama? Eu to com a bunda melada de capim.- comentou ele. Eu ri.
 – Pode sentar, tá tudo bem. Senta, eu volto já.- falei. Segurei em seus ombros, delicadamente o obrigando a se sentar. Fui até o banheiro, pegando minha maletinha. Voltei para o quarto, deixando ela do lado de Justin.
 – Espera um pouquinho.- falei. Sai do quarto, caminhando pelo corredor. Fui até o quarto da minha mãe, entrando no closet. Lá estavam as roupas do meu pai. Eu não sabia, o por que dela guardar aquelas roupas ali. Uma vez, ouvi ela dizer que ele tinha morrido. Tentei até tocar no assunto, mas ela sempre desviava. Peguei a roupa. Bom acho que iria ficar legal, nele. Voltei para o quarto, com as roupas que escolhi na mão. Vendo ele sentando, calado encarando o chão.
 – Justin, eu não sei se essas roupas cabem em você, mas é melhor do que nada.- comentei sentando ao seu lado, deixando as roupas limpinhas em seu colo.
 – De quem são essas roupas? Você tem algum irmão?- perguntou ele.
 - Não, pelo menos pelo que eu saiba. Segundo minha mãe, essas roupas pertenciam ao meu pai. Mas eu não sei por que ela ainda guarda isso. Mais estão limpinhas.- garanti, dando um sorriso de lado.
 – Mas pra que você tá me dando isso?
 – Por que você vai tomar um banho, pra relaxar o corpo. Isso sempre ajuda. E depois que você já estiver trocado, eu faço alguns curativos em você. – respondi sorrindo, o conduzindo ao banheiro.
 – Mas....- tentou ele, mais eu o cortei.
 – Mais nada. Você vai entrar ai, vai tomar um banho beem relaxante, e depois, vai voltar pra cá pra eu fazer uns curativos nesse rostinho. Vai vai vai, logo. Ou você quer que eu chame a Ashley....- mau terminei de falar, e ele já tava dentro do banheiro. Haha, eu sou má. Muhahahahaha!  O tempo tava tipo, muito frio e caramba eu tava congelando. Aproveitei que ele tava no banho e fui até o closet, vestindo algo bem quentinho. Ainda bem, que dei uma roupa bem quentinha pra ele. O tadinho não poderia passar frio, né? Me vesti rápido. Agora caminhando em direção a cozinha. Chovia muito lá fora, e o frio tava cada vez mais insuportável. Então, resolvi fazer uma coisinha bem gostosa. Um chocolate, quente.
 – Eu tava procurando você. Você disse que ia estar no quarto.- falava, Justin. Me virei para encará-lo, e ele estava sentado nem uma cadeira, com os braços apoiados no balcão.
 – Esta roupa lhe caiu muito bem. Está quentinho?- disse.
 – Estou sim, obrigada.- tentou sorrir, mas resmungou de dor. Ah, claro, eu ainda não tinha feito os curativos.
 – Justin você trouxe a minha maletinha de pri..
 – Trouxe, sim. – respondeu ele, colocando a mesma sobre o balcão. Caminhei até ele, parando a sua frente. Abri a maletinha, retirando alguns remédios e algodões. Depois de colocar o líquido no algodão, umedecendo o mesmo, comecei a passar pelos ferimentos que ele tinha pelo rosto. Tadinho deve ter apanhado pra chuchu. Eu só queria o nome do desgraçado. Para esse infeliz nunca mais fazer isso com ninguém.
 – Ai! Isso arde!- reclamou ele, quando eu passei o algodão em seu lábio.
 – Desculpa, mas eu tenho que cuidar de você. Então para de reclamar, ou quer que eu chame a..
 – Não! Por favor, ela não. Se não ela vai querer fazer maquiagens na minha cara pra cobrir o olho roxo e...
 – Ei, esquecemos de avisar a sua mãe. - lembrei. Peguei meu celular que deixei em cima do balcão.
– Manda uma mensagem pra ela, dizendo que você vai ficar aqui.- falei pra ele, caminhando até o fogo, retirando o chocolate quente.
 [...]
 Bom, depois de avisar a mãe dele, e de tomar-mos os nossos chocolates quentes eu o leveu para o meu quarto, para terminar os curativos. Ele claro, resmungava o tempo inteiro, dizendo que ardia e blá blá blá.
 – Hum..... Mel?- disse ele baixinho. Parei o que estava fazendo, encarando-o.
 – Oi.
 – Obrigada. Obrigada e desculpas.- falou ele vermelhinho.
 – Por que “obrigada e desculpas”?
 – Obrigada por estar cuidando de mim. Por se preocupar comigo, e ser minha amiga. E desculpas por ter sido grosso com você hoje. É que eu tava nervoso, e acabei jogando tudo em você sem querer. Me desculpa, por favor. Eu fui um idiota, eu admito. Mas não consigo ficar mais tempo sem pedir o seu perdão.- dizia ele rápido me olhando nos olhos. Sorri, o abraçando de leve. Ele ainda sentia dor, por isso tinha que ser aquele abraço de mão.
 – Tudo bem. Eu perdôo você. Mas não me deixe mais preocupada com você, como fiquei hoje. Ok?
 – Você ficou preocupada comigo?- perguntou ele com os olhinhos brilhando. Eu sorri.
 – É claro. Quando vi que você não aparecia nas aulas fiquei preocupada. Afinal você é meu amigo, e fico preocupada com você. O ruim é que você não diz, o nome do desgraçado, pra eu dar uma boa lição nele. Puf!
 - Uma lição? Ia fazer o que? Colar goma de mascar no cabelo dele?- brincou o Juju.
 – Ia ser bem pior. Ele ia pagar um mico na frente de toda a escola. Mas já que você não diz, eu mesma descubro. Agora vira o rosto, que ainda tenho que passar remédio ai.- falei, pressionando o algodão em seu machucado.
 – Ai!- gritou ele.
 – Ok, aqui eu já terminei. Agora tira a camisa.- falei pra ele. - E deita na cama de barriga para baixo.- continuei, indo até minha maletinha tirando dela um creme.
 – Por que? Vai abusar de mim, é? Sua abusadora de menores?- brincou ele, tirando a camisa.- agora só falta você pedir, pra me ver peladinho.
 – Abusadora de menores, uma pinóia! Seu mente poluída! Veja só, eu um exemplo de pureza.- brinquei fazendo pose, de santa, e com as mãos, formei a auréola a cima de minha cabeça. Como se eu fosse um anjo. E mais uma vez, ele caia na gargalhada. Ele chega tava vermelho de tanto rir.
 – Hum.. sei.- brincou ele, ainda rindo. Deitou na cama, de barriga para baixo. Fui até ele, sentando em cima do seu bumbum.
 – Ei! Vai quer abusar do meu inocente bumbum, é? Sua abusadora!- brincou ele, eu ri. Queria eu poder abusar desse bumbum... Perai! Esqueçam que eu pensei isso, ok? Ok!
 – Isso é pra eu ter mais apoio, seu bestão! Eu vou fazer uma massagem nas suas costas pra diminuir a dor. E depois diz que eu que sou abusadora! Hum.- respondi. Passando um pocuo do creme, que tinha em minhas mãos, em suas costas. Minhas mãos, passeavam por todas a extensão de suas costas. Eu não sabia muito bem o que estava acontecendo. Mas tinha a sesação de borboletas no estômgado, e minhas mãos estavam trêmulas. Estava arrepiada, me coração batia em um ritmo absurdo. Mas por que todas essas sensações. Será que existia alguma explicação lógica para isso? Bom, a única coisa que eu sabia era que eu estava nervosa. Suas costas estavam machucadas, e algumas parte dela estavam roxas. Tadinho dele. Eu queria estar lá na hora. Só pra tentar defendê-lo. Ele não merecia tudo o que estava passando.
 – Juju, onde está os seus óculos? Você não vê bem sem eles. – perguntei notando que ele estava sem os óculos.
 – Ele quebrou. Mas tá tudo bem, eu me viro.- respondeu baixinho. Suspirei, continuando o que estava fazendo.
 – Você não vai mesmo dizer quem fez isso com você, né?
 – Não. Você não precisa saber disso. Me ver assim, já é o suficiente. – respondeu ele, no mesmo tom de antes. Baixinho.
 – Se você não quer me contar tudo bem, mas quando eu descobrir quem foi... me aguarde.- comentei , passando as mãos pelas suas costas largas, descendo e indo para bem perto de seu bumbum. Eu não sei por que, mas eu tinha uma vontade enorme de apertar aquela bundinha gostosinha dele. Ahhhh to ficando loca! Como posso falar isso, do meu amigo? Ai caramba, o que tá acontecendo comigo?
 – Viu? Eu não disse que você alem de abusar da minha bundinha, quer me ver peladinho. Deppois diz que eu tenho a mente poluída.- brincou ele, risonho.
 – Seu safado!- falei. Mas era a pura verdade. Por que a pura safada ali, era eu por querer apertar a bundinha dele. Eu preciso me controlar, antes que eu aperte, e ele diga que é inrresistível.
 [...]
 Mais um dia de tortura, ou seja escola. Com muito custo, levantei da cama quentinha e confortável. Rumei até o banheiro, fazendo minhas higiênes matinais. Logo estava pronta. Desci as escadas, vendo que minha mãe já não estava mais lá. Ela saiu mais cedo para o trabalho, mas eu iria tirar a limpo essa hitória dela ainda guardar as roupas do meu pai. Fui em direção ao carro de Ashley, e uma vez dentro dele, dirigi á caminho da casa da loira varrida que chamo de amiga. Não demorou muito e lá estava ela, parada na frente da casa, de braços cruzados. Já pronta. Caminhou até o carro, sentando ao lado do motorista catando pneus.
 – Você demorou. Pensei que eu ia ter que ficar esperando lá. As pessoas tavam admirando minha beleza, sem pagar. Sem falar que minhas unhas ainda não tão grandes.- comentou ela.
 – Ashley menos, né?- retruquei- você deveria ir ao terapeuta.
 – Por que?
 – Por que você vai passar, uma hora falando sobre você.- respondi o obviu.
 – É mesmo boa ideia, Anna. Vou marcar hoje mesmo uma consulta, no ternapeuta.- sorriu ela.
 – Ashley é terapeuta, e não ternapeuta.- corrigi.
 – Isso também.- disse balançando a cabeça.- ah tenho uma coisa pra te contar. –disse ela.
 – Fala.
 – Sabe, ontem quando o professor apresentou aquele aluno gato, o Juju fez uma coisa.- respondeu ela, me deixando ainda mais curiosa.
 – O que?- perguntei, virando em uma esquina.
 – Bom, quando eu falei pra ele, que você e o Damon lindo tavam no maior papo. Ele fecho a cara, e ficou meio chatinho. Como se tivesse com ciúmes. Mas eu não entendi o por que ele agiu assim.- respondeu com uma carinha pensativa. Parei o carro, em frente a casa do Juju.
 – Espera aqui. Agente volta logo.- falei pra ela.
 – “Agente”? Ah tá! Você e o Juju.- dizia ela para si mesma. Caminhei até que ele que esperava, sentado no batente da casa. Quando me viu sorriu. Sorri de volta, sentando ao seu lado.
 – Oi Mel.- falou ele sorridente. Sorri de volta.
 – Oi Juju. Deixa eu só dá uns ajustes, no seu rosto tá?- comentei, tirando da bolça um corretivo e uma base. Começei o meu “trabalho” espalhando o produto pelo seu rosto. Em dois minutos, ele estava novo. Nem parecia que tava com o olho roxo. Sorri, colocando o óculos que comprei ontem a noite em seu rosto. Era o mesmo modelo do antigo. Se a mãe dele, não viu ele com o rosto machucado, não iria notar a diferença. Guardei minhas coisas na bolça. Com a ajuda de um espelho, ele observou o resultado, sorrindo pra mim.
 – Nossa, você é boa com maquiagem. Ficou muito bom, nem parece que tô com o olho roxo. – sorriu agradecido. – mas eu não posso aceitar isso. Você não deveria comprar outro óculos pra mim. Eu não posso aceitar.
 – Você vai aceitar sim senhor. Agora vamo pra escola, que a Ashley tá esperando no carro, e com certeza deve tá entediada. Vamo!- conclui o puxando pelo braço, levantando.
 [...]
 
Sentei ao lado do Juju na sala. Mas tinha uma única coisa que me encomodava. Fred me olhava de um jeito estranho, e que tenho que admitir que dava medo. Eu passava bilhetinhos, com Damon e Ashley, enquanto Juju reclamava que em hora de aula, não era para ficar no “msn de papel”. Mas, um recado do Damon me chamou bastante a atenção. E a do Justin também, que esticou o pescoço pra ler. “Você aceita ir ao baile comigo, Anna Mel? Damon”  Justin me olhou curioso, e com um pouco de súplica no olhar.
 – Nocê não vai com ele, vai?- perguntou ele receoso. Engoli á seco.

A New Beginning - Capítulo 1 - O Início



Bem,deixe-me apresentar. Meu nome é Ariel Alvez Mazzeo e sou brasileira. Moro ou morava, enfim, com minha mãe e minha irmã "gemea" Alice, em Pernambuco e tenho 19 anos. Bom eu e minha irmã não somos idênticas em aparência, apenas nascemos no mesmo dia, e em modos de agir e pensar mais ainda. Por exemplo sou o tipo de garota que gosta de perigo e que não tem medo da morte. Faço coisas ilegais e muitas vezes macabras, mas não macabras pelo meu ponto de vista mas sim de outras pessoas. Eu me auto-mutilo, odeio gente falsa e não sou muito sociável. Sou um tipo de anti-social e não me apego fácil a alguem desde... Bom, essa historia vocês saberão depois. Já minha irmã, ela é um doce, é popular, divertida, amiga pra todas as horas, dedicada aos estudos e decidida em tudo que faz. Ou seja, o oposto de mim. A Senhorita Perfeição.
 Minha mãe, trabalha o dia inteiro e quase não tem tempo pra nós duas, então, dificilmente ela está em casa. Se estranharam se eu não mencionei o meu pai... Bom, ele deixou minha mãe quando ela estava gravida de 3 meses e se mudou para o Canadá com uma mulher qual eu não tenho o menor interesse de saber o nome. Mamãe nunca nos contou ao certo o porque do meu pai ter ido embora, mas eu não aceito o fato dele deixa-lá sozinha pra cuidar de um bebê, ou no nosso caso, os bebês. Apesar de não ser uma flor que se cheire, admiro muito minha mãe, ela é a única pessoa por quem eu morreria, ela é um exemplo lindo de "volta por cima" pra mim, ela faz de tudo para ficar perto de nós, e nos fazer felizes, e é por isso e outro que a amo tanto. A única pessoa que sempre poderei contar sempre e que jamais me abandona-rá.
   E essa era uma das demostrações de amor que minha mãe fez por mim agora. Ela acabou de nos colocar em um avião em direção ao Canadá para morar-mos com meu 'pai', que prefiro chamar de estranho ou Pedro. Eu sei que deve parecer meio estranho, devem pensar que ela quer se livrar de mim e da minha irmã, mas não, estamos indo para o Canadá porque eu fiz coisas 'horríveis' e fui ameaçada de morte. Sim morte. E por eu muito pedir ela me deixou levar minha melhor amiga Aline Castanho Xavier, ou apenas Aline. Ela é minha única amiga, desde os meus cinco anos quanto eu pedi a mamãe pra matar um cachorro e ela não deixou e, quando fugi de casa triste por ela não permitir, eu conheci Aline e desde então somos amigas.
Assim que descemos do avião, quando estávamos passando pelo enorme salão de desembarque, avistamos um homem que segurava um cartaz que dizia: "Ariel e Alice Alvez Mazzeo". Nos aproximamos do homem do cartaz que sorriu e falou
– Ariel e Alice Alvez Mazzeo?- disse o homem em pergunta.
– Sim. - respondemos.
– Olá sou Pedro, o pai de vocês! - sorriu enquanto nos ficamos sem reação. Então é esse o desgraçado?

A New Beginning


Sinopse
Ariel Alvez Mazzeo, filha de pais separados. Sempre rebelde, tem como melhor amiga Aline Castanho Xavier, duas garotas revoltadas que vivem no seu máximo e pretendem não adquirir sentimentos por ninguém. São frias e calculistas, inclusive Ariel, que guarda um segredo, que é o motivo ao qual a leva para a pacata cidade de Strantford, no Canadá. Lá, ela irá viver com seu pai, Pedro Mazzeo que está atualmente casado. Sua mulher, Pattie, uma doce e maravilhosa pessoa é mãe de um garoto chamado Justin, também educado, gentil e inteligente. Será que o coração da garota magoada pela separação dos pais poderia dar chances para o garoto que passa a amá-la incondicionalmente? Precisará passar por muitos obstáculos? E seu segredo? O que faria para escondê-lo?

28 de abr. de 2013

My Dear Nerd - Capítulo 7 - Um Novo Aluno

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 7 - Um Novo Aluno

POV ANNA

Bom já era outro dia. O sol insistia em me acordar. Sentei na cama, apoiando as costas na cabeçeira da cama. Nossa, vocês não sabem da última! Eu tive um sonho super estranho ontem. Sabe, tipo, eu tava na minha cama dormindo, com a Ashley roncando ao meu lado. Daí entra alguém no quarto e me dá um selinho e depois vai embora. E adivinha quem era? O Juju! Pois é! Isso foi que me deixou mais confusa. Aquilo parecia real mas, eu não tinha certeza. Então resolvi deixar quieto. Talvez fosse apenas um sonho maluco. Bem, maluco com certeza, mas, apenas um sonho. Bati no ombro da loira ao meu lado pra ver se, ela acordava e parava de roncar. Mas nada. Cheguei bem perto do seu ouvido e falei.
 – Ashley?- tentei mas nada. Ela continuava roncando.
– Ashley, acorda... Ashley!- tentei novamente mais nada.
 – ASHLEY CARAMBA ACORDA!- gritei em seu ouvido mais de nada adiantou. Respirei fundo. Há! Já sei. Tentei novamente.
 – Ashley a maquiagem acabou, e sua unha tá quebrada. - falei normal. Tomei um grande susto quando vi ela se levantar.
 – AH MEU PAIZINHO DO ESMALTE! AH!- gritou ela. E com o susto acabou virando na cama, e caindo no chão. Não consegui conter o riso. Foi super engraçado.
 – Hahahaha, você gritou e... Pluft! Caiu no chã-chã-chão! Hahahahahahahaha!- eu gargalhava descontroladamente dela. Sério foi muito engraçado. Mas parei de rir ao ouvir um chorinho baixo. Olhei pra ela, vendo que a mesma tava chorando. AI MEU GOD! Desci da cama, com rapidez ficando ao lado dela. A abraçando pelo ombro.
 – Tá tudo bem com você? Você se machucou?
 – Sim! Eu me machuquei!- revelou ela chorando enquanto fazia bico. Ai caramba, agora tô me sentindo culpada.
 – Me desculpa por favor! – falei em meio ao desespero.
 – Você quebrou a minha unha linda! Ora bolas!- reclamou ela choramingando. Ah bom ela só... PERAI UNHA? Mas que vaca filha de uma mãe e de um pai! Eu aqui morrendo de preocupação pensando que ela tinha se machucado, enquanto ela chorava por uma unha quebrada. Eu mereço!
 – Sua vaca loira filha de uma mãe e de um pai! Eu aqui morrendo de preocupação, e você chorando por causa de uma unha.- falei irritada, sentando na cama.
 – Mas quebro muitão, olha!- dizia mostranho a unha quebrada enquanto fazia bico. Até que ela tava fofinha de biquinho, mas ainda tava com raivinha dela, pelo susto que me deu.
 – Tá bom menina, deixa de tique. Unha cresce.- falei suspirando.
 – Jura?- perguntou ela ainda com o bico na cara.
 – Juro! Mas me diz uma coisa, você viu alguém entrar no quarto ontem enquanto nos dormiamos?- perguntei finalmente. Ela me olhou estranha. Levantando.
 – Entrar aqui? Ontem a noite? Se eu vi? – falava ela rápido com uma enorme interrogação na cara.
 – Sim, você viu?- continuei.
 – É claro que não né, flor! Eu tava no maior sono, sonhando com o lindo, tesão, Taylor Lautner, querida. E justo quando ele ia tocar os meus lindos e maravilhosos lábios, você me acorda. To com raivinha inha inha de você!- disse ela emburrada. E assim ela foi para o banheiro. Caramba, é acho que foi mesmo um sonho. Até mesmo por que, o Juju deve gostar de mim apenas como uma amiga. Voltei a deitar na cama, pensando, pensando e pensando.
 – Ô doida que quebrou minha unha, vai logo! As pessoas tem que admirar a minha beleza linda. A tia mãe do Juju, já me elogiou e está perguntando por você. Vai logo tomar banho!- dizia Ashley já arrumada. Levantei, levando minha bolça junto até o banheiro.
Enquanto a água, passeava com liberdade pelo meu corpo eu pensava naquele sonho. Será que era realmente um sonho. Caramba aquilo não saia da minha cabeça. Estava lá, martelando e martelando. Eu tinha vontade de perguntar ao Justin sobre isso, mas acho que ele iria rir de mim. É o mais provável a acontecer. Se bem que, eu tinha uma curiosidade absurda. É mais talvez, seja só um sonho mesmo. É pronto, é só um sonho. Sai do banho, me arrumando rápido. Não queria atrazar. Coloquei algo, me encarando no espelho. Tudo certo. Pensei saindo do banheiro.
 
[...]

 Chegamos na escola, rapidamente. Enquanto caminhavamos ouvia cochichos das garotas, que davam risadinhas.
 – Gente, vai na frente. Já encontro vocês.- falei pra Justin e Ashley, vendo eles acentirem e caminharem na frente. Já eu caminhei, até um grupo de lideres de torcida. Ela chochichavam e riam. Parei a frente delas, com a sobrancelha arqueada, e cara de má.
– O que vocês tanto cochicham, garotas?- falei chamando a atenção delas pra mim. Elas sorriram pra mim.
 – Você não tá sabendo Anna Mel?- perguntou uma das loiras.
 – Se eu soubesse, não estaria perguntando a você! Agora responde.- conclui rude.

– É que chegou um novo aluno. E ele é um gato dos olhos azuis.

– Hum... Só isso?

– E!

– Ok, era tudo o que eu queria.- falei dando de costas começando a andar. Mas senti uma mão em meu ombro. Me virei, vendo a loira me encarar.

– O que foi?

– Adorei as luses vermelhas que deu no cabelo, Anna Mel. Super estiloso. - falou ela gentiu.

– Obrigada.- sorri pra ela saindo dali.

[...]

 Mais uma aula. Inglês. Essa aula, eu fazia com Justin e Ashley. Mas o professor, separou as duplas e me deixou sozinha. Pelo menos, o Juju fez dupla com a Ashley. Assim ele não fica com alguém que odeia ele, e ela se aproveita disso, ele faz todo o trabalho e ganha ponto.

– Gente, quero informar a vocês sobre o baile que havera na escola daqui a duas semanas. As meninas deverão vir vestidas em estilo de princesas, enquanto os rapazes teram que vir formalmente e... - dizia o professor, mas fora interrompido pela diretora, que entrou na sala sorridente. Ah que saco, mas uma velha falando coisas que não me enteressa. Eu batia o lápis, freneticamente na mesa. Entediada.

– Alunos, primeiramente bom dia.- disse a velha.

– Bom dia.- responderam eles. Também entediados.

– Bom como o professor lhes dizia, havera um baile na escola, daqui a duas semanas. Mas enfim, este não é o motivo por eu estar aqui. Bom quero lhes apresentar o seu novo colega de classe. Deem as boas vindas a Damon Salvatore.- falou a velha. E logo o garoto entrou na sala. Só sei que, meu lápis foi ao chão. Ele era lindo. Era moreno, alto. E tinha os olhos azuis mais incriveis que já vi em toda minha vida. Apenas perdiam para os olhos do Juju. Esse tal de Damon tinha uma beleza exótica se é que posso chamar assim. Eu o admirava, sem acreditar no que via. Até que seu olhar finalmente parou em mim. Eu não sei o que houve. Só sei que ele ficou me olhando, e olhando. Parecia me analisar. Bom, eu acho que ele tava me olhando já que eu estava na última cadeira. Talvez porque notou meu olhar fixo nele. Mas que podia fazer? Ele era tão bonito!

– Damon, diga oi para seus colegas de classe.- a velha falou despertando ele, que balançou a cabeça. Com um sorrisinho sínico, e sobrancelha arqueada, falou:
 – Oi. - disse ele. Pude ouvir os suspiros das garotas. Fazer o que se ele era realmente bonito? Nada! Só admirar a paisagem.
 – Obrigada pelo tempo professor. Podem retomar a aula.- a velhona finalizou, saindo da sala.
 – Sr. Salvatore, pode se sentar ao lado da senhorita Montês, que está na última cadeira, e sozinha. E tem uma mecha vermelha maneira no cabelo. – falou o professor. Ah quer saber? Eu gosto desse professor. Elogiou o meu cabelo, já ganha um ponto comigo. Há. Ele logo o fez, caminhando entres as carteiras enquanto, os olhares de desejo das meninas, e ódio dos rapazes pairavam sobre ele. Antes de sentar sorriu pra mim, finalmente sentando. Olhei pra frente, onde estavam Ashley e Justin. Ele nos encarava emburrado. E depois, virou novamente para frente, voltando a anotar o que tinha escrito no quadro negro. O que foi que eu fiz?
 – Oi. Você é a “Srta. Montês” que o professor falou?- falou Damon ao meu lado. Me virei pra ele, sorrindo sem mostrar os dentes.
 – Sou sim. Já que é novo aqui, seja bem vindo.- sorri gentiu, recebendo outro sorriso em troca.
 – Pelo que vejo, é uma veterana.- analisou ele. Nota mental. Não olhar demais pra os olhos dele. Não posso babar agora.
 – Não, eu sou nova aqui também. Cheguei á alguns dias atrás.- respondi vendo ele rir.
 – Do jeito que o professor falou do seu cabelo, deu a entender que já te conhecia a muito tempo.- revelou ele.
 – Ah, ele gosta do meu cabelo. E inglês, apesar de chato, é a única matéria em que consigo tirar nota máxima.- respondi.
 – É mesmo? eu tenho alguns problemas com inglês. Será que você poderia me ajudar com isso? Sabe, eu prefiro o “jeito adolescente” de ensinar se é que me entende.- sorriu ele gentiu.
 – Claro. Quando eu tiver um tempo, eu ensino pra você.- respondi com um mero sorriso de lado. Se eu fosse dar “aquele” sorrisão, a baba ia cair né gente?
 
POV ASHLEY
 Mamãe Rosa, que homem é esse? Sério, ele não parece nem um pouco ter 16 anos. E aqueles olhos. Ai meu pai, eu quebraria minhas tão amadas unhas só pra ter ele pra mim. É um grande sacrificiu, vocês não concordão?
 – Juju?- sussurrei para o carinha fofo de óculos ao meu lado. Ele me encarou.
 – O que foi?
 – Você viu aquele gostoso do Damon, que tá sentado do lado da Anna Mel? Cara, ele é um gato!- sussurrei pra ele, que fechou ainda mais a cara.
 – Er... Eu vi. - respondeu seco. Ui. Eu ainda não saquei o que ele quer dizer. Minha mãe diz que o meu raciocinio é lento. Eu já não cocordo e vocês? Olhei pra trás, vendo o gato gostoso, sedução, tudo de bom, conversando com a Mel. E rindo ainda por cima. Ai ai, como eu queria estar no lugar dela, e ter um bonitão desses só pra mim. Será que ele gosta de loiras? U.u
 – Olha pra trás, Justin.- Falei novamente. Com a mesma rapidez que olhou pra trás, virou novamente para frente. Emburrado.
 – Você viu? Eles tão no maior papo. E ainda por cima rindo.- comentei com ele, que bufou dando atenção ao quadro e ao caderno.
– Acho que a Anna Mel gostou dele.- soltei de uma vez, vendo o Juju, me encarar. Se isso fosse um desenho animado ele soltaria fogo elas orelhas, e eu teria as minhas unhas lindas, antes de certas morenas me derrubarem da cama e as quebrarem. Hum!
 – O que? Como assim, gostou dele? Eles só estão conversando Ashley. Não fica inventando essas coisas, não. Ok?- respondeu curto e grosso.
 – Eu não tô inventando isso. Se você ´prestar atenção no jeito que ela olha pra ele, vai perceber. Alias, o jeito que ELES se olham. Tá na cara que o gato dos olhos azuis gamou nela.- comentei o obvio. Ouvindo um suspiro e um xingamento do Juju. Nossa, ele tá bravinho. Caramba, esqueci que tenho que dar um jeitinho em minhas unhas. Mamãe Rosa!

POV ANNA
 Caramba, o Damon é super engraçado. Caramba, hoje durante a aula, ele falava sobre algumas coisas de sua vida. Sério, era bem engraçado, o que rendeu algumas reclamações do professor. Tipo: “ senhorita do cabelo quase vermelho, e senhor dos olhos azuis nada de troca de informações!”. O que eu não gostei muito foi os olhares mortais que o Justin lançava pra gente. Eu não conseguia entender o por que disso. Sinceramente. Caminhamos juntos, até o refeitório onde Ashley e Justin nos esperavam na última mesa do refeitório. Tambem a mais reservada. Sorri me sentando ao lado de Justin, com Damon ao meu lado. Justin me olhou dos pés a cabeça, virando a cara.
 – Oi gente. Desculpa a demora. Esse é Damon. – falei gentiu. Logo vi a loira sentar ao lado dele, e começar a jogar conversa fora. Eu ri. Nossa ela parece uma desesperada. Olhei para o meu lado, vendo o Juju comer seu lanche calado. Que estranho.
 – Oi Justin! Tá rico né? Não fala com os pobres.- brinquei em meio a risada. Ele me olhou sério, me fazendo engolir o riso.
 – Hum... Oi. - respondeu seco. Voltando a saborear seu lanche. Nossa, o que deu nele? Ele não é assim.
 – Tá tudo bem?- perguntei tocando seu ombro, receosa. Ele tirou minha mão de seu ombro, me olhando novamente.
 – É claro que estou. Estou ótimo, não está vendo?- respondeu ironico e seco.
 – Justin tá tudo bem? Eu fiz algo de errado?- perguntei ainda confusa.
 – Por que você não pergunta para o bonitão do seu lado? Tenho certeza de que ele é bem melhor do que eu. – respondeu ele, levantando da mesa e saindo do local em seguida. Caramba, o que foi que eu fiz?

My Dear Nerd - Capítulo 6 - Primeiro Beijo

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 6 - Primeiro Beijo

POV ANNA
Descemos do carro dela, fechando a porta atrás da gente. Até que vi uma casa, simples mas muito bonita. Justin ficou ao meu lado direito, enquanto Ashley ficou do lado esquerdo.
– Essa é a sua casa, Justin?- perguntei a ele, sem tirar o olhar da fachada da casa.
– É sim. Ela é simples, mas é aconchegante. Espero que vocês gostem.- respondeu ele sorrindo. – vamos. -Disse ele. Caminhamos ao lado dele, até finalmente entrarmos na casa. Realmente era muito aconchegante, os móveis simples mais ao mesmo tempo sofisticados. As cores eram em neutras, o que deixavam o clima da casa mais acolhedor. Modestia parte, era uma linda casa.
– Ei, cadê sua mãe, Justin?- perguntei.
– Ah, ela é gerente de um restaurante famoso daqui. Ela só volta muito tarde. Ainda são três horas da tarde, ela não vai chegar nem tão cedo. Mas por que a pergunta?- retrucou ele.
– Bom eu naturalmente achei que ela estivesse aqui. Só isso.- respondi dando de ombros.
– Epa que sofá fofo!- gritou alguém. Olhei na direção do sofá, vendo a Ashley toda largada lá. Ou seja deitada, com os pés no sofá branquinho do menino. Corri até lá, tirando os pés dela dali, obrigando ela a se sentar.
– Sua doida! Vai sujar o sofá do menino!- falei, sentando ao seu lado. Jogando a bolça, no chão. Justin riu, sentando do meu lado.
– Tudo bem, deixa ela. Mas o que agente vai fazer agora?- comentou o meu nerdinho fofo. Vi Ashley sorrir marota, tirando da bolça que carregava um jogo.
– Que tal, banco imobiliário? É claro que sim. É vamos jogar banco imobiliário, eu vou ganhar sempre e ser a rainha da beleza! Rainha do caribe, bla blá blá blá blá blá blá blá. Bom eu não sei cantar o resto da musica, mas só de falar em rainha lembramos do principal. – revelou ela, sentando no tapete da sala.
– E que “principal” é esse?- perguntei de sobrancelha arqueada.´
– Eu linda e maravilhosa! Eu linda, absoluta. Eu sou Ashley... - cantarolou enquanto eu e Justin caíamos na gargalhada. Tirei da bolça um pacote de pipocas para microondas. A loira me encarou rindo.
– Obaaaa! Eu quero pipoca, pipoca, pipoca!- gritou ela. Ok, ok. Agora tava parecendo uma criança.
– Tá bem, criança.- eu ri dela.- deixa o jogo já pronto, enquanto a gente faz a pipoca.
– Legal. - respondeu ela. Eu ri, encarando Justin. Que também me encarava.
– Justin, sabe onde tem um microondas? É que é pipoca de microondas, assim não suja nada.- ri amarelo. Ele me puxou doce pela mão me conduzindo até a cozinha, que devo admitir parecia até maior que a minha.
– Pode deixar comigo.- falou ele, pegando uma tigela grande e transparente. Fui até o microondas, terei a embalagem colocando a pipoca lá dentro.
– Hum... Mel?- disse uma voz atrás de mim. Me virei, dando de cara com o Justin muito próximo de mim. Tipo, ele tava até segurando a minha cintura. Nossa, agora quem tava nervosa era eu.
– Oi. - respondi. Tinha a sensação de borboletas nos estômago, e estava suando frio. Ai caramba, o que ele vai fazer?
– Você acredita em amor a primeira vista?- continuou ele, me olhando olhos nos olhos.
– B-bom por que voc-você tá dizendo isso?- perguntei gaguejando. Ai caramba, que nervoso.
– Só me responde.- pediu ele baixinho.
– Sim e-eu acre-acredito. Por que a pergunta?- respondi nervosa, sentindo ele apertar possessivamente minha cintura, colando nossos corpos. Pus minhas mãos em seus ombros.
– O que você diria se eu dissesse que....- ele mesmo se interrompeu o que dizia, ficando com o rosto cada vez mais perto do meu.
Roçou nossos narizes, enquanto eu sentia a respiração descompassada que não estava muito diferente da minha. Foi chegando mais perto, e mais e mais. Quando ia finalmente selar nossos lábios, escuto o microondas apitar. Virei o rosto rápido saindo de seus braços um pouco atordoada. Corri até o microondas tirando a pipoca dali. Abri o saco, despejando a pipoca na tijela. Respirei fundo olhando para Justin.
– Bom... o que você ia dizer?- perguntei receosa.
– Bom... eu...
– Geeeente! Cadê vocês com a minha pipoca... - dizia Ashley aparecendo na cozinha gritando. Quando seu olhar parou na tijela pude ver seus olhinhos brilharem. Ela tirou a tijela de mim, levando a mão cheia de pipoca até a boca, mastigando as pipocas com uma carinha de quem gostou.
– Isso tá muuuito bom! To esperando lá gente, vamo logo antes que eu fique gorda de taaanto comer pipocas!- falou ela de boca cheia, saindo da cozinha.
– Hum... Bom... Vamos? - perguntei para ele. E assim seguimos para a sala.
[...]

– Ashley não vale, você tá robando!- falei emburrada. Peguei um monte de pipoca, colocando tudo de uma vez na boca. Justin riu ao meu lado.
– Eu nãããão tô robando! Apenas coloco as cartas em baixo da perna! O dinheiro tá sempre no banco, você que sempre perde!- retrucou ela rindo. Alias, Justin e Ashley estavam rindo de mim.
– Você rouba sim! Sua laaaadrona! Eu nunca mais vou jogar banco imobiliário com você. Ah gente, para de rir.- fiz bico.
– Awn que fofa!- disseram juntos, apertando cada lado diferente das minhas bochechas.
– Tá legal. Então o que agente vai fazer agora?- perguntou Justin entusiasmado.
– Eu tenho um jogo bem legal, vocês vão aaaadorar!- respondeu Ashley com os olhinhos rilhando. Ah não. Eu até já sei o que ela vai propor. Eu tenho que impedir.
– E o que é?- perguntou Justin curioso.
– Vocês pintam minhas unhas, me deixam linda e maravilhosa mais do que sou. Fazem todos os meus gostos, e...
– NÃO!- gritamos eu e Justin juntos.
– Nós não vamos mais fazer suas unhas! Você grita o tempo inteiro, e também você não vai mais me subornar, por que agora eu vim preparada e trouxe as minhas próprias batatas onduladas! Há!- gritei dando lingua. Nesse momento a porta da sala abriu e fechou. E logo vi uma mulher de estatura média, ruiva, de olhos verdes. Era muito bonita por sinal. Mas ela, por sua vez parou ao nos ver ali sentados no tapete da sala de estar.
– Justin querido, quem são essas?- perguntou ela.
– Mãe, essas são minhas amigas. A loira é a Ashley e a morena é a Anna Mel.- respondeu ele sorridente. Enquanto ele falava, podia ver os olhos dela brilharem. Ela deu um gritinho sentando ao nosso lado, abraçando agente pelo pescoço.
– Minha nossa, amigas? Amigas? Amigas? Até que enfim! Meu filho tem amigas, eu não via a hora disso acontecer. Que legal!- dizia ela contente. Cara, é impressão minha, ou ela tá falando que nem a Ashley? U.u
– Mãe! Tá me deixando vermelho!- sussurrava Justin para a mãe. Eu ri dele.
– Você está com vergonha, e eu estou me vingando de todas as suas fraldas que troquei. Hehehe- respondeu ela.
– Mãe!- continuou ele. Nós nos olhamos e caimos na gargalhada. Eu gostei da mãe do Juju. Ela é super divertida. Só espero que minha mão não escute o que ela acabou de falar, e use isso contra mim. Hehehe.
– Sejam bem vindas meninas. Podem dormir aqui se quiser. Se quiserem tomar um banho, tem um banheiro no corredor e outro no meu quarto e no do Justin. Se sintam em casa, minhas flores.- falou ela simpática.- agora licença que eu preciso hidratar os meus lindos cabelinhos.- comentou ela subindo as escadas.
– Espera! Eu sei de um produto que pode deixar o seu cabelo mais bonito.- falou a loira, correndo atrás da mãe do Juju. Nós dois rimos. Deitei no tapete, apoiando minha cabeça, nas pernas de Justin, que deu inicio aos carinhos em meus cabelos.
– Ai ai. Essa Ashley não existe. – falei para mim mesma rindo.
– Ei Mel.
– Oi?- falei o encarando de cima.
– Você me acha legal? Bonito?- perguntou ele mordendo os lábios.
– Justin, eu posso fazer uma coisa? Antes? - perguntei o encarando.
– Claro. - respondeu ele confuso. Aproximei minhas mãos de seus rosto, levantando. Ficando ajoelhada ao seu lado. Senti ele segurar minha cintura. Respirei fundo, vendo Justin fechar os olhos. Devagar, tirei seus óculos. Justin parecia um anjo, de tão lindo. Acariciei sua bochecha, vendo ele abrir os olhos e me encarar. Nossa! Como seus olhos eram lindos. Eram de uma beleza inacreditável. Eram caramelados. Tão lindos. Eu não tinha ideia da tamanha beleza que ele possuia. Realmente eu não estava errada quando disse aquelas coisas pra Ashley no refeitório. Seu nariz era afilado, e arrebitado.
Suas bochechas eram coradas naturalmente. Seus cabelos, castanhos escuros jogados para o lado. Seus belos olhos caramelados, e por fim sua boca. Que era perfeitamente desenhada, e carnuda. Justin era um deus grego e nem fazia ideia disso. Tão lindo. Tão lindo.
– Você é tão lindo, Justin.- falei baixinho ainda admirada. Pude agora ter a honrra de admirar o seu lindo sorriso. Sorriso de dentes perfeitos, e brancos. Ainda não entendo como aquela loira oxigenada da Britney não percebeu o quão lindo era Justin. Se o visse, como eu estou tendo o privilégio de ver agora, não faria tudo o que fez. Certamente se apaixonaria por ele. Nossa, como ele é lindo. Nunca imaginei que por de baixo daqueles óculos, que existia tanta beleza.
– Sério? Você acha isso de mim?- falou baixinho sorrindo largo pra mim.
– Acho sim. Você é lindo Justin. Muito lindo!- sussurrei ainda encantada. Aproximei meu rosto do seu, a fim de selar nossos lábios. Mas como nada é perfeito, quando estavamos quase nos beijando escutou um grito.
– AHHHHH! CASAL SE PEGANDO NA SALA! CASAL SE PEGANDO NA SALA! EU NÃO VOU FICAR DE VELA! NÃÃÃÃÃO!- gritava Ashley pegando sua bolça.
– PRECISO TOMAR UM BANHO! AHHHH!- ela saiu gritando da sala, com os braços pra cima. Olhei pro lado percebendo o que estava prestes a fazer. Caramba! Ele é só o meu amigo. E tenho certeza de que por mim, o único sentimento que ele teria seria o de amizade. Eu não posso me apaixonar por ele. Por que eu sempre me apego rápido as pessoas, e quando vejo não as tenho por perto. Eu não posso ter outro sentimento além de amizade por Justin. Vai que minha mãe, tenha aqueles ataques e queira se mudar de novo? Eu sou de menor, ou seja ela vai mandar em mim até eu completar 18 anos. É uma droga!
– Desculpa, é que eu...- tentava dizer ainda atordoada.
– Tudo bem. Tá tudo bem.- sorriu timido. Sai de perto dele, sentando no sofá.
– Por que você não usa lentes de contato? Você tem olhos lindos, Justin. - falei pra ele, vendo o mesmo se sentar no sofá.
– Bom, é muito caro. Sem falar que já estou acostumado com os meus óculos.- respondeu ele com meio sorriso.- hum... Mel.- falou ele.
– Oi?
– Você está com os meus óculos.- riu ele. Olhei pra minhas mãos vendo que ainda segurava os óculos. Sorri amarelo, lhe devolvendo os óculos.
[...]
– Pronto gente linda que tava se pegando no meio da sala. Estou linda né? É! É claro que estou linda, linda, linda linda!- falava a loira maluca já vestida. Ela é tapada, ou não percebeu que como tava vestida? Ou é só ela, sendo... Hum... Ela mesma? Doida como sempre?
– Nós não estávamos 'nos pegando' nada, sua doida! Aliás, como você circula na casa dos outros, de roupa de dormir?- arqueei a sobrancelha. Ashley passou as mãos pelo corpo como se quisesse, se cobrir. Sabe, como no desenho animado do Pica-Pau.
– SANTA MÃE DA BICICLETINHA! NÃO OLHA PRA MIM! AHHH!- gritou ela novamente, subindo as escadas correndo. No mesmo instante, a mãe de Justin descia as escadas e olhou estranha para a loira.
– Ela tem alguma pestana na cabeça, ou é só titica de galinha?- perguntou ela para nois dois.
– Acho que é titica de galinha. Provavelmente da galinha da rua, que o Justin tanto fala.- respondi fazendo eles rirem. Quando já estava ao nosso lado na sala, ela me respondeu.
– Ele te contou essa piada? Hahahahahaha!- gargalhava ela, com as mãos na barriga.
[...]
Sai do banheiro caminhando até o quarto. Vi a minha amiga loira, dormindo tranquilamente na cama enorme de casal. Já estava pronta, e com muito sono. Deitei ao lado dela, já que nesse quarto de hospedes, só tinha uma cama. Mas como era grande, e confortável não vi problemas. Além do mais, ela era minha amiga e garotas fazem isso sempre. E quando percebi já estava, de olhos fechados. Dormindo feito pedra.

POV JUSTIN
Percorri os corredores da casa com cuidado. Tava tudo muito escuro, provavelmente estavam todos dormindo. Com cuidado abri a porta do único quarto de hóspedes da minha casa. A única fonte de luz que se tinha, era a luz da lua. Lua cheia. E ali vi Anna Mel. Dormindo como anjo. Bem diferente de Ashley que roncava mais que tudo, e tava dormindo toda troncha. Me aproximei de Anna Mel, me ajoelhando no chão perto da cama. Acariciei sua bochecha com o dedo, delicadamente pra ela não acordar. Ela era tão linda. Aproximei meu rosto do dela, selando nossos lábios em um doce selinho.
Era tão boa a sensação dos seus lábios nos meus, por mais simples que fosse o beijo. Mas por mais simples eu nunca esqueceria o meu primeiro beijo. Já que fora tão especial. Desgrudei nossos lábios, admirando seu rosto uma última vez, saindo do quarto. Em meio a um suspiro.

OneShot: Wherever I Go

Here we are now
Everything is about to change
We face tomorrow as we say goodbye to yesterday
A chapter ending but the stories only just begun
A page is turning for everyone....

Leiam escutando essa música, ok? Hannah Montana - Wherever I Go

Lá estava ela, sentada na areia encarando o mar. O vento frio batia em seu rosto, causando arrepios em sua pele. Sua peruca balançava com a força da ventania, com certa graça. Seu rosto, era molhado por lagrimas que, teimavam descer sem dó, sem piedade. A sua dor era horrível, se sentia egoísta por deixa-lo ir para os braços de outra. Mas sabia que esse era o certo a se fazer. Não queria magoa-lo, não queria se sentir uma 'barreira' para ele e nem para ninguém. Sabia que se contasse o que havia acontecido para essa mudança repentina, para esse abandono repentino, com certeza não seria fácil. Preferia assim, sem que ele soubesse. É uma coisa sem volta, sem esperança. Não tinha solução ou cura. A única coisa que se tinha no momento era a certeza de que nada ficaria bem. Ela não teria escolhas, a não ser espera-la. Lembrou-se do dia em que o conheceu o dia em que ganhou um novo amigo. Tempos depois, um novo amor. Talvez, até o dia mais feliz de sua vida.
Andava pelas ruas sem nenhuma direção. Apenas andava tentando esquecer tudo que a atormentava. Sua vida estava complicada com apenas 11 anos descobrira que seus pais estavam em processo de separação. Era horrível saber que não mais teria uma família unida de verdade como antes. Os almoços aos domingos, piquenique na praça... Nada disso voltaria. Nunca Mais. Era por isso que chorava. Que andava quase tão rápido á ponto de quase correr. Queria de alguma forma desaparecer, e nunca mais voltar. Mas isso não era possível, não é mesmo? Infelismente não era. Logo que avistou uma praça em frete ao lago. Ela não estava vazia, haviam poucas pessoas transitando pelo local aos sorrisos. Sentou-se perto de uma arvore e lá ficou, entre choros baixos e pensamentos distantes. Um casal brincava com duas pequenas garotinhas que corriam felizes. Aquilo serviu apenas, para deixá-la ainda mais triste. Todas as lembranças vieram a tona e as lagrimas logo molharam seu rosto anjelical por mas uma vez. Apoiou sua cabeça nos joelho e logo pois-se a chorar. A vida não era justa com ela.
– Oi. - disse alguém sentando-se ao seu lado. Era uma voz baixa e aparentemente inocente.
– Vai embora, por favor. - pediu chorosa sem olha-lo.
– Por que esta chorando? Eu não gosto de ver garotas chorarem deixe-me ajudar. - respondeu ele. Ela levantou sua cabeça e o encarou ainda chorosa.
– Por que se importa? Você nem me conhece! - respondeu em meio aos prantos.
– Certo, então como se chama? - perguntou curioso. Seus olhos cor de mel espressavam curiosidade e inocência. Seus lábios rosados e perfeitamente desenhados se curvavam a espera de uma resposta.
– Por que? -  questionou ela.
– Só diga o seu nome. - continuou enquanto sorria.
– Allysa. - respondeu confusa encanrando firme os olhos do garoto a sua frente. Mas porque ele queria saber meu nome? Perguntava-se ela, em uma confusão interna.
– Oi, meu nome é Justin. Pronto, já nos conhecemos. Agora pode falar o que houve, que conto como eu beijei um peixe depois de matá-lo de fome. - falou ele, obrigando-a a cair na gargalhada. Ele era atrevido. Mas foi tudo o que precisou para sorrir novamente.

Sorriu ao lembrar-se. Desde então Alyssa e Justin viraram melhores amigos, até que um novo sentimento tomou conta dos dois. Apaixnoaram-se perdidamente. Um amor puro, sincero. O pedido de namoro, feito por Justin em uma festa, estaria na mente de ambos para sempre. Eles tinham aproximadamente quatorze anos quando aconteceu. Ally achou loucura vê-lo subir em uma das mesas e declarar-se para ela.  Suas palavras eram tão sinceras, tão espontâneas que foi impossível não vê-la sorrir. E assim beijaram-se pela primeira vez, sobe os apláusos das pessoas em volta. Fora um dia, simplesmente inesquecível. Sem dúvidas! Mas as coisas ficaram difíceis e complicadas com o passar do tempo. A vida não é justa. Tão pouco um mar de rosas. Porém aquilo era ainda pior do que qualquer outra coisa.

So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go
Wherever I go

Já tinham 16 anos de idade. Dois de namoro. Estavam muito felizes, mas do que nunca antes. Logo o pior dia de sua vida chegou, e com ele, com certeza sua vida não seria mais a mesma. Os suores noturnos, a perda de peso, dores de cabeça que dificultavam a locomoção e vómitos não relacionados coma alimentação, palidez, dor óssea mesmo sem nenhuma fratura a levaram para a pior notícia de sua vida. Foi então que Allysa soube. Ela era portadora de Cancer, e que a essa altura já não havia nada a ser feito a não ser esperar por ela. O dia de sua morte. Ela implorou para que sua amiga jamais contasse a alguém que já estava em estado terminal, e depois de muito relutar, ela assim o fez. Agora as lembranças do dia que deixou o amor de sua vida, tomou conta de sua mente, e entre muitas lágrimas Ally sentiu seu coração doer. Foi difícil. Talvez estivesse arrependida. Mas era o certo a se fazer. Era o certo.
– Como assim não dá mais? - gritou ele enquanto que lagrimas rolavam sobe seu rosto pálido. Porque ela dizia isso? Perguntava-se Justin.
– Acabou Justin, você não entende? Acabou! - rebateu em meio a um grito. Por mas que lhe partisse o coração era o certo a se fazer. Não queria vê-lo encará-la com pena. Não desejava ser um empecílio em sua vida.
– Eu não entendo, Ally. Eu te amo, você é minha vida! Não me deixa por favor, eu te amo! - ele abraçou-a fortemente contra seu corpo. Aquilo não poderia ser real. Amáva-a mais do que amava a sí. Talvez fosse uma brincadeira de mau gosto.
– Eu fiz algo errado? Por que eu não consigo entender! Não me deixe. Por favor meu amor eu te amo. – beijou-a. Com medo de que a perdesse, ele a amava realmente. Amava mais do que qualquer coisa ou alguém. Ela era a sua vida. Não poderia ficar sem ela. De jeito nenhum! Mas para seu desespero, seus lábios se afastaram e o olhar triste de Allysa dizia tudo. Aquele era o fim.
– Por favor! Não deixe as coisas mais difíceis. Pare! Por favor, pare. - afastou-se dele o mas rápido que pode.
– Você não me ama mais e isso? - perguntou.
– Sim, Justin eu te amo com todo o meu coração. Mas acho que não será bom se continuarmos. Apenas... Só siga sua vida e seja feliz. - respondeu baixo. Não sabia ele o quão difícil era dizer tudo aquilo.
- Se ainda me ama, porque quer ir embora? Eu não entendo! Eu amo você! Irá jogar fora tudo o que vivemos, sem ao menos explicar o porque?
– Se me ama de verdade deixe-me ir. E viva sua vida, faça isso por mim. Eu tenho certeza de que um dia você irá entender. E vai me agradecer por isso! - afastou-se mais andando pra traz. Era muito difícil, e doloroso deixa-lo ir. Mas era preciso.
– Não! Por favor não vai embora Ally. - tentou ele.
– Me deixe em paz! - respondeu por fim, e saiu do local, tentando ao máximo conter suas lágrimas. Já que as mesmas insistiam em cair. Ele não sabia o por que, mas sabia que era definitivo. Ele perdera o amor de sua vida.

Uma dor realmente forte atacou o coração de Allysa. Além da emocional. Sua respiração ficou mais pesada e o choro, tendia a aumentar cada vez mais, de lembrar vê-lo aos beijos com outra 2 dias após a separação.  Nossa se ele superou tão rápido significa que nunca me amou de verdade! Mas talvez fosse melhor assim. Assim, pouparia o sofrimento. Ela pensou.
Lá estavam eles. Indo a mais uma festinha escolar. A quadra estava completamente lotada, pessoas dançavam loucamente na pista de dança. Todos pareciam animados, e felizes. Ou quase. Allysa, parecia ser a única pessoa que não estava animada. Também pudera. Dois dias depois de terminar um longo relacionamento com a pessoa amada, e descobrir que era portadora de cancer, não se era uma tarefa fácil para se esquecer. Estava ali, apenas por insistência de sua amiga, Chloe. Ela era realmente uma boa amiga. Nunca a deixara na mão, principalmente agora. Era isso que Allysa valorizava em Chloe. Sua amizade fiel. Não era por acaso que Allysa e Caith eram melhores amigas. E juntas, caminharam por entre a multidão, até o bar. Suas bebidas foram rapidamente providenciadas. Mas Caith fora puxada pelo braço, por seu namorado as afastando. Allysa por sua vez não se emportou. Queria ficar sozinha. Pensar, e pensar era tudo o que fazia agora. Apenas pensar.
E com esses pensamentos fora caminhando em direção ao jardim. Talvez fosse melhor ter ficado onde estava. Aquela foi a pior cena já vista em toda a sua vida. Seu coração palpitou, fazendo-a por a mão no peito. Não era apenas uma dor emocional, mas também física. Se ele soubesse... Pensou ela. Ver o amor de sua vida, aos beijos com outra garota era a pior coisa que poderia ver. Ele beijava a loira, enquanto apertava a bunda dela, certamente com força. Nem parecia que acabara um relacionamento em apenas dois dias.
Nossa se ele superou tão rápido significa que nunca me amou de verdade! Mas talvez fosse melhor assim. Assim, pouparia o sofrimento. Pensou ela. Mas a dor era mais forte do que ela. E na tentativa fútil de sair do local, caiu no chão desmaiada.
Seu choro intensificava-se a cada vez que intensidade da dor aumentava, estava gelada e pálida, a dor em seu peito chegava a ser insuportável. Lembrar de vê-lo aos beijos com outra, sem sequer importar-se com ela era doloroso de mais.

So excited I can barely even catch my breath
We have each other to lean on for the road ahead
This happy ending is the start of all our dreams
And I know your heart is with me
So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go

Aquilo fora pior do que um milhão de facadas em seu peito. Como ele pode? Por que tudo sempre dava errado? Por que? Justo quando estava sendo feliz com o garoto que sempre amou, sua família e amigos. Tudo estava indo muito bem, até que uma doença estúpida chega e atrapalha toda uma vida. Não era justo! Ela só tinha apenas 16 anos. Era tão jovem, havia tanto a aprender, a viver. E mais uma vez, a vida lhe tirava esta oportunidade. A oportunidade de ser feliz. A cada vez mais a dor aumentada a torno de se tornar insuportável, até que ouviu algo ou alguém chama-la e parecia desesperado.
– ALLYSA ESPERA MEU AMOR, ALLYSA! - gritou alguém ficando do lado dela. Era Justin, ele parecia nervoso ou desesperado. Suas forças iam embora e seu corpo mole, caiu na areia. Ela sabia que estava chegando.

It's time to show the world we've got something to say
A song to sing out loud we'll never fade away
I know I'll miss you but we'll meet again someday
We'll never fade away...

– Pelo amor de Deus Allysa, fica comigo. O que você tá sentindo meu amor? Fala comigo por favor, não me deixa! .-ele colocou-a em seu colo como um bebe e seu rosto estava molhado, banhado em lágrimas de desespero, tristeza.
– J-J-Justin eu... - chorava ela nos braços do amado.
– Meu amor por que não me contou? A Chloe me falou, da sua doença, foi por isso que me deixou? Você sabe que você é a coisa que mais me importa no mundo? Você achou que me deixando iria amenizar a minha dor? Meu amor você é minha vida, meu mundo eu jamais te deixaria por isso meu amor! Sabe por que eu fiquei com aquela garota? Por que eu te amava tanto que eu procurava você nela, mas sabe a minha conclusão? ninguém sequer chegará aos seus pés meu amor! Ninguém terá o meu coração como você teve. Eu não vivo sem você! Mas fica comigo, não me deixe por favor! Seja forte minha linda não sou nada sem você! Nada! -disse ele ao choro acariciando o rosto de sua amada que sorriu em meio a dor. Ouvir aquelas palavras era tudo o que precisava. Era tudo o que queria ouvir, antes de morrer.
– Eu te amo Jus...-ela tentara falar. Mas uma falha tentativa. A úlitma tentativa. Seus olhos foram se fechando devagar, até estarem fechados por completo. Quando ela pendeu a cabeça para trás, Justin chorou. Agora ela fechara os olhos. Os fechara para sempre.
– Não! Fique comigo, Ally! Eu amo você! Por favor, volte para mim! - gritou entregando-se ao choro de uma vez por todas.
- Eu não vivo sem você! Por favor, volte! Eu imploro, volte por favor. Eu a amo tanto... - abraçou-a fortemente enquanto chorava desesperadamente. O seu choro poderia ser audível a quilômetros de distância. Sua dor era grande. Era definitivo. Perdera o grande amor de sua vida. Para sempre. Ele se debruçou contra o corpo franzino e sem vida de sua amada, e continuou a deixar que as lágrimas molhassem seu rosto. Banhando-o de dor, saudade, tristeza.
– Eu prometo que ninguém tomará seu lugar, meu anjo. Você vai estar para sempre no meu coração. Para sempre! Meu amor...- falava ele ainda sobe o choro descontrolado. Era oficial. A pessoa ao qual amou se foi. Se foi levando consigo seu maior tesouro. Seu coração. Ele sabia que o destino a colocou no seu caminho. E nunca esqueceria o dia que a conheceu. Pois por mas que a dor corroesse sua alma, por mas que a tristeza tomasse seu peito, seu coração e seu amor sempre seriam dela. E mesmo tendo partido, ele tinha certeza de que a teria sempre em seu coração.  Porque ela era o seu sonho. O sonho mas lindo. Ela era seu amor. Não havia outra, não havia amanhã. Seu coração era dela. Sempre foi dela. E por mas que tivesse outros relacionamentos, ela sempreteria um lugar privilégiado em seu coração. Allyssa estaria com ele. Onde quer que fosse.

So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go
So I'm moving on
Letting go
Holding on to tomorrow
I've always got the memories while I'm finding out who I'm gonna be
We might be apart but I hope you always know
You'll be with me wherever I go
Wherever I, Wherever I go

My Dear Nerd - Capítulo 5 - Brigadinha, Brigadinha

               Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - My Dear Nerd - Capítulo 5 - Brigadinha, Brigadinha, Brigadinha

POV ANNA
Bom tenho que dizer que o dia foi bem divertido. Eu, Ashley e Justin nos divertimos bastante. Sem falar que o meu nerdinho fofo tava radiante por ganhar mais uma amiga. Ashley me encheu o saco pra ir pra casa dela. E tinha que ser hoje. É mole? Pois é, não é nada fácil. Íamos eu e Justin pra casa dela. Passar o dia nos divertindo um pouco. Eu tava cansada demais pra isso, mas quem disse que ela se importou com isso?
Não, pelo contrário. Ela e Justin ficaram me enchendo o saco. Ashley cantando a musiquinha dos elefantes. Já Justin, contava sempre que podia aquela piada da galinha que atravessa a rua, só pra tirar uma com a minha cara. E, bom deu no que deu né? Bom, e aqui estou eu em minha banheira tentando relaxar, já que a minha nova amiga loira me enche o saco ligando o tempo inteiro. É, Ashley é estranha isso é fato.
Mas o que não saia da minha cabeça, é o por que de eu ter defendido aquele garoto. Certo que eu odeio, que as pessoas sejam humilhadas, mas eu nunca as defendo, por que geralmente tenho tantos problemas que, não posso ter o "luxo" de me preocupar com os problemas dos outros. Mas com aquele garoto foi diferente. Eu senti a necessidade de defendê-lo. O por que eu não sei. Mas eu sentia que ele era uma boa pessoa, eu precisava ser amiga dele. Defende-lo, e estar lá sempre que precisar. Justin merecia ser feliz, e eu ia ajudar ele com isso.
E aquela Britney, há. Ela se fizer algo com o meu nerd fofo, ela vai se ver comigo. Olha só com quem ela tá mechendo. Anna Mel Montês, a peste da minha antiga escola. Hum. Todo mundo tinha medo de mim, lá. Só porque eu derramei tinha no cabelo de uma menina, e coloquei chiclete no cabelo de uma vaca loira. Hehe, eu era du mal, eu sei disso. E a menina ficou morrendo de raiva, por que teve que raspar metade a cabeça. Mas só de um lado. Também, foi mexer comigo deu nisso. Hum! Resolvi sair de meus pensamentos. Sai da banheira, me enrolando em uma toalha. Sai do banheiro em seguida, indo até meu closet. Me secando e vestindo uma roupa qualquer  me olhando no espelho. Tudo certo. Pensei.
Ouvi a campanhinha tocar. Deve ser Ashley. Peguei o celular em cima da cama, colocando no bolso do short. Sai do quarto descendo as escadas, com calma. A campanhinha não parava de tocar, mas que coisa, eu hein. Passei pela sala, vendo minha mãe sentada no sofá, lendo uma revista qualquer.
– Mãe, vô pra sair com uma amiga. Se for demorar, eu ligo! Tchau! - falei passando direto atendendo a porta. Vendo um ser, de rosa. Ela estava sorridente, e muito arrumada. E olhando para o seu lado, vi um outro ser muito fofo, com as mãos no bolço da calça. Sorrindo pra mim, corado. Perai, corado? E eu lá sei por que ele tá vermelhinho. Só sei que ele fica muito fofo, vermelhinho. Chega dá vontade de apertar. Fechei a porta atrás de mim, parando de braços cruzados na frente dela.
– Oi gente. –falei. Cheguei perto de Justin, lhe beijando a bochecha e o abraçando em seguida. Logo fiz o mesmo com Ashley. Mas ela como é doidinha, me abraçou, deu um gritinho doido, e bateu palminhas em seguida. Ô gente loca.
– Oi Mel, cê vai com essa roupa?- perguntou ela, me girando.
– Por que? Ela tá linda assim. - revelou Justin baixinho. Mas ainda sim ouvi, e me virei para encará-lo, sorridente. O mesmo, me encarou assustado notando o que tinha falado. Ficando ainda mais vermelhinho do que estava. Awn que fofura!
– É mesmo? Acha isso mesmo de mim?- perguntei sorridente, a sua frente. Ele parecia nervoso, e com o dedo indicador arrumava os óculos constantemente.
– Hum... Er... Sim eu... Acho você linda. - revelou ele, um pouco vergonhoso. Eu gritei, o abraçando forte, fazendo ele ficar assustado ma ainda sim me abraçou de volta.
– Brigadinha, brigadinha, brigadinha!- falei enchendo suas bochechas de beijos, ouvindo a risadinha baixa dele. Mas o meu momento “um minuto de loucura” durou menos que isso, já que senti alguém me afastar dele. Até que vi, a Ashley abraçando o Justin. Se bem que aquilo não era um abraço. Já que Justin fazia careta. Ah tá. Ela tá apertando o pescoço dele.
– Brigadinha, brigadinha, brigadinha! Eu sei que sou linda! Ahhhhh sou linda! Muito linda! - gritava ela, abraçando ele com força. E quando ela finalmente soltou ele, vi Justin respirar fundo e forte.
– Você quase me matou sufocado, Ashley!- reclamava ele, respirando fundo eu ri. Ashley sorria abertamente, para ele.
– Bom, brigadinha por me chamar de linda. Afinal eu sei que sou linda! Hehehe! Cara eu AMO os meus pais! - dizia ela, fazendo pose. Nós rimos.
– Por que tanta produção? Você não disse que íamos pra sua casa?- perguntei confusa. Ela sorriu, nos puxando pela mão em direção a um carro preto parado em frente a minha casa.
– E vamos. Mais antes, vamos sair!- continuou ela sorridente. Me jogando no carro, junto com Justin. Deu a volta entrando do lado do motorista. Catando pneus.
[...]
Bom, como toda doida que se preze, Ashley encheu o meu saco valendo. Ela nos levou ao parque, nos fez ir as compras com ela e carregar todas as sacolas, e agora está nos fazendo ir pra uma praça pra comprar sorvetes.
– Oi moço, eu quero três sorvetes. Por favor.- disse ela empolgada. Revirei os olhos. Rindo é claro.
– Que sabor, jovens?- perguntou o velhinho sorridente.
– Eu quero de morango, com calda de morango e com aquelas bolinhas rosa. - falou ela sorridente. Eu ri. Que menina pra gostar de rosa. Eu hein.
– E eu, quero de napolitano, calda de chocolate, e aquelas bolinhas de chocolates coloridas. E leite moça. - respondi. (Gente, eu não sei se lá tem leite moça, mas vamos fingir que tem, tá? )
– E você Justin, o que vai querer?- perguntei pra ele. O mesmo, tateou os bolços, tirando dos mesmo uma única nota de um dólar.
– Eu vou querer um de chocolate, com leite moça.- respondeu ele, entregando a nota para o carinha. Pegamos os nossos sorvetes, pagando o carinha da barraca. Em seguida, começamos novamente a andar.
[...]
Já era outro dia. E caramba, como eu tô cansada. A doida da Ashley fez eu e Justin fazer-mos as pipocas, e assistir um filme de romance muito brega. E depois jogamos banco imobiliário. A loira vencia todas as partidas. Mas eu descobri o segredinho dela. Ela roubava, colocando as cartas em baixo da perna sem que eu e Justin percebêssemos. Puf! E ainda fiquei em terceiro depois de Justin e Ashley. E sim, eu dormi na casa dela. Minha roupa estava simples. A única coisa rosa em mim era o casaco. Já a loira, mudou um pouco o rosa ainda bem. Mas eu sabia que ela não se manteria assim por muito tempo. Fomos ao quarto em que Justin estava. Ela afobada como sempre, abriu a porta sem bater. E encontramos ele, calçando os sapatos. Sentado na cama.
– Bora povo e pova lindo! Temos que comer a refeição da beleza, ir pro carro da beleza, para ir para a escola inferno.- dizia ela batendo palmas. E com todo esse escândalo, fez claro ele nos olhar e sorrir.
– Oi meninas.- falou ele, levantando já pronto.
– Oi Juju fofura. Olha, eu vou lá embaixo, e aproveitar que a empregada tá ai pra fazer alguma coisa pra gente comer. Eu não posso estragar minhas unhas.- dizia ela, agora encarando as unhas.
– Até mesmo por que, foi eu que as fiz! Eu não vou fazer de novo, só por que você me subornou com batatas onduladas. Sua du mal.- falei rindo. Ela riu também. Bom, acho que não preciso dizer que a risada dela é escandalosa? Acho que não, né?
– Ok pessoal lindo, como eu. Vamos logo, que quanto mais rápido agente for, mais rápido voltamos.- mencionou ela. E assim saímos correndo do quarto, apostando uma corrida.
[...]
Finalmente estamos livres! Nossa, parece até que estou de férias, mas só estou alegre assim por que saímos da escola. É, e por que também não preciso ficar olhando pra cara da vaga... opa! A cara da chata da Britney, que me encarava mortalmente. E por incrível que pareça, hoje todos os alunos da escola falaram comigo. Sério, até me senti popular. E aquele garoto do corredor quando cheguei me encheu o saco de novo. Lembram dele? O gato dos olhos verdes? Pois é, ele ficou dizendo que eu era linda, que ele ficou gamadão em mim, e que me queria durante TODA a aula de Matemática. Bom, para vocês entenderem melhor, essa aula eu faço sem o Justin e a Ashley doida.
   E só tinha lugar perto dele, no final da sala. Bom, na verdade tinha uma líder de torcida sentada do lado dele, mas ele empurrou a menina só pra eu sentar perto dele. A sorte dele, foi que o professor nem percebeu e, me obrigou a sentar perto do gato de olhos verdes. E descobri que o nome dele é Frad. Ele fez questão de me seguir até o armário, e continuar jogando o charme dele. Confesso que Frad era realmente lindo, mas ele era muito convencido. Eu ODEIO pessoas assim, sabe. Acho que ele gosta de levar foras, por que os que eu dei nele, ele poderia cuspir e sair nadando.
   Sem falar que quando Justin, me viu junto com Frad ficou esquisito. Como se tivesse ficado com ciúmes. Claro, com uma amiga linda como eu que... PERA! To falando que nem a doida da Ashley. Puf! Bom, me arrumei vestindo algo um pouco mais normal vamos dizer. Preparando uma bolça, com algumas coisas como, pipoca para microondas, jogos, filmes, entre outras coisas. Só não levei esmaltes. Ah eu não ia mesmo cair na da Ashley e deixar ela me subornar com batatas onduladas.
Eu sou preparada, bem. Eu trouxe as minhas próprias batatas onduladas, salgadinhos, doces. Sabe todo esse tipo de guloseima. Dessa vez, Ashley não me suborna! Há! Coloquei também algumas roupas caso fosse passar a noite lá. Assim que coloquei a última batata na bolça, fechando o zíper escutei a campainha. Já com a bolça nos ombros, desci as escadas com um pouco de pressa. Mas assim que desci as escadas, minha mãe parou a minha frente, com as mãos na cintura.
– Onde você vai mocinha?- perguntou ela de sobrancelha arqueada. Suspirei.
– Eu vou a casa de um amigo, mãe. - falei. Ouvindo mais uma vez a campainha tocar.
– Esperai ai! - gritei de onde estava.
– Vai logo Anna Mel, minha linda beleza cansa! Lembra que você ainda vai ter que fazer minhas unhas!- gritou Ashley em resposta. Eu ri dela. “linda beleza”. Ual ela falou muito. Sentiu a ironia?
– Um amigo? E posso saber quem é? - continuou ela. Suspirei a puxando até a saída. Abri a porta, dando de cara com Ashley completamente de rosa, como sempre. Mas desta vez, eu tomei um belo susto. E ao lado dela vi Justin sorrindo sem mostrar os dentes.
– Mãe estes são Justin e Ashley meus amigos. Eu vou passar o dia na casa do Justin que é o fofo de óculos, junto com a loira emperiquitada de rosa. Satisfeita?- falei rápido de uma vez. Ela sorriu abraçando os meus amigos.
– Hum... Senhora adorei o seu cabelo. Super bem tratado e brilhoso. Que shampoo a senhora usa?- perguntou Ashley minha mãe riu, balançando os cabelos se achando toda. Ela adorava um elogio.
– Obrigada querida. Venha, eu vou mostrar a você!- respondeu minha mãe, puxando a loira pra dentro da casa entusiasmada. Eu ri, acompanhada de Justin. Me aproximei dele, ficando de frente para ele. Logo o abracei.
– Tudo bem?- perguntei, ainda abraçada a ele.
– Tudo Anna, e você?- retrucou ele.
– Ótima, brigadinha. - falei. Justin me abraçava forte. Mas é que já tinha passado uns cinco minutos, e ele continuava a me abraçar com a cabeça apoiada em meu ombro.
– Justin, já pode me soltar!- falei rindo. Assim que terminei de falar, senti ele partir o abraço um pouco envergonhado. Ou seja, MUITO vermelhinho.
– Desculpa, é que eu me empolguei.- retrucou ele, coçando a nuca, vergonhoso. Eu ri.
– Galerinha, vamos logo!- disse Ashley aparecendo do nada, nos puxando pela mão, nos jogando dentro do carro.- ah, senhora mãe da Anna Mel, adorei suas dicas! Brigadinha, minhas unhas agradecem. - gritou a loira, para minha mãe.

Aqui está mais um. Espero que tenham gostado, amores. Beijos :)

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